sábado, 30 de agosto de 2014

Shattered Silence - E acerca do bullying...






Vi este filme ontem na televisão e gostei. Na FoxLife passam muitos filmes dramáticos, baseados em histórias verídicas. Este não sei se também é, mas mesmo não sendo, é uma história demasiado aproximada do que se passa na realidade, infelizmente.

A personagem principal chama-se Dina e o filme começa com ela a caminhar em direcção ao cacifo da escola (2ª foto), com toda a gente a olhar para ela e a rir-se. Quando abre o cacifo, caem uma série de preservativos no chão. Após isto, ela vai para casa e grava um vídeo no computador. Quando a mãe chega a casa, encontra-a enforcada no quarto e o filme começa, a partir daí, a contar o que se passou com esta adolescente que, seis semanas antes era popular, feliz e rainha do baile de finalistas. É a luta da mãe da Dina para deslindar aquilo por que a filha passou e qual o motivo que a levou a cometer suicídio. É, no fundo, um filme sobre a crueldade de que as pessoas são capazes. 

Não é o primeiro filme que vejo sobre bullying, este tipo de coisa toca-me sempre. Especialmente, desde que fui mãe, e agora que se aproxima o momento de o meu filho entrar para a escola, tenho um medo terrível de que este tipo de atitudes possa afectá-lo. Espero, acima de tudo, que ele nunca seja uma vítima na escola. As pessoas tendem a dizer que isso do bullying é um exagero, que as crianças são crianças e fazem maldades uns aos outros. Pois é... mas, pelo menos, hoje em dia (porque não me recordo de na minha altura ser assim tão mau), os putos são maus. O sobrinho de uma amiga minha, com seis aninhos, foi espancado por miúdos de dez. Foi internado no hospital. E tudo porque quis jogar à bola com eles. E tudo o que o menino disse à família foi "Eu só queria brincar com eles". Isto é coisa para me fazer vir as lágrimas aos olhos. Não é um exagero. Não são coisas de miúdos. É maldade pura!

2 comentários:

  1. Cada vez mais temos que ensinar os nossos filho a lidar, enfrentar, resolver os problemas sozinhos...embora estejamos sempre por trás, mas são eles que tem que enfrentar e resolveras situação...e na minha opinião esse ensinamento começa logo na escola primaria, tive essas situações com a Ana, infelizmente.
    Beijinhos

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  2. rosinha,

    eu sei. Não sei bem como fazê-lo, mas pronto... sei q o devemos fazer. No entanto, no caso do rapazinho q mencionei, o q é q ele podia fazer? E quão traumático é para uma criança ir parar ao hospital por levar uma tareia tão grande? Nem consigo imaginar...

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