segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

2018 em séries

Estas foram as séries que vi em 2018. Quem me acompanha, já deve ter lido por aqui alguma alusão a este meu vício. Umas iniciei, outras já acompanhava e algumas ainda iniciei e terminei no mesmo ano. Sobre algumas delas já falei por aqui.

1. Once upon a time - Temporada 7 ~ fim (aqui) (disponível na Netflix)
2. The Flash - Temporada 4 (aqui) (já começou a 5 na Netflix)
3. Outlander - Temporada 1, 2 e 3 (já começou a 4 no TVSeries)
4. 13 reasons why - Temporada 2 (aqui) (disponível na Neflix)
5. Supergirl - Temporada 3 (já começou a 4 na Netflix)
6. Arrow - Temporada 6 (aqui)
7. The Goldbergs - Temporada 5
8. Breaking Bad - 5 temporadas ~ fim (disponível na Netflix)
9. Unbreakable Kimmy Schmidt - Temporadas 1, 2 e 3 (esta não é uma série que me tenha cativado e só vi tantos episódios porque sou teimosa e não gosto de deixar a meio!) (disponível na Netflix)
10. Legends of tomorrow - Temporada 3
11. Young Sheldon - Temporada 1 (já começou a 2 no AXN White)
12. The Big Bang Theory - Temporada 11 (aqui) (já começou a 12 no AXN White)
13. Modern Family - Temporada 9 (aqui)
14. Law & Order SVU - Temporada 19 (aqui) (a temporada 20 estreia em janeiro na FoxLife)
15. This is us - Temporada 2 (a 3 está a meio na Fox Life)
16. Shameless - Temporada 8 (aqui) (a 9 está a meio na Fox Life)
17. Black-ish - Temporadas 1, 2, 3 e 4
18. Mom - Temporadas 4 e 5 (aqui)
19. The Gifted - Temporada 1 (aqui(a 2 está a meio na Fox)
20. American Horror Story - Temporadas 7 e 8 (aqui)
21. American Housewife - Temporadas 1 e 2
22. New girl - Temporada 6
23. Brooklyn nine-nine - Temporadas 3, 4 e 5
24. Riverdale - Temporadas 1 e 2 (já começou a 3 na Netflix)
25. Stranger things - Temporada 1 (disponível na Netflix)
26. The 100 - 5 temporadas (disponível na Netflix)
27. Quantico - Temporada 3 ~ fim (cancelada) (aqui)
28. Kevin can wait - Temporada 2 ~ fim (cancelada)
29. Orphan black - 5 temporadas ~ fim (disponível na Netflix)
30. Orange is the new black - Temporada 6 (aqui) (disponível na Netflix)
31. The Mick - Temporada 2 (aqui)
32. The Walking Dead - Temporada 8 (a 9 está a meio na Fox)
33. Supernatural - Temporada 13
34. Glitch - Temporadas 1 e 2 (disponível na Netflix)
35. The Middle - Temporada 9 ~ fim

domingo, 30 de dezembro de 2018

2018 em filmes

1. A idade do gelo: o Big Bang, review aqui
2. Don't breathe, review aqui
3. Bad moms, review aqui
4. Beauty and the beast, review aqui
5. Collateral beauty, review aqui
6. 10 Cloverfield Lane, review aqui
7. Passengers, review aqui
8. Sherlock Gnomes
9. Fantastic Beasts and where to find them
10. Serialized
11. Bridget Jones's baby
12. Miss Peregrine's Home for Peculiar Children, review aqui
13. The girl with all the gifts
14. The do-over
15. Moonlight
16. 50 shades darker
17. Asas pelos ares
18. Os Incríveis 2, review aqui
19. Life of Pi
20. Café Society
21. Me and Earl and the dying girl
22. The Tale
23. 2:22
24. The wife's traveler
25. 9/11, review aqui
26. iBoy
27. The snowman
28. Murder on the Orient Express
29. Call me by your name
30. Mad money
31. 50 Shades Freed
32. The Circle
33. Magic Mike

sábado, 29 de dezembro de 2018

Em 2018...


