quarta-feira, 27 de junho de 2018

Salada de batata


Há muitas receitas disto na net e com imensas variações, mas esta foi a que eu usei:

Ingredientes
- 5 batatas médias
- 1 tomate
- 2 cebolas médias
- Maionese
- 1 cenoura

Preparação
Depois de cozer as batatas, cortei-as aos cubos, bem como ao tomate e as cebolas às rodelas (se preferirem, sempre podem cortar em pedaços mais pequenos). Juntei 4 colheres de sopa de maionese e a cenoura ralada. Foi só envolver tudo e levar ao frigorífico para comer fria e fica ao vosso critério se querem comer apenas assim ou como acompanhamento de qualquer coisa.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Máquina louca

É só a minha máquina que é assustadoramente possuída quando começa a torcer a roupa? Faz um cagaçal que nem é bom. Nem pensar em tê-la ligada à noite, aposto que se ouve no prédio inteiro. Toda ela abana e salta e faz um barulhão do caraças. Não há muito que possa fazer, porque a máquina nem é minha, faz parte do que já estava na casa quando a aluguei, mas que parece louca, parece... tanto salta no canto dela encostada à varanda, que só falta ir estender a roupa sozinha. O que, já agora, não era nada mal pensado.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Movie review \\ Miss Peregrine's home for peculiar children


Sinopse: Após a estranha morte de seu avô, o jovem Jake parte com seu pai para o País de Gales. Lá ele pretende encontrar a Miss Peregrine, atendendo ao último pedido do avô, que lhe disse que "ela contará tudo". Só que, ao chegar, descobre que o local onde ela viveria é uma mansão em ruínas, que foi atingida por um míssil durante a Segunda Guerra Mundial. Ao investigar a área, Jake descobre que lá há uma fenda temporal, onde Miss Peregrine vive e protege várias crianças dotadas de poderes especiais.






Opinião: Sei que é uma adaptação cinematográfica de um livro, que não li e talvez tenha sido melhor assim, pois já me apercebi, ao ler algumas críticas, que quem o leu ficou extremamente desiludido com esta adaptação. Apesar de ser adaptado de uma história existente, não há dúvida de que é um filme de Tim Burton. É fantasioso e sombrio ao mesmo tempo, sempre muito apelativo visualmente, com interpretações espectaculares, mesmo por parte do grupo de crianças, num universo mágico. É uma história criativa e engraçada. O personagem principal podia ter um bocadinho mais de salero, mas pronto, dêem-lhe uma oportunidade, é um filme que se vê bem e, apesar de o ter visto sozinha, é bom para ver com os filhos (teens, não miúdos, que não queremos crianças traumatizadas com a ideia dos monstros!).

quarta-feira, 20 de junho de 2018

A minha biblioteca \\ O labirinto dos espíritos


Sinopse: Na Barcelona de fins dos anos de 1950, Daniel Sempere já não é aquele menino que descobriu um livro que havia de lhe mudar a vida entre os corredores do Cemitério dos Livros Esquecidos. O mistério da morte da mãe, Isabella, abriu-lhe um abismo na alma, do qual a mulher Bea e o fiel amigo Fermín tentam salvá-lo.

Quando Daniel acredita que está a um passo de resolver o enigma, uma conjura muito mais profunda e obscura do que jamais poderia imaginar planta a sua rede das entranhas do Regime. É quando aparece Alicia Gris, uma alma nascida das sombras da guerra, para os conduzir ao coração das trevas e revelar a história secreta da família… embora a um preço terrível.

O Labirinto dos Espíritos é uma história eletrizante de paixões, intrigas e aventuras. Através das suas páginas chegaremos ao grande final da saga iniciada com A Sombra do Vento, que alcança aqui toda a sua intensidade, desenhando uma grande homenagem ao mundo dos livros, à arte de narrar histórias e ao vínculo mágico entre a literatura e a vida. 


