Faz hoje um ano que perdi o meu bebé. Custou imenso a passar, mas, olhando para trás, parece que foi ontem que aconteceu, de tão bem que me lembro. 2016 foi um ano turbulento para mim e há um ano estava no hospital a contorcer-me de dores para expulsar o pequeno ser que tinha parado de se desenvolver na minha barriga. A dor não passa, sabem? Continua a custar relembrar aquele cenário de horror e pensar que, neste momento, podia ter um bebé lindo com 6 meses de vida. Durante semanas, não quis falar com ninguém, ver ninguém, nem sair de casa. Entretanto, passou essa fase, fui obrigada a voltar a enfrentar o mundo e consegui. Mas, depois, veio a fase em que não podia, nem queria, estar perto de bebés, grávidas ou recém-mamãs. Não queria ouvir, nem presenciar, nenhuma conversa sobre gravidez, maternidade, ou qualquer coisa relacionada com o tópico. Quis desistir de ter mais filhos. Coloquei a hipótese de tornar essa decisão permanente e não engravidar nunca mais. Doía-me a alma sempre que passava perto de um bebé. Não é uma sensação que consiga pôr em palavras, mas que dói, dói. Agora, um ano depois, já não me sinto assim. Ultrapassei essa aversão e estou a voltar ao meu eu normal. Aquela pessoa que sempre se derreteu na presença de bebés, que só os quer pegar ao colo, dar beijos nas bochechinhas e sentir-lhes o cheiro delicioso. Continuo com muito receio, porque não posso sequer conceber a ideia de passar por tamanha atrocidade novamente, mas já começo a pensar que gostava de ter outro filho. Que não há coisa melhor neste mundo. Mas é um processo... com calma. Muita calma.
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Não deve ter sido nada fácil....a vida prega-nos partidas menos boas.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
sei bem do que falas.
ResponderEliminarvais ver que da próxima vai correr bem, tem que correr.
nao tenhas medo.
beijinhos
Não imagino como é difícil... Um grande beijinho!
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