Entrei no novo ano em Coimbra.
Celebrei o 9º aniversário do meu filho.
Mascarei-o de Angry Bird.
Engravidei.
Deixei de fumar (outra vez).
Organizei uma festa do pijama para o Leo.
Fui ao jardim zoológico.
Perdi o meu tio.
Casei.
Fui de lua-de-mel.
Comi ovos moles em Aveiro.
Desci às grutas de Mira de Aire.
Visitei o Mosteiro da Batalha.
Comi pastel de arroz doce em Óbidos.
Passeei nos jardins do Palácio da Pena.
Perdi-me no encanto dos recantos da Quinta da Regaleira.
Voltei ao jardim do Passeio Alegre, na Foz do Douro.
Percorri os jardins do Palácio de Cristal.
Comprei coisinhas boas no Mercado do Bolhão.
Fui ao Museu das Descobertas, no Porto.
Soube que ia ser mãe de uma menina.
Fiz uma amniocentese.
Passei uma semana em Monte Gordo.
Passei um fim-de-semana em Coimbra.
Decorei o quarto da Alice.
Lavei muitas roupinhas de bebé.
Comprei uns cortinados opacos para a sala.
Pintei o quarto dos meus filhos.
Adicionei várias decorações à casa.
Li 14 livros.
Vi a novela A Herdeira.
Aderi à Netflix.
Vi 34 filmes.
Nasceu a Alice.
Vi chegarem ao fim 6 séries.
No último dia do ano irei comemorar 7 anos de relação com o B.

E esta é a minha milésima publicação no blog!

Tenho muita pena que o meu tio não tenha conhecido a minha bebé e de nem sequer ter tido oportunidade de lhe contar que estava grávida. E perdê-lo foi, definitivamente, o pior do meu ano. Mas não posso dizer que não me aconteceu muita coisa boa em 2018 e é nisso que me devo focar. Que 2019 seja melhor ainda!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

2 meses de Alice


A minha batatinha completou 2 meses no dia de Natal. Tem neste momento 5,250kg e 59,5cm. Cresceu 10cm desde que nasceu! Está enorme e pesada, bem se nota nos nossos braços. E na roupa, que já foi uma série dela encostada à box. Continua de sonos trocados (estou a adoraaaar essa parte!) e está mais comilona. Descobriu que tem mãos e é a maior graça, até entorta os olhos a olhar para elas. Ela tem sido muito avessa às chuchas, pelo que experimentámos agora uma terceira e parece ser a que ela prefere. Contudo, não é a sua coisa favorita e continua a preferir enfiar a mão toda dentro da boca até se agoniar, feita brutinha.😂 Já toma atenção aos sons e imagens da TV e acha muita piada ao mobile da cama a dar música e a rodar por cima dela. Já tivemos que deixar de lhe dar banho na banheira do fraldário e passar para outra um pouco maior; e arranjámos uma rede para ela estar deitada enquanto lhe dou banho, o que as minhas costas muito agradecem!




quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Movie review \\ Passengers


Sinopse: Cinco mil pessoas estão a bordo da luxuosa nave Avalon, em uma viagem de 120 anos até o planeta Homestead II. Três décadas após o lançamento da missão, o mecânico Jim Preston desperta e descobre que seu módulo espacial sofreu uma grave falha. Como não é possível consertar e voltar ao repouso, o homem explora todos os locais da Avalon. Um ano mais tarde, a escritora Aurora também desperta. Além de iniciar uma amizade com Jim, ambos percebem que os sistemas começam a apresentar falhas notórias, que podem comprometer toda a viagem.






