quinta-feira, 29 de junho de 2017

Quase em modo férias

Estou cansada do trabalho, farta até à ponta dos cabelos e a precisar desesperadamente de férias daquilo. Praia não faz parte das minhas férias de sonho, de todo. Seria o último sítio que iria escolher, mas... neste momento, tudo é melhor do que estar enfiada naquele armazém e já sonho com a semana fora dali. No entanto, é sempre uma dor de cabeça preparar as coisas para ir. Fazer listas do que há para arrumar e comprar e do que há para fazer antes de estar fora uma semana. E, acreditem, eu sou perita em listas. Tenho já uma data delas (com a ajuda da minha app preferida neste momento, o Google Keep) e já risquei algumas coisas. Mas chateia-me ter que ocupar a cabeça e o tempo com esses detalhes, não era tão melhor estalar os dedos e ter tudo pronto? Para quando essa invenção?!

terça-feira, 27 de junho de 2017

Séries \\ Modern Family


Sinopse: A série foca-se nos relacionamentos entre uma família liderada por Jay Pritchett, que, após divorciar-se de Dede, mãe dos seus dois filhos, se casou com Gloria Delgado uma mulher colombiana mais nova e atraente, mãe do pré-adolescente Manny. O patriarca tem dificuldade em adaptar sua família à chegada de novas pessoas. Enquanto isso, Gloria lida com o machismo, a xenofobia e com a adolescência do filho, o atípico Manny. Enquanto Luke, Alex e Haley (filhos de Phil e Claire) se preocupam com questões típicas da juventude, Manny é um rapaz romântico, poético e intelectual. A filha de Jay, Claire Dunphy e o marido preocupam-se com o stress quotidiano, com a escola, o trabalho e a rebeldia; o filho Mitchell e o marido Cameron adoptaram uma bebé vietnamita, Lily, e vivem situações humorísticas diariamente. A série aborda diversos pontos das famílias actuais, como a homoafectividade, a adopção e o divórcio, bem como todos os temas relacionados com a adolescência e o crescimento, sempre com muito humor.

Cameron, Mitchell e Lily no Natal dos desfavorecidos

Família no Halloween

Claire e Alex no Halloween

Fotografia de família

O nascimento dos patinhos

Cam numa despedida de solteiro

Opinião: Esta série podia ser apenas sobre o quotidiano da vida familiar. Mas é tão mais do que isso. Todos os actores estão de parabéns, porque as personagens são todas hilariantes. A interacção entre todos eles resulta maravilhosamente. As tiradas humorísticas, até da miúda, a Lily, fazem-me sempre rir. Aliás, já vi vários episódios repetidos e acho sempre graça! Até os que parecem mais contidos têm a sua graça. Adoro o Cam e o Phil. Se nunca viram, aconselho mesmo. É uma série gira, com piada, que não cansa. São episódios pequenos, de 20 minutos. Tem muito humor, mas, no fundo, mostra-nos o quão valiosa é a família, apesar de todos os contratempos e discussões. 

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Glúteos Brasil


Hoje, a academia onde ando lançou uma modalidade a que elas chamam Glúteos Brasil, que eu julgo também ser chamado G.A.P. (glúteos, abs e pernas). Anyway, seja qual for o nome, só vos tenho a dizer que aquilo é absoluta tortura. Sim, sim, é divertido e tal, que é. Mas uma pessoa não aguenta! Tanto agachamento, lunge, abdominal. É, de facto, o ideal para quem quer trabalhar o bumbum e as coxas, porque haja perna para aquilo! Fiz esta aula depois de uma aula de zumba e ainda queria fazer o body combat, mas já não me senti capaz, de tão tremeliques que saí de lá. Estou que não me tenho nas pernas!

domingo, 25 de junho de 2017

Odeio provadores


Primeiro, sou um bocado claustrofóbica, pelo que me sinto comprimida nos provadores. Mas, principalmente, todo aquele veste e despe... tira-me do sério. Odeio, sinto-me sempre mal amanhada quando volto a vestir-me, fico cheia de calor, transpirada, a bufar por todo o lado, nunca consigo colocar a roupa nos cabides como estava... enfim! Acabo a sair de lá toda desgrenhada, esbaforida e com a roupa fora dos cabides ou lá pendurada de qualquer maneira. Hoje, teve que ser. Precisei comprar umas peças e eu detesto comprar roupa sem experimentar e ver como fica. Obviamente acabou como de todas as outras vezes: comigo a odiar mais um bocadinho os provadores desta vida.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Sugestões em Monte Gordo


