Como comecei este desafio numa altura aleatória e não no início do ano e porque saltei várias semanas quando não tinha disponibilidade para publicar, estou a acabar agora, em maio, numa altura do ano ainda precoce para fazer balanços. Como tal, vou basear-me no ano de 2016.
Este ano que passou foi um dos mais complicados que já tive, foi difícil. O B. esteve grande parte do ano desempregado, passámos vários meses a lutar contra os problemas monetários e estivemos diversas vezes com a corda ao pescoço. Reconheço que tenho imensa sorte por ter os pais que tenho, porque, se não fossem eles, muita coisa já tinha dado para o torto.
Como sabem, se me acompanham há tempo suficiente e se estão atentos, não estou com o pai do meu filho. Já há uns anos valentes. Não posso, porque o blog é um espaço público (nem valia a pena maçar-vos com detalhes), entrar em grandes pormenores sobre o assunto, mas 2016 foi também um ponto de viragem na nossa relação que, neste momento, está pelas ruas da amargura.
No entanto, o que me marcou mesmo mais no ano de 2016 foi a perda do meu bebé. Também falei aqui sobre isso. Engravidei em novembro de 2015 e sofri um aborto em janeiro de 2016. Foi, provavelmente, a pior coisa que me aconteceu até hoje e, definitivamente, a mais marcante. Pensei que não seria capaz de voltar a querer engravidar e, durante muito tempo, não quis. Não é uma sensação que deseje a nenhuma mulher.
E é isto. O próximo post deste desafio será o último!
2016 foi um ano péssimo para muita gente... mas cabeça erguida, que 2017 vai correr muito melhor!
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