Opinião: O cruzamento entre ficção científica e romance resultou bem neste filme. Gostei do desempenho de ambos os actores e conseguiu prender-me sempre à história, apesar de se resumir a dois personagens. Vá, três, porque temos o andróide Arthur (personagem muito bem conseguida, a que nos traz o bom humor deste filme). Faz-nos pensar que decisão iríamos nós tomar no lugar de Jim. Viver uma vida inteira sozinho na nave? Acordar uma pessoa para viver essa vida connosco? O final fez-me concluir que apostaria na segunda opção, tal como o Jim.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Friends VS How I Met Your Mother

Friends foi uma série que passou na TV ao longo de 10 temporadas, entre 1994 e 2004. A Fox foi repescar a série, que começou a passar há dias na Fox Comedy. How I Met Your Mother durou 9 temporadas, entre 2005 e 2014 e ainda passa, constante e repetidamente, também na Fox Comedy. 

É engraçado rever uma série dos anos 90 e relembrar as roupas que se usavam na altura (algumas a voltar a ser moda agora), os telefones enormes, a facilidade com que ainda se fumava em tantos espaços interiores e até mesmo as referências de cultura popular daqueles anos, tudo nos transporta para lá.

A maior diferença entre as duas acho que é mesmo a época em que os personagens vivem, porque, de resto, encontro-lhes muitos pontos comuns. Ambas contam as peripécias de um grupo de amigos nova-iorquinos e as suas relações amorosas e familiares.

Ambos os grupos têm um ponto de encontro do mesmo género, o bar McLaren's em HIMYM e o café Central Perk em Friends, sendo que nas duas séries uma parte do grupo vive junto ao local onde se encontram para conviver.


Nas duas séries, um dos membros do grupo de amigos desconhece a identidade do seu pai durante algum tempo, Phoebe em Friends, Barney em How I Met Your Mother.


Em HIMYM, Barney é a personagem que tem um emprego que nenhum dos amigos (nem nós, telespectadores) sabe em que consiste. Em Friends, Chandler é a personagem que trabalha ninguém sabe muito bem no quê.


O grupo de Friends tem um solteirão e mulherengo inveterado entre eles, que é Joey. HIMYM traz-nos Barney, uma versão um pouco pior de Joey, mais traiçoeiro e aldrabão para com as mulheres. 


Tanto um como o outro celebram o casamento de um casal amigo. Curiosamente, Barney odeia Gary Blauman por ter comido as suas batatas fritas e Joey odeia Sarah pelo mesmo motivo!


Em Friends, Ross é o romântico incurável, devotado à noção de casamento e que se apaixona pela rapariga nova que chega ao grupo. Em HIMYM, essa personagem é Ted. E os dois se tornam professores universitários. Ambos os relacionamentos se arrastam ao longo das temporadas até ao final das respectivas séries, tendo ambos começado na 2ª temporada e acabando por ficar Ross com Rachel e Ted com Robin, as mulheres por quem se apaixonam no início da história. Têm ainda em comum terem namorado com uma mulher que veio a revelar-se lésbica (Cindy para Ted e Carol para Ross). Também é uma característica dos dois corrigirem a gramática de toda a gente e tanto um como o outro adoptam alcunhas que nenhum dos amigos aceita: T-Mose para Ted e Ross-a-Tron para Ross.


Tanto numa série como noutra, em determinada altura, o mulherengo de serviço mantém uma relação com essa mulher que termina a série com o romântico incurável: Joey com Rachel em Friends e Barney com Robin em HIMYM.


Ross e Rachel têm um bebé juntos em Friends, bem como Lily e Marshall em HIMYM e nenhum dos casais quis saber o sexo da criança antes do final da gravidez.


O truque de usar crianças para engatar mulheres já foi bastante usado na ficção de Hollywood e estas séries não foram excepção. Chandler e Joey fizeram-no em Friends e, anos depois, Barney e Ted fizeram o mesmo em HIMYM.


Quando dois membros do grupo se tornam um casal, tentam escondê-lo dos amigos. Aconteceu com Monica e Chandler em Friends e depois com Barney e Robin em How I Met Your Mother.


