Ok, isto são coisas que não se deviam partilhar com ninguém! É verdade. Mas aqui me exponho, com as minhas figuras tristes também, porque também fazem parte de mim. Mas há piores, acreditem! Muito piores. Este vídeo que vos vou deixar aqui é um karaoke meu e da minha melhor amiga, no aniversário dela, há 8 anos, vejam bem. Divirtam-se!
sábado, 24 de setembro de 2016
Gone girl & Paper Towns
Sinopse: Nick e Amy são um jovem casal com a vida pela frente. Recentemente mudados para o Missouri, onde ele abriu um restaurante com Margo, a irmã, eles aparentam ser o casal perfeito. Porém, no dia em que celebram cinco anos de casamento, ela desaparece sem deixar rasto. Sem qualquer explicação sobre o paradeiro da mulher, ele torna-se suspeito de crime. Sob a pressão das investigações policiais e o escrutínio da opinião pública, a relação que todos julgavam perfeita começa a mostrar as suas fraquezas. Contudo, apesar de evasivo e pouco emocional nos interrogatórios, e mesmo após a descoberta de um diário comprometedor, Nick continua a declarar-se inocente. Com a irmã firmemente a apoiá-lo, ele não se deixa intimidar pelas evidências ou pela enorme desconfiança que recai sobre si. Mas, se não foi ele o responsável pelo desaparecimento de Amy, quem terá sido?
Opinião: Adorei este filme! Tem reviravoltas supreendentes, mostra-nos o quão enganados podemos estar em relação à pessoa que está connosco, em relação a quem nos rodeia, aos nossos vizinhos e familiares. Muitas surpresas, interpretações brilhantes, mistério, muito drama. Enfim, aconselho. Ah e não tem o final de que estava à espera. É um filme que não achei nada previsível. Bom, bom!
Sinopse: Quentin Jacobsen nutre uma paixão platónica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spielgeman desde a infância. Naquela época, eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro; eram muito amigos, mas hoje ela é uma rapariga linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds da sua turma. Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança contra o seu ex namorado que a traiu com sua melhor amiga. Ele, um pouco relutante, aceita. Assim, eles partem para a madrugada de Orlando. Depois de todas as aventuras, Margo diz que tudo é como uma cidade de papel, uma cidade supostamente falsa.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada, e que ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, ele inicia uma jornada com seus melhores amigos, em busca de Margo. Porém, quando ele finalmente a encontra, percebe que ela nunca foi a rapariga, o mito, que ele pensava conhecer. Ela existia, porém ninguém a conhecia de verdade, nem ela própria. Ela era como uma cidade de papel.
Opinião: É um filme engraçado, com algumas partes de humor, leve, que se vê bem e nos ensina que nem toda a gente é aquilo que os outros pensam. Toda a ideia que o mundo tem de uma pessoa pode estar completamente errada. É sobre alguém em busca dela própria e de como a percepção que temos do nosso mundo pode estar completamente do avesso e estarmos a encará-la da perspectiva errada. É uma lição, no fundo e com um final que eu não esperava também. Gostei e aconselho. É bonitinho!
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Isso de estender roupa
Tenho uma relação irritante com as molas da roupa. Tenho que estar constantemente a comprá-las, porque elas me escorregam das mãos do segundo andar em queda livre até ao passeio lá em baixo. Sempre. Não há mola que dure muito tempo dentro do cesto nesta casa. Criaturas do demónio. Não sei como é que a roupa não segue o mesmo rumo. Essa agarro com unhas e dentes, porque, se cair, lá tenho eu que ir buscá-la às traseiras do prédio. E não costumo dar por falta da roupa na corda quando vou apanhá-la, mas acredito que talvez seja lá que vão parar os pares das meias que acabam a solo cá por casa. E tanto quanto sei, este problema das meias é comum em muitas casas. O que é que lhes acontece que uma pessoa dá a volta à casa e elas não estão em parte alguma?
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Já lá vão 20 anos!
Neste episódio do Sai de Baixo, que ando a rever no canal da Globo, os actores apresentam um cenário futurista, com roupas e cabelos muito à frente, viagens entre planetas, como se fosse daqui à cidade do lado, grandes mudanças no mundo...