Há 10 anos que trabalho e nunca tive férias. Não propriamente. Estive desempregada várias vezes, isso sim. Só comecei a ter férias no trabalho há dois anos. E, ainda assim, nunca fui para lado nenhum nesse tempo de folga. Nem nunca consegui conciliar as minhas férias com o tempo em que o B. estava em casa ou quando ele estava (desempregado), não havia dinheiro para viagens. Este ano, vai ser o primeiro que vamos para qualquer lado. Sim, é em Portugal e sim, é com os meus pais. Mas são férias. Vamos com o meu pequeno mais-que-tudo também. Incrivelmente, nunca consigo passar férias em parte alguma com o meu filho. Portanto, mais uma semaninha de trabalho (tortura!) e tenho uma semana de férias. Vamos para Monte Gordo. Portanto... sugestões? Aceita-se tudo. Restaurantes, bares, praias, sítios que achem que vale a pena visitar. Vamos lá, quero saber tudo o que recomendam.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Já??


Oh, por favor. Hoje vi algures online que a Sarah Michelle Gellar, também conhecida como Buffy, a caçadora de vampiros, já tem 40 anos. A sério? Não... Faz-me sentir velha! Sim, obviamente, sei que o tempo passa. E sempre tive noção que ela era mais velha que eu, portanto, estando eu à porta dos 30, isto não é, propriamente, uma surpresa. Mas é a realização de que, porra, o tempo passa sem darmos conta para onde foi!

terça-feira, 20 de junho de 2017

Tão mãe...

O marido e o filho andam a jogar à bola e aos pinotes pela casa (maioritariamente no hall de entrada, com acesso a todas as portas das várias divisões). Levantei-me para atravessar o campo de jogo deles e os meus olhos dispararam para todos os potenciais alvos: os óculos do B. em cima da mesa da cozinha, as molduras nos móveis do hall, o balde com a esfregona ainda cheio de água e detergente no canto, as portas dos dois WC's abertas, mesmo a pedir para acertar com a bola dentro de uma sanita (nenhuma das quais tem tampa neste momento). Eles divertem-se sem preocupações e eu só vejo os acidentes à espera de acontecer. Tive que os alertar, mas sinto-me tão mãe, tão adulta que já não sou capaz de ver só a parte divertida da coisa. É oficial: estou a ficar velha! Ahah!

segunda-feira, 19 de junho de 2017

A minha biblioteca \\ O Filho de Ninguém


Sinopse: Justino viveu isolado do mundo os primeiros 26 anos da sua vida, tendo apenas a mãe por companhia. Quando faz a transição para a vida em sociedade, os lapsos de memória que sempre o tinham acompanhado recomeçam, mais fortes e menos espaçados, e assaltam-no memórias de vivências que não tem a certeza de serem reais, mas que se tornam cada vez mais vívidas e perturbadoras.
A aproximação de uma mulher, Sofia, provoca um turbilhão de emoções contraditórias que o conduzem a um caminho sem retorno, e o único fim possível acaba por ser a descoberta da terrível verdade que estava enterrada no seu subconsciente.

Opinião: É um livro pequeno, que se lê num piscar de olhos, com uma história curta, mas intensa, que aborda doenças mentais, um tema que é pouco discutido e aprofundado. E acaba com revelações inesperadas, o que torna a história interessante. História essa que devia ser mais explorada, mas deixo-vos a sugestão porque considero que a ideia é boa.

domingo, 18 de junho de 2017

Maratona de séries

Com este calor infernal, a minha vontade de fazer seja o que for é zero. Amantes do verão, por favor, neste momento, não me venham dizer que tinham muitas saudades, porque este inferno que se faz sentir na rua, que nos impede de respirar, só me causa náuseas e vontade de ir ali cortar os pulsos! A minha casa até costuma ser fresquinha quando está calor na rua e, durante a noite, o calor não me costuma perturbar o sono. Nestes últimos dois dias, até isso mudou! Não se está bem em lado nenhum, nem de maneira nenhuma. Já tomei dois banhos de água fria hoje para combater este calor demoníaco. Mas este post não era para ser dedicado a explicar o quão profunda e intensamente eu odeio o calor e o verão e como penso que devia ser abolido, portanto... como dizia, já que não me consigo mexer sem me derreter, dediquei-me a actualizar-me na imensidão de séries que vou acompanhando. E neste fim-de-semana terminei a 5ª temporada de Arrow, a 6ª (e ainda por desvendar se última) de Once Upon a Time, a 2ª de Supergirl, a 10ª de The Big Bang Theory e a 3ª de The Flash. Estou prestes a chegar também ao fim da 12ª temporada de Supernatural e comecei a ver a 5ª de Orange is the new black, que saiu dia 9 deste mês e a 1ª de Mom, que estreou esta semana na Fox Comedy. Se querem ir acompanhando as séries que vejo e a minha opinião, está tudo aqui nesta rubrica Séries Viciantes. E por aí? O que andam a ver? E o que é que recomendam? Sim, porque estou sempre pronta a adicionar séries à minha lista!