Marshall é a personagem em How I Met Your Mother que nunca fica bem nas fotos. O mesmo acontece com Chandler na série Friends.


Também é Marshall que partilha uma característica com uma personagem feminina de Friends, Phoebe. São os responsáveis do grupo por criar músicas (lá criativos são eles!).


Infertilidade. Também é tema nas duas. Em Friends, é Monica quem não pode ter filhos; em HIMYM, é Robin que é infértil.


Ficar na cidade por amor. Ted está para se mudar para Chicago no final da série e muda os planos por Tracy (a mãe dos seus filhos). Rachel faz o mesmo ao desistir de ir para Paris por Ross.


Nas duas séries, existe uma cena amorosa em que os protagonistas apresentam semelhanças com os seus progenitores. Em Friends, são Ross e Rachel que interpretam essa cena, em HIMYM são Lily e Marshall/Barney e Nora.


Em Friends, Ross namorou com uma personagem chamada Emily, que exige que ele deixe de se dar com Rachel. Quem acompanhou HIMYM vai reconhecer esta cena no relacionamento de Victoria com Ted, quando ela pede que ele deixe de ver Robin.


Casais com as mesmas iniciais entre si. Ross e Rachel eram RG - Ross Geller e Rachel Green - e Ted e Tracy TM - Ted Mosby e Tracy McConnell.

É ainda curioso que haja actrizes que entraram nas duas sérias. Christina Pickles interpretou o papel de mãe de Monica e Ross em Friends e, posteriormente, de avó de Lily em HIMYM. 


Cristine Rose foi mãe de Ted em HIMYM e de Mike (segundo marido de Phoebe) em Friends. 


Maggie Wheeler foi namorada da personagem de Chandler em Friends (Janice) e a agente imobiliária que mostrou a casa a Lily e Marshall (Margaret). 


Finalmente, Anne Dudek foi Natalie, namorada de Ted, em HIMYM e Precious em Friends, namorada de Mike. Facto curioso: a personagem de Anne Dudek é deixada pelo namorado no dia do seu aniversário em ambas as séries!

domingo, 23 de dezembro de 2018

Falta de civismo

Há pouco vi uma publicação no facebook de uma pessoa indignada com o facto de muita gente não levantar os tabuleiros na zona de restauração dos shoppings. Salientou o facto de existirem ilhas nessas zonas para colocar os tabuleiros e despejar o lixo e afirmou que os funcionários que por ali andam é para garantir que tudo continue organizado, passar um pano nas mesas para limpar e ir à copa despejar e limpar as ilhas. Chocou-me, apesar de saber que há gente mal formada em todo o lado e não é pouca, a quantidade de pessoas a discordar e a fazer comentários idiotas como "Se quisesse arrumar loiça, comia em casa"... Really? Pessoas a fazer comparações com um qualquer restaurante, quando o conceito nem é o mesmo. Num restaurante, não têm tabuleiros, por norma... e os empregados vão anotar os pedidos à mesa, bem como recolher a loiça. Não podem comparar o que não é comparável. Pior e mais triste, muitos comentários a dizer que não levantam porque estariam a tirar o emprego aos funcionários que lá estão. São, com certeza, as mesmas pessoas que mandam lixo para o chão para dar trabalho a quem limpa as ruas. Por essa ordem de ideias, meus amigos, talvez um murro nas trombas que vos partisse um dentinho ou outro não fosse má ideia de todo, sabem... para dar trabalho aos dentistas.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Crendices

Isto de ter filhos é das melhores coisas para ouvir todo o tipo de superstições. A minha filha, durante o sono, ri-se muito e revira os olhos, mas, segundo sei, é um comportamento comum à maioria dos bebés. E as pessoas adoram dizer-me que ela está com a lua. Mas o que é isso de ter lua, senhores? Não se pode andar com o bebé ao luar, a roupa não pode ficar estendida durante a noite... porque a criança não dorme, ou não come, ou fica rabugenta, ou adoece, ou diabo a quatro. Francamente... Até descobri que existe uma oração para oferecer o bebé à lua. Muito bom! 😂

Eu sou muito céptica por natureza. E acho um bocadinho ridículo a ideia de que a roupa a secar sob o luar possa influenciar o bebé que a vai vestir. Não faz sentido nenhum, parece-me totalmente absurdo e custa-me perceber como é que pessoas que eu até vejo como esclarecidas e inteligentes acreditam neste monte de tretas. 