Aracy Balabanian (Cassandra) e Miguel Falabella (Caco Antibes) |
Cláudia Jimenez (Edileuza) |
Luis Gustavo (Vavá) |
Marisa Orth (Magda) |
Tom Cavalcante (Ribamar) |
... e qual não é o meu espanto quando este cenário tão extremamente futurista é atribuído ao ano de 2016! E penso o quão exagerados são, também é essa a ideia. No entanto, vendo bem as coisas, cheguei à conclusão de que este programa foi exibido há 20 anos! A sério que já passou tanto tempo?! O actor Luis Gustavo já conta com 82 anos de idade. Lembro-me tão bem deste programa, estas personagens... e dou-me conta (uma vez mais) de como o tempo nos foge por entre os dedos sem nos apercebermos.
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Biscoitos de canela
Ingredientes
100 gr. de açúcar
180 gr. de margarina
1 ovo
1 pitada de sal
300 gr. farinha trigo c/ fermento
1 colher sobremesa de canela
Preparação
Bater o açúcar com a margarina e juntar o ovo, e uma pitada de sal, batendo tudo. Juntar a farinha e a canela e misturar tudo (com a batedeira custa um pouco a bater). Fazer bolinhas e achatá-las ou usar formas. Levar a cozer em forno pré-aquecido a 200ºc até ficarem cozidos (+/-10 minutos).
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Oh sorte macaca!
Spray calmante e anti-inflamatório. Ontem comecei a sentir uma dorzinha incómoda no pé esquerdo e foi piorando à medida que a noite chegava, até chegar ao ponto em que já não conseguia estar de pé. Mas não tropecei, não fiz exercício nesse dia, não saí à rua, não caí, não me recordo de dar jeito algum... de modos que pensei que estivesse apenas dorido de andar de pé pela casa a fazer coisas aqui e ali. E que hoje estaria bom. De manhã, inclusivé, já não me lembrava de tal coisa. Levantei-me, como normalmente, para me despachar para o trabalho e... txan! Ia caindo. Sim, porque me faltou a força no pé com as dores. Uma coisa fantástica. Do demónio. Enfim, agora estou assim. Não me mexo. Sofá e cama e é isto.
Dois anos depois...
Em Dezembro de 2014, fiz aqui uma publicação acerca da morte de um rapaz num centro comercial de Setúbal. Acompanhei de perto o caso, porque o pequeno era cunhado de uma prima minha. Ela adorava-o e o irmão dele idolatrava-o completamente. Esta perda foi uma punhalada naquela família. Muito foi dito, mas não havia certezas de nada, porque não houve divulgação das imagens das câmaras de vigilância. Penso que muito porque o Alegro não queria responsabilizar-se por nada, nem ver o nome do centro comercial (que acabara de abrir) associado a esta tragédia. Obviamente que era missão impossível; ainda hoje, quando lá vou e, especialmente, passo no sítio onde o acidente aconteceu, me arrepio. Imagino a dimensão daquela queda, a altura que é, como é que algo assim pode ter acontecido e o quanto aquilo custou (e continua a custar) àquela família. Uma perda destas é sempre terrível e pensar que aconteceu a poucos dias do seu aniversário e do Natal... que dor no coração.
E agora as imagens vieram a lume. Para quem quiser ver o vídeo, deixo o link aqui. Afinal, não ia com um grupo, mas apenas com um amigo. E, afinal, ele empurrou-o. Para a família do Diogo (o rapaz que morreu), este amigo sempre foi inocente. E ele nunca contou que tinha tocado no outro. No vídeo, vê-se, desde lá de cima, o amigo a dar-lhe toques no braço (ou no peito, nem percebo bem) com ele sentado no corrimão. Claro que ele não devia vir lá sentado, pois não. Mas que importa isso, na verdade, se ele já cá não está? O pobre rapaz nem teve hipóteses. Acabou por se desequilibrar e cair. A pedido da família, faço divulgação do vídeo e da notícia, porque o ministério público, dois anos depois, parece estar esquecido deste caso. Nada foi feito.