Opinião: Ofereceram-me este livro, sendo que era um dos que eu queria, mas escapou-me que fazia parte de uma saga. Só tinha lido a Sombra do Vento, tendo lido, portanto, o primeiro e o último. Terei que ler O Jogo do Anjo e O Prisioneiro do Céu entretanto! Contudo, é um livro muito bom. Aconselho-vos a lerem os outros, pois sei que há coisas que farão mais sentido por essa ordem, mas opinarei sobre cada um individualmente quando tiver lido os que me faltam. Este livro é complexo, traz-nos imensas personagens, histórias cruzadas, surpresas, cenas de terror, cenas de amor, muito mistério, é surpreendente e comovente. Nos livros deste autor, sinto que vivemos sempre os fantasmas dos personagens, é absolutamente delicioso. Partilho da opinião de várias pessoas que já leram: o último capítulo parece um pouco deslocado e seria desnecessário, mas, ainda assim, um livro muito bom!

domingo, 17 de junho de 2018

Séries \\ 13 reasons why


Sinopse: Uma caixa de sapatos é enviada para Clay por Hannah, sua amiga e paixão platónica secreta de escola. O jovem surpreende-se ao ver o remetente, pois Hannah acabara de se suicidar. Dentro da caixa, há várias cassetes, onde a jovem lista os 13 motivos que a levaram a interromper a própria vida - além de instruções para elas serem passadas entre os demais envolvidos.

Bryce Walker

Quando Hannah é gozada na escola

Clay e Hannah no baile

O encontro de Hannah e Justin

O suicídio de Hannah

Quando Jessica vai a tribunal testemunhar

Opinião: Nos últimos dias, acabei de ver a segunda temporada desta série. E que posso dizer? Deu muito que falar quando apareceu e acho que tem motivos para tal. Muita gente se insurgiu com a abordagem tão crua e explícita de temas como o suicídio e a violação. Talvez porque as pessoas, no geral, preferem ignorar que estas coisas existem, porque não querem pensar nelas. A série aborda, sobretudo, o bullying, sob as suas várias formas e esta segunda temporada mostra também a realidade do acesso fácil às armas nos EUA. A cena do suicídio de Hannah é bem chocante e deixa-nos frustrados ao longo de toda a temporada, porque em cada episódio vemos que cada uma das pessoas que contribuiu para aquele desfecho podia ter agido de forma diferente, de maneira a evitar que acabasse assim. É uma série pesada, que eu recomendo vivamente a pais, educadores e cuidadores. É urgente estarmos atentos ao que se passa com os nossos filhos e não desvalorizar o que eles sentem, como os pais têm tendência a fazer. Às vezes, acaba mal. A forma como as raparigas são tratadas nesta série é vergonhosa, mas não é apenas isso. É a pressão de pares que se faz sentir ao longo de toda a série, a lei do mais forte, o silêncio da cumplicidade nos actos mais vis contra outros seres humanos, a frieza e maldade com que se lida com o próximo e a crueldade que reina entre adolescentes. Há muito a dizer sobre esta série, mas este comentário já vai longo, pelo que só posso recomendar-vos que a vejam, pois é das melhores séries que vi nos últimos tempos.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Período de descanso

Depois de fazer a amniocentese, todas as recomendações foram no sentido de fazer repouso absoluto durante 3 dias e depois uma semana de cuidados, sem levantar pesos, sem fazer grandes esforços. Sabendo que se não seguisse estas indicações, podia não deixar fechar o furo no útero, obviamente que as segui à risca, mas devo dizer que é das coisas mais difíceis de fazer! Ficar 3 dias deitada, é um sacrifício imenso, já me doíam os ossinhos todos e já não podia com as costas, sem posição para estar. As horas arrastavam-se, parecia que o dia nunca mais passava, tinha que comer sempre na cama. É uma tortura, só vos digo! Admito que gosto muito de não fazer nada, mas calma... preciso de me mexer.

Por outro lado, a parte positiva deste descanso obrigatório foi que me actualizei em algumas coisas que andava a ver; também não havia, literalmente, mais nada que pudesse fazer! Vi uns quantos episódios da terceira temporada da Supergirl e comecei a ver a segunda temporada da 13 reasons why. Terminei a sétima e última temporada da Once Upon a Time, deixando assim mais uma série acabada. Acabei a quarta temporada da The Flash e vi as 3 temporadas da Outlander (que andava para ver há séculos, mas ainda não tinha conseguido!). Ainda vi o filme O Bebé de Bridget Jones. Portanto, sempre foi qualquer coisa de produtivo.

terça-feira, 12 de junho de 2018

A amniocentese

Estou de volta.