Contudo, são crenças, não se explicam de facto e eu evito dar a minha opinião sobre isto quando não é solicitada (excepto aqui, porque é para isso mesmo que serve um blog pessoal!), mas, por favor, não me tentem convencer a acreditar nessas histórias da carochinha. E, sobretudo, não me venham "ralhar" porque estou a fazer algo que vai contra esses mitos em que acreditam, porque aí é que está o caldo entornado. Era o que faltava...

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Movie review \\ 10 Cloverfield Lane


Sinopse: Após sofrer um acidente de carro, Michelle acorda num quarto trancado e que possui apenas um colchão no chão. Desesperada, ela logo recebe a visita de Howard, um senhor muito intenso e ameaçador, que a informa que o mundo como conhece não existe mais e que eles estão seguros dentro do seu bunker. A rapariga, embora sempre desconfortável, vai aceitando a ideia e lá conta com a companhia de Emmett, um outro homem que também foi ajudado por Howard. 






Opinião: John Goodman é Howard e é a personagem mais intensa do filme, muito bem interpretado, na minha opinião. Não conseguimos perceber muito bem quais as suas intenções e até que ponto é bom ou mau. E parece que é isso que também pensa Michelle, a rapariga resgatada por ele. É um filme que nos mantém em suspense e que me fez gostar do desenvolvimento até ao momento em que ela sai do bunker. O que encontra no exterior parece transformar a história num filme totalmente diferente, é um final um bocado estranho, surreal e deslocado do resto.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

O Meu Conto de Fadas #20

O pedido de casamento

Apesar de só termos casado este ano, o pedido já foi feito em 2013. Sim, estivemos noivos durante 5 anos! 


O B. escolheu o dia do meu 25º aniversário para me pedir em casamento. Esteve a noite toda nervoso e eu andei o tempo todo a tentar perceber o que se passava com ele, sem sucesso. Depois percebi! Organizei um jantar em casa dos meus pais, cerca de 20 pessoas, e logo depois de me cantarem os parabéns, começou a tocar uma música especial para nós (estava combinado com a minha irmã e os meus pais), ele ajoelhou-se, sacou do anel e perguntou "Queres casar comigo?".


Um anel simples, que eu adorei e que usei até meio da gravidez da Alice. Tive que deixar de usar, com muita pena minha, porque os dedos incharam, mas continua a ser um anel muito especial!

sábado, 15 de dezembro de 2018

Violência doméstica


Há dias, vi este vídeo no facebook e tocou-me. Achei comovente a forma como o rapaz é carinhoso com ela antes e depois da actuação. E a performance de ambos é perfeita. Conta uma história e eles são bastante expressivos e talentosos. Não consigo ficar indiferente a qualquer tipo de injustiça e a violência doméstica inclui-se nesse leque. Não consigo conceber que alguém trate tão mal, muitas vezes com um final trágico para a pessoa agredida, a pessoa com quem partilha a vida. Não existe motivo nenhum que possa justificar a agressão.

