Primeiro episódio da primeira temporada |
Último episódio da última temporada (com as mesmas roupas 😉) |
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Último episódio da última temporada (com as mesmas roupas 😉) |
Antes de completar os dois anos, a Alice foi encaminhada para a consulta de desenvolvimento, principalmente porque não dizia uma única palavra. Lá e após mil perguntas, o que a médica me disse foi que, não sendo taxativo, os sinais apontavam para perturbação do espectro do autismo.
O que se seguiu foi pesquisar sobre sinais que eu nem sabia que podiam alertar para isso até ir àquela consulta, falar com mães de meninos no espectro, entender o porquê de alguns comportamentos da minha filha e esperar pelo contacto da equipa de Intervenção Precoce.
Neste momento, ela está a fazer terapia ocupacional dois dias por semana, um com a terapeuta da IP e outra num centro de desenvolvimento aqui da zona. Ambas me dizem o que eu também achava, que ela não tem nada severo e que pode ser "apenas" um atraso no desenvolvimento.
Efectivamente, noto alguma evolução nela, por conta do trabalho que tem feito com as terapeutas e comigo, que vou seguindo as indicações delas. Não estou a trabalhar e se, por um lado, isso me traz dissabores, porque preciso de um ordenado ao fim do mês, por outro, pelo menos, permite-me acompanhar a minha filha. Infelizmente, não tenho folga financeira para poder abdicar da procura de emprego para me dedicar totalmente a ela, mas faço o que posso.
Entendi que ela precisa de rotinas mais restritas do que as outras crianças e que fugir dessas mesmas rotinas altera automaticamente o comportamento dela. Ao contrário do meu filho mais velho, que ia comigo para todo o lado a qualquer hora, adaptando-se relativamente bem a alterações na vida dele, ela precisa é que nós nos adaptemos totalmente a ela para uma vivência harmoniosa. Da mesma forma, não a deixo tantas vezes com os meus pais (como fazia com o Leo) e zero vezes com os meus sogros (com estes últimos, nem ela quer ficar) por todo o trabalho e dedicação que ela requer.
Tudo com ela é puxado a ferros e muito trabalhado e o que antes pensava ser só preguiça, agora entendo que pode ser um pouco mais do que isso e que tem mesmo que ser assim. O que vem naturalmente para as outras crianças, com ela tem que ser ensinado. E trabalhando a relutância dela.
Aceitei com serenidade que a minha filha não tem a mesma facilidade em certas coisas do que os outros meninos e que o desenvolvimento dela não é igual ao das outras crianças. Cada pequena conquista sua é uma grande vitória para nós, que festejamos com entusiasmo. E está tudo bem.
Há meses que não vinha ao blog. Tenho-me mantido pelo Facebook e Instagram, mas sem tempo (nem muita vontade, confesso) de vir aqui. Em dez anos de blog (feitos no mês passado), o registo sempre foi o mesmo: não fazer disto uma prioridade, publicar quando houver vontade, passar meses sem o fazer, se assim entendesse... e continua. Tentei implementar alguma regularidade, comecei rubricas... mas concluí que não funciona. Cá virei quando sentir vontade. Rubricas não terei, nem dias certos para publicar nada, mas irei continuar a partilhar sobre os temas que me interessam e a dar as minhas opiniões, apenas de forma mais aleatória. E quem me quiser continuar a ler nestes moldes será sempre bem-vindo.
Durante o tempo em que estive ausente, passei um fim de semana em Évora com a minha melhor amiga. Passei um fim de semana em Aveiro com o meu marido. Tive alguns problemas familiares. Perdi um primo num acidente de mota. Comecei a fazer a dieta dos 3 passos. Voltei a treinar. Retomei contacto com uma amiga de longa data. O meu filho passou para o 6º ano. Esteve uma vez em isolamento profiláctico e foi testado (negativo) por haver um caso na turma dele. A minha irmã também foi testada (negativo), por suspeita devido a alguns sintomas. A minha filha começou a fazer terapia ocupacional depois de nos terem dito que havia uma suspeita que apontava para perturbação do espectro do autismo. Fiz 32 anos. A Alice completou 2 anos. O Leo entrou oficialmente na adolescência. Vi muitas séries. E, resumidamente, é o que tenho para vos contar.
Para não prolongar demais um post de regresso, por hoje, é isto. Agora, vou matar saudades dos cantinhos que costumava ler, actualizar-me e, quem sabe, conhecer novos blogs. Bisous!
Sabem aquele concorrente do reality show Love On Top, o Nuno? Creio não ser novidade para ninguém, pois tem estado em todas as notícias e re...