Sinopse: No sistema judicial, as ofensas sexuais são consideradas crimes especialmente odiosos. Em Nova Iorque, os detectives que investigam estes crimes hediondos são membros de um esquadrão de elite conhecido como Unidade de Vítimas Especiais. Foca-se em crimes que envolvem violação, agressões sexuais, pedofilia, bem como qualquer crime que esteja de alguma forma ligado com qualquer um destes três tópicos, como violência doméstica, rapto e abandono de uma criança.
Já muitas personagens passaram por esta série, que tem acompanhado a carreira de Olivia Benson, sendo a que permaneceu sempre. Começou como detective, parceira do Elliot Stabler e, posteriormente, do Nick Amaro; passa a sargento até escalar para tenente da esquadra, liderando a sua própria equipa, quando o capitão Cragen se reforma. Actualmente, a equipa é composta pelos detectives Fin, Amanda e Dominick.
Opinião: Gostei quando a personagem da Olivia foi promovida, já que, desde sempre, ela se envolve imenso com as vítimas, dando muito de si a cada caso. Demonstra empatia e leva-nos a pensar que todas as forças policiais que tratam casos delicados deviam ser assim.
Fin Tutuola é uma personagem que tem sido fonte de conflitos com os colegas desde o seu aparecimento na série, por ver o mundo a preto e branco, em que todos os crimes merecem igualmente prisão, independentemente das atenuantes. Contudo, ao longo do tempo, começamos a ver um Fin mais preocupado com os colegas e passamos a gostar mais da sua interacção com eles.
Amanda Rollins é uma detective ansiosa por mostrar trabalho e com algum background pessoal, enquanto viciada no jogo e vítima de violação, que a leva a chegar facilmente ao limite quando um caso lhe traz lembranças dolorosas sobre a sua própria vida. Chega a enervar-nos, mas percebemos algumas da suas atitudes quando o seu passado é revelado, incluindo aquela irmã doida da cabeça que acaba por aparecer.
Dominick Carisi é apresentado na 16ª temporada, quando integra a equipa. Começa por passar a imagem de um homem insensível e abrutalhado, mas, com o tempo, acabamos por ver que é apenas um advogado que escolheu ser polícia e que, por isso, luta, por vezes, com os métodos policiais. No fim de contas, é sensível e com um grande sentido de moral.
Gosto muito desta série, vai-nos revelando, a pouco e pouco, a história pessoal dos detectives, as suas lutas interiores e fantasmas do passado. Ao mesmo tempo, cada episódio nos traz uma história arrepiante, sobre pedofilia, violação e crimes do género, fazendo-nos pensar. É inevitável ver uma série destas e não imaginar o que seria se acontecesse connosco ou com as pessoas que nos são próximas; como é que nos apercebemos que alguém passou por isso? E como evitamos uma coisa dessas?
Adoro esta série e é com pena que já não consigo acompanhar como em anos anteriores.
ResponderEliminarO engraçado é que para mim agora a série vale mais pelo lado pessoal exatamente do Carisi e do Tutuola. :)