Sei que a generalidade das pessoas tem tendência a julgar as mulheres agredidas por não deixarem o parceiro. Não entendem como é possível que aceitem continuar numa relação assim, onde são saco de pancada, onde não são respeitadas, nem amadas. Mas como alguém que já esteve numa relação tóxica, digo-vos que tentem ter um pouco mais de compaixão. Não é fácil. Devia ser! Contudo, quando a pessoa agredida depende financeiramente do agressor, por exemplo, é extremamente complicado sair. Claro que nada paga a saúde e a felicidade. Mas não podemos pensar que é fácil. E há o factor medo. Nem todas as mulheres têm coragem para enfrentar quem lhes faz mal. Sabendo que as podem matar. Que podem descarregar nos filhos. Que as podem seguir para todo o lado, roubando-lhes toda a liberdade. Que lhes podem ir fazer uma cena no local de trabalho. Que podem ser o parceiro perfeito à frente de toda a gente e levar todos a crer que a vítima é doida e deitando por terra todas as possibilidades de acreditarem nela, se um dia decidir contar a alguém.

Não julguem. Ajudem.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

E este Natal?

Nesta altura, costumo organizar a iniciativa Madrinhas e Padrinhos de Natal da Luta Por Um Sorriso. Também costumo fazer cabazes de Natal para as famílias que ajudamos. Porém, este ano, com o nascimento da Alice, não consegui dedicar-me a nada disso. Comecei a recolher itens para os cabazes há dois dias e espero conseguir o máximo de coisas, mas de resto, tudo parado.

Também é habitual começar a comprar as prendas cedo, ali algures no verão, ou mesmo mais cedo, se vir algo que me agrade para oferecer. Mas com a gravidez, andei ocupada em consultas, exames e em organizar tudo para a chegada da bebé. Além disso, a determinado ponto, já não estava capaz de fazer, nem pensar em nada, com todos os calores que me acompanharam até ao fim, as dores cada vez mais insuportáveis, a falta de posição para dormir e todos os desconfortos inerentes à gravidez.

Felizmente, já consegui comprar quase todas as prendas, só me faltam três. Consegui decorar a casa na altura certa e já me organizei para os almoços e jantares de natal com a família. À medida que vai crescendo, começa a ser demasiada gente para conciliar e não é fácil. Quando era miúda, jantávamos na véspera com a família do meu pai e almoçávamos no dia 25 com a da minha mãe. Entretanto tive o meu filho. Que também passa esta época com o pai, pelo que temos que dividir a data. Depois casei. E tive a Alice. Agora é preciso conciliar a minha família (que é enorme) e a do marido. Toda uma ginástica.

Este vai ser o primeiro Natal sem o meu tio. Que partiu há 8 meses. Já prevejo um dia difícil... Ele dizia que não faria falta a ninguém quando morresse. Como estava enganado. Como há tanta gente a sentir a sua ausência. Como dói saber que ele nunca vai conhecer a minha filha... Por outro lado, vai ser o primeiro Natal com a Alice. Certo que ela ainda não entende nada e vai ter apenas dois meses. Mas é uma lufada de ar fresco. Minha princesa que veio para dar cor a um Natal que se prevê cinzento.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Séries \\ American Horror Story


Sinopse: American Horror Story é uma série de terror criada e produzida por Ryan Murphy e Brad Falchuk. Descrita como uma série antológica, cada temporada é concebida como uma história independente, seguindo um conjunto de personagens e ambientações distintas, e um enredo com o seu próprio "começo, meio e fim"

A primeira temporada, intitulada Murder House, passa-se durante o ano de 2011, e é centrada na família Harmon, que se muda para uma mansão restaurada, sem saber que a casa é assombrada pelos seus antigos habitantes. A segunda temporada, intitulada Asylum, ocorre no ano de 1964 e segue as histórias dos pacientes, médicos e freiras que ocupam uma instituição para criminosos insanos. A terceira temporada, Coven, passa-se durante o ano de 2011, na cidade de New Orleans, e relata os acontecimentos num clã de bruxas originadas de Salem e do vudu. A quarta temporada, Freak Show, trata de um espetáculo de aberrações na cidade de Jupiter, Flórida, em 1950. A quinta temporada, Hotel, estreou em outubro de 2015 e é ambientada num hotel macabro. A sexta temporada, intitulada Roanoke, passa-se na ilha de Roanoke, durante os anos de 2014–2016, e concentra-se nos eventos paranormais que ocorrem numa fazenda isolada. A sétima temporada, intitulada Cult, decorre na cidade fictícia de Brookfield Heights, em Michigan, e mostra os terrores que acontecem após a eleição presidencial dos Estados Unidos em 2016. A oitava temporada, Apocalypse, traz-nos o fim do mundo num futuro não muito longínquo causado pelo anticristo e é uma espécie de crossover entre Murder House e Coven.