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Colegas de trabalho

Na fábrica onde trabalho, os temporários não podem ficar por mais de um ano. Têm que sair e ficar um mínimo de quatro meses fora da empresa, para depois poder voltar. Não é o meu caso, porque o pequeno sítio onde estou é chamado de outsourcing (recebemos menos, mas temos direito a férias e a ficar por termo incerto). Esta semana, um colega meu completou um ano e, por isso, teve que sair. Na 4ª feira, veio um rapazinho substitui-lo. Devo dizer que ali existe um pouco de má gestão e organização. Nunca recrutam a pessoa nova enquanto a outra ainda lá está, para integrar e dar formação a quem vai substitui-lo. Contratam o substituto e largam-no aos leões. Depois passa-se um de dois cenários: ou essa nova pessoa apanha colegas disponíveis e pacientes para o ensinar e ajudar ou tem o azar de ficar com pessoas que não estão interessadas em ensinar ninguém, o que dificulta muito a integração. Eu já tive que ser ensinada lá várias vezes, pois não estive sempre no mesmo sítio e sempre tive sorte, porque apanhei colegas simpáticos, que me ajudaram sempre. E onde estou agora, não é que não goste dos colegas que tenho, mas sei que não são fáceis de lidar quando se entra de novo. Nenhum deles se disponibilizou para ensinar o rapaz. É um miúdo de dezanove anos, que, provavelmente, nunca trabalhou e é assim caladinho. Precisa de orientação, obviamente. Eu e as minhas duas colegas estamos numa parte do armazém em que só o podemos ajudar até certo ponto, porque a grande maioria do trabalho que ele deve fazer é da responsabilidade de quem conduz as máquinas e esses, simplesmente, não estão nem aí para o miúdo. Devido ao facto de as coisas serem feitas muitas vezes em cima do joelho e precipitadamente em muitos aspectos, os funcionários ficam aborrecidos com a forma como as coisas são conduzidas. E um dos pontos que os está a lixar é terem mandado o rapaz que lá estava embora, porque ele era desenrascado, despachado, fazia tudo, já conhecia o trabalho e havia uma esperançazinha pequenina que lhe fizessem um contrato pela empresa, o que não aconteceu. Vai daí, está tudo emburrado e, apesar de o rapaz não ter culpa nenhuma disto, ignoram-no. Não têm paciência, nem vontade de o ensinar. Fazem o trabalho deles e o moço anda lá, meio perdido, atrás deles, muito provavelmente, a sentir-se um inútil, porque nem lhe dão trabalho, nem lhe explicam como se faz. Acreditem que até me dá alguma pena, porque certamente essas pessoas não gostariam que fizessem o mesmo aos filhos deles, quando estes começarem a trabalhar. É nisso que penso quando olho para estes miúdos: um dia pode ser o meu.

Separadas à nascença #13


Logan Marshall-Green (à esquerda)
Tom Hardy (à direita)

São ambos actores e devo confessar que estes, se não aparecerem juntos no mesmo filme, passam muitíssimo bem um pelo outro aos meus olhos. Caraças, que estes foram mesmo separados à nascença!

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Eu ou nós?

Um dos motivos pelos quais a minha relação com o B. resulta é sabermos estar sozinhos. Não enquanto casal, mas individualmente. Daquilo que vejo, muitas relações pecam por isto: simplesmente, uma das partes não sabe estar sozinha, nem quer que o outro esteja sem ela. O nosso bem-estar não deve passar por estarmos, constantemente, colados à nossa cara-metade. Claro que deve incluir a outra pessoa, saber estar enquanto casal, trabalhar como equipa quando há que fazer face aos problemas diários e questões familiares, gestão do lar e das finanças; há que não perder o que nos une, continuar a saber conversar e apreciar a companhia um do outro. No entanto, também é muito bom que a outra pessoa nos dê espaço, que possamos ter momentos para apreciar a nossa própria companhia, fazer algo que só nós gostamos, estar em sossego a curtir um filme ou uma série que a outra pessoa não gosta. Mas reparo que isto não se passa, exclusivamente, nas relações amorosas. Há pessoas que, pura e simplesmente, não conseguem, nem querem estar sós. Não consigo compreender a necessidade constante de companhia, de conversas. Eu cá gosto tanto dos meus momentos de paz e sossego...