Primeiro, quero pedir desculpa por não ter reparado nos comentários aos posts anteriores, mas, aparentemente, pelo que percebi, porque não é só o meu, o blogger ou está com algum problema, ou fez alguma alteração sem avisar os utilizadores, já que não estamos a receber as notificações por email quando alguém comenta as publicações.

Segundo, agradecer a todas as pessoas que comentaram o meu último post, as palavras de apoio, força e esperança. Como me disseram aqui, muitas vezes o resultado do rastreio bioquímico fora de tempo dá resultados não tão fiáveis e isso foi-me logo dito, até porque as medições estavam todas boas, mas já devem imaginar como é difícil ficar descansada quando há um alerta destes, mesmo sabendo que há muitas probabilidades de não ser nada.

Por último, anunciar que, felizmente, está tudo bem com a nossa Alice. Fiz o exame na 4ª feira de manhã e na 5ª, às 16h30, o médico ligou-me a dizer que o laboratório já tinha o resultado e que estava tudo normal. Foi assim um peso enorme que nos saiu de cima e fiquei muito contente por nos ligarem tão rápido, pois julgava que ia ser uma espera um pouco mais longa.

Sobre a amniocentese em si, li algumas opiniões de mulheres que já passaram por isso e são muito diferentes, algumas dizem que dói mais tirar sangue, outras afirmam que é doloroso. Claro que tudo depende do médico que está a fazer o exame, bem como da nossa própria tolerância à dor. A minha opinião é que dói, sim. Não é comparável a tirar sangue, que é uma picada ligeira na veia, pelo menos eu não achei. Sente-se duas picadas, a primeira na barriga, que, essa sim, parece a que levamos quando fazemos análises; a segunda no útero, para poder extrair o líquido amniótico e essa, minha nossa, se doeu. Nem senti a agulha sair, só senti a entrar e o desconforto permaneceu ainda durante um bocado.

Quanto ao facto de não ter feito no primeiro trimestre, nem percebo porque é que não é procedimento standard para quem é seguida no centro de saúde fazer-se esse rastreio. Ele serve para mulheres abaixo dos 35 saberem se há necessidade ou não de fazer a amniocentese, se há probabilidade de o bebé nascer com alguma deficiência genética. Não me faz sentido que tenha que se esperar até ao nascimento para detectar uma coisa que pode ser, facilmente, vista durante a gestação. Parece que estamos noutro século...

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Mais um murro no estômago

A minha gravidez começou a ser acompanhada no centro de saúde, pela médica de família que faz o planeamento familiar e dá as consultas de saúde materna. Posteriormente, já no 2º trimestre, decidi ser também acompanhada no privado por uma obstetra. Logo aí foi-me dito que teria que fazer rastreio bioquímico do 2º trimestre, porque não tinha feito no primeiro. Quando coloquei a questão à médica de família, ela disse-me que não era procedimento standard em mulheres da minha idade (tenho 29), mas passou-me a credencial para o do 2º trimestre, seguindo as recomendações da especialista na área. Dia 30 fui buscar os resultados e estes dizem que há um risco acrescido para trissomia 21. Tenho feitas hoje 20 semanas de gestação. A obstetra encaminhou-me para uma amniocentese, que irá confirmar ou eliminar esta hipótese. Disse-nos logo que era para ser feita o mais rápido possível e que, sendo positivo, teríamos que decidir rapidamente o que fazer (nunca tinha equacionado a opção, nem sabia até quando era possível, mas parece que podemos optar por interromper a gravidez nestes casos até às 24 semanas). Já sabemos o sexo, já escolhemos o nome, já demos a notícia a toda a gente, já começámos a preparar o quarto... e agora uma notícia destas. Não quero, para já, pensar no pesadelo que vai ser se o resultado for positivo, por isso, tentarei focar-me no imediato, que é fazer a porcaria da amniocentese e fazer repouso absoluto enquanto esperamos pelos resultados. Pelo que percebi, não é uma espera muito longa (o exame está marcado para 4ª feira de manhã), mas vai parecer-me uma eternidade. Entretanto, só me apetece mesmo enfiar debaixo dos lençóis e não fazer, nem pensar em nada, enquanto não souber o que me espera...

Irei estar ausente nos próximos dias, voltarei em breve.

Refúgio

Sempre fui uma pessoa saudosista. Sempre fui muito de fotografar tudo para ter memórias físicas de todos os momentos. Mas desde que acontece...