O momento em que lhe contei sobre o meu passado
No passado, tive uma vida amorosa complicada, com relações difíceis e pessoas tóxicas, com as quais não me devia ter nunca envolvido. Mas a vida é mesmo assim, cometemos erros, fazemos más escolhas e tomamos decisões das quais nos arrependemos depois. Assim, as minhas tiveram as suas consequências, que vieram a reflectir-se mais tarde. Na altura, talvez não me tenha apercebido do quanto algumas situações me danificaram, mas, de facto, posteriormente, vim a tomar consciência de que houve coisas, sim, que me afectaram.
No início do meu namoro com o B., tínhamos muitas brincadeiras que envolviam cócegas e coisas do género. Numa dessas vezes, ele agarrou-me nos braços, por cima de mim, de forma a que eu não lhe pudesse fugir. Obviamente que foi uma brincadeira e eu, racionalmente, sabia disso. Contudo, a minha parte racional ficou para trás e o pânico instalou-se, ao sentir-me presa debaixo de uma pessoa com muito mais força do que eu e sem hipótese de sair. Foi uma coisa de segundos, porque ele viu que eu estava a ficar aflita e largou-me logo, preocupado.
Foi um momento na nossa relação em que tive que decidir contar-lhe algumas partes menos bonitas da minha vida antes de o conhecer, para que ele me pudesse compreender melhor e perceber que o problema ali não era ele; para que ele entendesse a razão daquela reacção tão despropositada durante uma brincadeira de namorados. Felizmente, ele entendeu e até teve o cuidado de não voltar a fazê-lo.
No início do meu namoro com o B., tínhamos muitas brincadeiras que envolviam cócegas e coisas do género. Numa dessas vezes, ele agarrou-me nos braços, por cima de mim, de forma a que eu não lhe pudesse fugir. Obviamente que foi uma brincadeira e eu, racionalmente, sabia disso. Contudo, a minha parte racional ficou para trás e o pânico instalou-se, ao sentir-me presa debaixo de uma pessoa com muito mais força do que eu e sem hipótese de sair. Foi uma coisa de segundos, porque ele viu que eu estava a ficar aflita e largou-me logo, preocupado.
Foi um momento na nossa relação em que tive que decidir contar-lhe algumas partes menos bonitas da minha vida antes de o conhecer, para que ele me pudesse compreender melhor e perceber que o problema ali não era ele; para que ele entendesse a razão daquela reacção tão despropositada durante uma brincadeira de namorados. Felizmente, ele entendeu e até teve o cuidado de não voltar a fazê-lo.
Passei pelo mesmo que tu no passado e fiz questão de contar tudo ao David quando ele me conheceu. Isso ajudou-me a superar as más recordações e hoje em dia é algo que já ultrapassei totalmente. Ajuda termos do nosso lado alguém que nos respeite e que nos ame.
ResponderEliminarR: No meu caso vivo num local com muitos transportes e não me posso queixar. Felizmente nenhum de nós trabalha por turnos por isso essa questão é algo que, para já, não me preocupa. Por muito que eu quisesse ter um segundo carro (até porque gosto de conduzir) é impossível para nós. Os gastos que temos já são muitos e gostamos de ter dinheiro extra para qualquer eventualidade.
Pois, contar-lhes é o melhor que fazemos, porque tens razão, é importante ter alguém assim connosco.
EliminarEm relação à tua resposta, é bem verdade. É super dispendioso ter um segundo carro! Só um já traz os gastos que traz :/