Lamento!
domingo, 18 de setembro de 2016
Séries \\ Shameless
Sinopse: A série gira em torno da família disfuncional de Frank Gallagher, um pai solteiro com seis filhos: Fiona, Lip, Ian, Debby, Carl e Liam, o único filho negro, apesar de os dois pais serem brancos. Monica é a mãe bipolar e ausente e enquanto Frank passa a maior parte do tempo bêbado, os seus filhos aprendem a tomar conta de si mesmos. (A série que vejo é a dos Estados Unidos, mas é um remake da britânica)
Fiona, depois do casamento que não se realizou |
A família atira Frank ao rio após este arruinar o casamento |
Debbie e a filha Franny |
Ian, Lip e Frank |
Carl |
Kevin e Veronica com as filhas no Alibi |
Opinião: Esta é uma série que cruza drama e comédia e que nos mostra o podre de uma família pobre e disfuncional, bem como dos seus vizinhos e amigos. É interessante conhecer a doença bipolar de perto, a incapacidade de Fiona de se relacionar com homens bons e de ter relações duradouras, a realidade crua das relações de Lip e Ian, a forma como Carl e Debbie se desenvolvem sem grande supervisão, a agorafobia, a leviandade, o sexo e as drogas. Tem humor e realça a relação familiar dos Gallagher, o seu apoio incondicional uns aos outros, fazendo tudo para se manter unidos, apesar das dificuldades. Recomendo, até porque as interpretações são todas bem conseguidas, um elenco de luxo.
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
Still Alice & Ex-machina
Sinopse: Aos 50 anos, Alice Howland é uma mulher realizada: tem um casamento feliz, os filhos crescidos e uma carreira prestigiante como professora universitária. Tudo lhe corre de feição até ao momento em que começa a esquecer palavras e a baralhar-se nas coisas mais simples do dia-a-dia. Depois de fazer alguns exames, recebe o terrível diagnóstico: encontra-se num primeiro estádio de Alzheimer, um tipo de demência que provoca uma deterioração progressiva e irreversível da memória, atenção, concentração, linguagem e pensamento. Consciente do que o futuro lhe reserva, Alice está determinada a viver um dia de cada vez e a superar cada contrariedade com a tranquilidade possível. Deste modo, vai vivendo cada momento sabendo que, em breve, a doença vai alterar totalmente a forma como percepciona o mundo – e como o mundo a percepciona a ela…
Opinião: Não é um filme arrebatador, mas acho que vale a pena, porque dá que pensar. Julianne Moore, Alice, é a personagem que prevalece quase sempre no ecrã e tem uma interpretação muito boa. Permite-nos acompanhar a evolução desta doença, o quanto muda a pessoa que sofre dela e o quão pouco depende dela que essas mudanças ocorram. É uma sensação de impotência que se apodera até mesmo do espectador, pelo desespero que a personagem demonstra, por não poder travar o processo. Ainda assim, Alice encara todo o processo com a maior naturalidade e calma. No fim, ficamos com a percepção triste de que este monstro que é o Alzheimer transforma quem dele sofre de uma forma irreconhecível e como é difícil para a pessoa e para quem a rodeia lidar com esse problema.
Sinopse: Caleb, um jovem programador na maior empresa de internet do mundo, vence um concurso para passar uma semana no refúgio de montanha de Nathan, o CEO da empresa. Quando Caleb chega ao local, descobre que terá de participar numa experiência estranha e fascinante em que deverá interagir com a primeira verdadeira inteligência artificial do mundo, incorporada no corpo de uma bonita rapariga robô.
Opinião: Apesar de ser um filme de ficção, que nos fala sobre inteligência artificial, a forma como o enredo é criado, torna-se suficientemente credível. O ricaço que cria esta tecnologia na forma de robô descreve um cenário assustador e que, certamente, já cruzou o pensamento de muita gente: o governo dá-lhe acesso a todas as câmaras, smartphones e microfones existentes no mundo para coleccionar os dados e também, parte crucial na criação da inteligência artificial, as expressões faciais e tons de voz correspondentes às conversas. O teste a que é submtido o jovem Caleb acaba por se revelar surpreendente. Quase no fim do filme, quando pensamos já entender as três personagens (o programador, o CEO e o robô) e as suas intenções... tudo muda. E tem um final assustadoramente credível e surpreendente!
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