Sinopse: Aos 50 anos, Alice Howland é uma mulher realizada: tem um casamento feliz, os filhos crescidos e uma carreira prestigiante como professora universitária. Tudo lhe corre de feição até ao momento em que começa a esquecer palavras e a baralhar-se nas coisas mais simples do dia-a-dia. Depois de fazer alguns exames, recebe o terrível diagnóstico: encontra-se num primeiro estádio de Alzheimer, um tipo de demência que provoca uma deterioração progressiva e irreversível da memória, atenção, concentração, linguagem e pensamento. Consciente do que o futuro lhe reserva, Alice está determinada a viver um dia de cada vez e a superar cada contrariedade com a tranquilidade possível. Deste modo, vai vivendo cada momento sabendo que, em breve, a doença vai alterar totalmente a forma como percepciona o mundo – e como o mundo a percepciona a ela…
Opinião: Não é um filme arrebatador, mas acho que vale a pena, porque dá que pensar. Julianne Moore, Alice, é a personagem que prevalece quase sempre no ecrã e tem uma interpretação muito boa. Permite-nos acompanhar a evolução desta doença, o quanto muda a pessoa que sofre dela e o quão pouco depende dela que essas mudanças ocorram. É uma sensação de impotência que se apodera até mesmo do espectador, pelo desespero que a personagem demonstra, por não poder travar o processo. Ainda assim, Alice encara todo o processo com a maior naturalidade e calma. No fim, ficamos com a percepção triste de que este monstro que é o Alzheimer transforma quem dele sofre de uma forma irreconhecível e como é difícil para a pessoa e para quem a rodeia lidar com esse problema.
Sinopse: Caleb, um jovem programador na maior empresa de internet do mundo, vence um concurso para passar uma semana no refúgio de montanha de Nathan, o CEO da empresa. Quando Caleb chega ao local, descobre que terá de participar numa experiência estranha e fascinante em que deverá interagir com a primeira verdadeira inteligência artificial do mundo, incorporada no corpo de uma bonita rapariga robô.
Opinião: Apesar de ser um filme de ficção, que nos fala sobre inteligência artificial, a forma como o enredo é criado, torna-se suficientemente credível. O ricaço que cria esta tecnologia na forma de robô descreve um cenário assustador e que, certamente, já cruzou o pensamento de muita gente: o governo dá-lhe acesso a todas as câmaras, smartphones e microfones existentes no mundo para coleccionar os dados e também, parte crucial na criação da inteligência artificial, as expressões faciais e tons de voz correspondentes às conversas. O teste a que é submtido o jovem Caleb acaba por se revelar surpreendente. Quase no fim do filme, quando pensamos já entender as três personagens (o programador, o CEO e o robô) e as suas intenções... tudo muda. E tem um final assustadoramente credível e surpreendente!
Adorei estes dois filmes. São muito diferentes mas muito bons mesmo!!
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Beijinhos
O Still Alice foi um filme que me comoveu imenso! O outro ainda não conheço...
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