Estou de volta.
Primeiro, quero pedir desculpa por não ter reparado nos comentários aos posts anteriores, mas, aparentemente, pelo que percebi, porque não é só o meu, o blogger ou está com algum problema, ou fez alguma alteração sem avisar os utilizadores, já que não estamos a receber as notificações por email quando alguém comenta as publicações.
Segundo, agradecer a todas as pessoas que comentaram o meu último post, as palavras de apoio, força e esperança. Como me disseram aqui, muitas vezes o resultado do rastreio bioquímico fora de tempo dá resultados não tão fiáveis e isso foi-me logo dito, até porque as medições estavam todas boas, mas já devem imaginar como é difícil ficar descansada quando há um alerta destes, mesmo sabendo que há muitas probabilidades de não ser nada.
Por último, anunciar que, felizmente, está tudo bem com a nossa Alice. Fiz o exame na 4ª feira de manhã e na 5ª, às 16h30, o médico ligou-me a dizer que o laboratório já tinha o resultado e que estava tudo normal. Foi assim um peso enorme que nos saiu de cima e fiquei muito contente por nos ligarem tão rápido, pois julgava que ia ser uma espera um pouco mais longa.
Sobre a amniocentese em si, li algumas opiniões de mulheres que já passaram por isso e são muito diferentes, algumas dizem que dói mais tirar sangue, outras afirmam que é doloroso. Claro que tudo depende do médico que está a fazer o exame, bem como da nossa própria tolerância à dor. A minha opinião é que dói, sim. Não é comparável a tirar sangue, que é uma picada ligeira na veia, pelo menos eu não achei. Sente-se duas picadas, a primeira na barriga, que, essa sim, parece a que levamos quando fazemos análises; a segunda no útero, para poder extrair o líquido amniótico e essa, minha nossa, se doeu. Nem senti a agulha sair, só senti a entrar e o desconforto permaneceu ainda durante um bocado.
Quanto ao facto de não ter feito no primeiro trimestre, nem percebo porque é que não é procedimento standard para quem é seguida no centro de saúde fazer-se esse rastreio. Ele serve para mulheres abaixo dos 35 saberem se há necessidade ou não de fazer a amniocentese, se há probabilidade de o bebé nascer com alguma deficiência genética. Não me faz sentido que tenha que se esperar até ao nascimento para detectar uma coisa que pode ser, facilmente, vista durante a gestação. Parece que estamos noutro século...