Como expliquei na última publicação desta rubrica, eu estava numa relação quando conheci o namorido. Por isso mesmo, as coisas não avançaram logo. Começámos a falar e eu simpatizava com ele. Gostava das nossas conversas pela noite dentro, fazia-me companhia, mas apenas virtualmente, pelos motivos óbvios. Na realidade, a minha relação daquele momento, como também já referi, estava prestes a terminar e eu já me tinha arrependido de a ter começado. Porque antes de entrar nessa relação, tinha estado 3 anos solteira. Só eu e o meu filho. E tinha-me sabido bem. Era assim que eu queria estar e tinha sido um erro envolver-me com a pessoa com quem estava. Naquele momento, já o sabia e, por isso, estava cheia de certezas sobre não querer cometer o mesmo erro. Tinha a certeza que queria estar sozinha. Não me queria envolver emocionalmente com mais ninguém. E, por causa disso, aceitei sair com o mais-que-tudo, mas numa saída de amigos. De maneira que combinámos uma saída à noite com os meus amigos. Nessa noite, jantei em casa das minhas amigas gémeas (as que estavam comigo quando o conheci), arranjei-me por lá e recordo-me que elas me fizeram caracóis no cabelo enquanto eu mandava mensagens para ele. É curioso o quão bem me lembro do bar onde fomos e do comentário dele sobre a sessão de cabeleireiro ter valido a pena porque eu estava bonita. Estivemos um bocadinho nesse bar, a conversar (eu, maioritariamente, com os meus amigos, confesso, e pouco com ele). Passámos o tempo a trocar olhares e sorrisos enquanto estive com eles, mas falámos pouco. Quando saímos, decidimos ir dançar para o sítio onde eu costumava ir com as minhas amigas, onde nos tínhamos conhecido. Mas quis o destino que não fosse ainda essa a nossa noite. Assim que entrámos na discoteca, recebo uma chamada da minha mãe, muito aflita, a dizer que ela e o meu pai tinham que ir para o hospital com a minha irmã, que ela estava com um problema qualquer (que parecia grave, mas acabou por não ser, felizmente) e eu tinha que ir embora, porque eles estavam a tomar conta do meu filhote, que já dormia. Não tinha carro, pelo que tive que cravar o amigo que estava comigo para me vir trazer a casa. Despedi-me à pressa das minhas amigas e do mais-que-tudo, coitado, que lá ficou o resto da noite com o meu pessoal. Acabámos por não falar muito, não dançar, não aproveitar a saída. Ah, e perdi o dinheiro da entrada. Passámos o resto da noite a falar por SMS, mas continuávamos a nunca ter estado juntos sozinhos. Mas isso não durou muito... 😉
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A vida é mesmo engraçada. Fiquei curiosa para saber mais.
ResponderEliminarOlá, sou a Olivia, nova por estas bandas. Gostei do blogue! **
Bem-vinda, Olivia :)
ResponderEliminarOlá :)
ResponderEliminarNão resisti a comentar. Adoro histórias de amor :)