sexta-feira, 5 de maio de 2017

A gestão do lar


Cá por casa, há uma clara divisão de tarefas. Quero dizer, a maioria das coisas é feita pelos dois: lavar a loiça, estender e apanhar a roupa, aspirar, lavar o chão, fazer as camas, levar/buscar o pequeno à escola e actividades, fazer o almoço/jantar. E isto foi ponto assente logo inicialmente, quando viemos viver juntos. Se a casa é de ambos, um não pode "ajudar" o outro, mas sim "dividir tarefas" entre os dois. No entanto, há sempre arestas a limar, o que vai acontecendo com o tempo. Ao fim de 4 anos a viver juntos, reparo que, além das que temos em comum e que já referi, há certas coisas que recaem mais sobre um de nós, enquanto o outro se encarrega mais de outras. As compras no supermercado, por exemplo, é, maioritariamente, o B. que faz. Os avios maiores, que fazemos no fim do mês, é comigo, vamos sempre os dois. Mas as idas mais frequentes para repor alguma coisa em falta (como pão, fruta, leite, manteiga, fiambre...), essas, são dele. Provavelmente, porque é ele que conduz e acaba por facilitar ser ele a ir às compras. De resto, é também quase sempre o B. que leva o lixo ao contentor, troca as lâmpadas cá de casa, limpa e lava o carro, desentope o lava-loiça, carrega coisas para o sótão (com as mudanças de estação, há sempre uma bagunça de caixas com roupa; e também, com o projecto de solidariedade, temos sempre muita coisa a circular para cima e para baixo). Mesmo na limpeza semanal que fazemos à casa (que é quando limpamos a fundo), as divisões são quase sempre distribuídas da mesma maneira: o B. costuma ficar encarregue das duas casas de banho e do quarto do pequeno e eu limpo o nosso quarto, a sala e a cozinha. Por outro lado, no que toca à gestão prática da casa, a responsável sou eu. Como sou muito organizada, tenho pastas e pastinhas com tudo separado e etiquetado: facturas do gás, luz, água e telecomunicações, contratos de trabalho, recibos de vencimento, papéis dos seguros de saúde, papéis do banco, códigos e cartas de segurança social e finanças, exames médicos, facturas, enfim. Todo um mundo de papelada que sou eu que separo. Prazos para pagamentos e gestão das contas? Sou eu. Passar a ferro também é uma tarefa minha, o B. não pega no ferro e talvez seja melhor assim, caso contrário, já vejo uma tragédia à espera de acontecer com a nossa roupa! E se querem saber horários e calendário de alguma coisa que tenhamos marcada (sejam jantares, actividades ou eventos do pequeno, festas de aniversário, consultas médicas...) é comigo também. E nos vossos lares, como é que a coisa funciona?

8 comentários:

  1. Cá em casa ele é mais responsável pelo cão, no que toca a levá-lo à rua, e eu sempre fui a responsável da limpeza das caixas de areia das gatas - excluindo agora, por causa da gravidez. :) Ele lava a louça, eu cozinho... ele põe e levanta a mesa, eu ponho roupa a lavar, penduramos os dois... sei lá, acho que distribuimos bem!

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  2. Cá por casa é mais ou menos como por aí. Ele só não gosta mesmo de lavar a loiça e baralha-se todo com a roupa para pôr na máquina por isso até prefiro que ele não faça isso! Eu também sou a responsável pela papelada e gosto de ter tudo organizado! De resto vamos dividindo e normalmente quando vemos que falta alguma coisa fazemos. Ainda hoje de manhã enquanto eu pus a roupa a lavar ele passou o swiffer pela casa toda. Agora que temos o cão mesmo aspirando continuamos a ter que passar a vassoura e o swiffer todos os dias e mais do que uma vez por dia! Nunca tive a casa tão limpa!

    Assim que decidimos ir morar juntos disse-lhe logo que não ia fazer tudo sozinha. Ao início ele encostava-se (estava habituado à casa dos papás) mas depressa o meti a mexer-se. Tive que ser drástica e deixar, por exemplo, o lixo que ele tinha na mesa de cabeceira mesmo em cima da cama do lado dele para ele ter que lhe pegar quando se fosse deitar. Aprendeu logo. Agora parece outro!

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  3. cá em casa, a divisão de tarefas calha sempre ao mesmo...com tantos anos de ajuntamento o meu chega-se à frente muitas poucas vezes...enfim...

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  4. S* parece que estão bem equilibrados ;)

    Cláudia, aqui, com a roupa, é o mesmo. Ele até sabe a quantidade de detergente e amaciador, os graus a q vai a lavar a roupa branca, escura ou cores, mas separá-la não é com ele, também prefiro fazer eu para não dar asneira :P E quanto a eles encostarem-se, não podemos deixar... acho que fizeste bem. É injusto ser só um a cuidar do que os dois sujam!

    Anita, isso é que é pior. Aqui foi logo um ponto importante que eu fiz questão de estabelecer antes de virmos viver juntos. Não gosto de me sentir empregada cá em casa.

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  5. Bela divisão! :P
    É assim mesmo!
    desculpa perguntar, mas que projecto de solidariedade? Já escreveste aqui algo? (se sim, não li, desculpa)
    Last Post: Dicas | Presentes Dia da Mãe
    Ukuhamba

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  6. Quando estava casada as coisas funcionavam mais ou menos da mesma maneira! Afora que estou em casa dos meus pais a gestão é um pouco diferente!

    Bjxxx
    Ontem é só Memória | Facebook | Instagram

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  7. 90% das tarefas são minhas, sendo que aqui ninguém passa roupa a ferro e ele pega na roupinha lavada dele e leva para casa da mãezinha para passar a ferro. Não reclamo porque estou em casa e ele a trabalhar. Mas as suas funções são despejar o lixo, arrumar a loiça que está na máquina e passear o cão à noite.

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  8. Ukuhamba, chama-se Luta Por Um sorriso e sim, já falei por aqui, mas deve ter sido antes de conheceres o blog e daí não teres visto :) o primeiro post que fiz sobre ele foi este http://fleshunderplastic.blogspot.pt/2015/03/luta-por-um-sorriso.html mas se pesquisares pela etiqueta Luta por um sorriso ou solidariedade, aparecem os vários que já fiz :)

    Teresa, pois, em casa dos pais é sempre diferente! Quando vivia com os meus, a limpeza que fazia era só ao meu quarto e do meu filho e as tarefas de casa calhavam-me apenas ocasionalmente e não todas (estender/apanhar roupa, passar a ferro, pôr ou tirar a loiça da máquina e pouco mais).

    Susana, por aqui também já calhou a um e a outro estar em casa desempregado e, aí, a coisa muda um pouco de figura, por acordo mútuo. Quando eu estava em casa, calhava-me a maior parte das tarefas e a limpeza grande semanal fazia eu. Não reclamava, mesmo por isso, se tinha mais tempo livre e ele estava a trabalhar, era lógico que fosse eu a fazer. Mais tarde, aconteceu o mesmo com ele. E a situação era igual, ele é que fazia quase tudo e não havia reclamações. Há que adaptarmo-nos à situação em que nos encontramos também.

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