Apocalypse

Asylum

Coven

Freakshow

Hotel

Murder house

Roanoke

Opinião: Acho que esta série nunca cansa, por um motivo simples: o facto de todas as temporadas serem independentes. Usam o mesmo grupo de actores, mas cada história é totalmente diferente, um universo distinto, acontecimentos que em nada se relacionam com os da temporada anterior e é uma série muito rica em ideias. Cada temporada é brilhante, todas elas macabras e com ideias que nos fazem pensar que imaginação fértil tem aquela gente, com desfechos e resoluções inesperados, imagens que nos transportam para o mundo que está a ser representado. Tem coisas arrepiantes, não é uma série para qualquer consumidor, mas para quem gosta do género, é uma que aconselho.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Contradições

Eu adoro estar de sofá. É mesmo das coisas que me dá mais prazer, estar de pijama, no conforto da minha casa. E sou absolutamente viciada em séries, pelo que combina na perfeição com o meu amor pelo sofá. Contudo, tenho uma comichão qualquer sempre que estou sentadinha, que não me impede de ver as minhas séries, ou filmes, mas que me faz estar constantemente ocupada. Raramente vejo um episódio de qualquer coisa sem fazer mais nada pelo meio. Quando estou em casa, arranjo sempre que fazer. Lavar loiça, tratar da roupa (seja estender, apanhar, lavar, dobrar ou passar a ferro), organizar papéis, escrever no blog, visitar os blogs que acompanho, procurar alguma coisa que me interesse online, ler um bocadinho de um livro, fazer limpezas, fazer as camas, organizar pastas no computador, procurar novas séries para ver, inventar o que escrever nos 1001 cadernos e agendas que tenho com todo o tipo de informações, ver os prazos de pagamento das contas, tratar de coisas relacionadas com o meu projecto solidário. Ninguém diria que sou preguiçosa (que sou!), mas a verdade é que tenho bicho carpinteiro, apesar de andar o dia inteiro a namorar o sofá!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Movie review \\ Beauty and the beast


Sinopse: Numa pequena aldeia francesa, vive Bela, uma rapariga sonhadora, que adora ler e vive tranquilamente com o pai, mas que deseja conhecer o mundo. Um dia, o seu pai, enquanto passava por uma floresta e teve que procurar abrigo, é capturado por um Monstro; para salvá-lo, Bela oferece-se como prisioneira no seu lugar e passa a conviver com o Monstro, descobrindo assim mais sobre a história dessa criatura, que na verdade é um príncipe amaldiçoado.








Opinião: Confesso que não vejo esta animação há anos, de maneira que não me lembro da história pormenorizadamente, apenas por alto. Assim, não sou capaz de apontar grandes diferenças entre o original e o remake. O que posso dizer é que gostei deste filme. Não sou apreciadora de musicais, mas gosto muito dos filmes da Disney, pelo que não pude deixar de ver este. E não me desiludi. Os empregados do castelo transformados em objectos são amorosos e proporcionam alguns momentos divertidos ao longo do filme e a Emma Watson é perfeita para o papel de Bela. Talvez por ser uma defensora da igualdade de géneros e vista como lutadora na vida real, consiga imprimir na personagem uma personalidade forte e destemida, mas doce ao mesmo tempo. Visualmente, é um filme muito cativante, como é habitual nas produções Disney e, pessoalmente, capaz de me transportar para o passado.

Da maternidade

Se me perguntarem como é a maternidade... posso responder que é das coisas que mais me preenche, que é a forma mais pura de amor. Mas isso é...