terça-feira, 13 de junho de 2017

O Meu Conto de Fadas #7


O momento em que ele conheceu o meu filho

Como referi aqui, na última publicação desta rubrica, o B. acabou por confessar-me que gostava de levar a nossa relação para um nível mais sério. Eu não estava preparada para isso, mas também não queria deixar de estar com ele. Não deixei que a conversa desenvolvesse muito no sentido de oficializar a nossa relação (até porque eu ainda não estava solteira, tampouco), mas continuámos a ver-nos. E, embora eu não quisesse admitir, aquilo que sentia por ele começava a evoluir e prova disso foi deixar que ele conhecesse o meu filho. Um dia, em que eu não estava a trabalhar, o B. veio ter comigo a casa dos meus pais. O meu filhote estava a dormir a sesta (tinha 2 aninhos na altura) e nós ficámos a conversar e a ouvir música (vá... e um beijinho ou outro!) até ele acordar. Acordou, vesti-o e levámo-lo ao parque. Dei-lhe lanche antes de ir brincar. Estava fresco e era dia de semana em horário laboral e escolar, pelo que não havia ninguém no parque. Ele andou no que bem quis e cravou o B. para andar com ele de escorrega e tudo. Não estranhou a presença dele, deram-se bem e inclusivé passaram uma série de tempo num banco de jardim a brincar com as folhas secas de outono. Apanhavam as folhas, colocavam-nas em cima do banco e depois mandavam-nas para o passeio novamente. E repetiam o processo, enquanto o pequeno se divertia imenso com aquilo. Sim, o meu filho entretinha-se com pouco (ainda hoje, é assim). Quando chegou a hora, fomos levar o B. ao comboio e ele tentou dar-me um beijo de despedida, que eu recusei. Sim, gostava dele o suficiente para o apresentar ao meu filho, mas não achei que fosse ainda altura de lhe mostrar que não éramos simples amigos. Claro que ele ficou desconcertado, mas entendeu quando eu, mais tarde, lhe mandei SMS a explicar que não queria que se passasse nada entre nós à frente do pimpolho. Foi um momento constrangedor, aquela despedida, mas guardo essa tarde com carinho na memória.

domingo, 11 de junho de 2017

Fim de semana preenchido

Ensaio

Sangria com a bff

Um baloiço original

O meu macaquinho

O pequeno na euforia dos carrinhos de choque

No carrossel Royal

Mais-que-tudo

Manhã de domingo no parque

Passeio matinal de bicicleta com uma amiguinha



sábado, 10 de junho de 2017

Bom português (parte 2)

Mais umas pérolas que, infelizmente, oiço com mais frequência do que devia:
- Rabuçados (rebuçados)
- Saluços (soluços)
- A gente não se entendemos ("a gente não se entende" ou "nós não nos entendemos")
- Onteontem (anteontem)
- Trocer (torcer)
- Comprensa (compressa)
- Tijóis (tijolos)
- Arreceber (receber)

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Power walk

Ao assistir a séries que representam a realidade dos anos 80 (Fresh off the boat, The Goldbergs, Malcolm in the middle), reparo que a marcha (power walk) é uma coisa muito popular. Se calhar, na altura, era moda como é agora a corrida. Sim, eu quando vejo séries e filmes, não me limito a reparar na história que está a ser contada, mas também nestes pequenos pormenores.


quarta-feira, 7 de junho de 2017

Coisas que me intrigam

Quando vejo filmes ou séries, as cenas de pequeno-almoço deixam-me curiosa. Mais especificamente, as torradas. Quer dizer, cá em casa, eu gosto de barrar manteiga nas torradas logo que saltam da torradeira, ainda quentinhas, de forma a que a manteiga derreta. Não é assim que sabe melhor? No entanto, essa malta anda pela cozinha a passear o pão uma série de tempo na mão (enquanto conversam ou fazem qualquer outra coisa) ou fazem uma série de torradas e empilham-nas num prato que depois vai para a mesa. E ficam lá a arrefecer. E só posteriormente é que a família começa a comer e a barrar manteiga naquilo. Entretanto, já não derrete! Pergunto-me se é só nos filmes ou se na vida real, aquilo também se passa. Acredito que mais ninguém repare nisto e que seja uma coisa sem importância, mas apoquenta-me a mente.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Mexe-me com os nervos

Pessoas que não mexem os pezinhos. Não é que precise de andar sempre a correr, que eu até sou rapariga de perna curta e não consigo andar extremamente depressa, mas também não gosto de ir a passo de caracol. E irrita-me sobremaneira pessoas que precisam que um pé peça licença ao outro para se mexer, que andam devagar-devagarinho-parado. Como à saída do trabalho. Do balneário ao estacionamento dos autocarros. Ou da área fabril para o balneário. Escolhem o momento de saída para se porem a conversar, o único momento em todo o dia em que uma pessoa tem vontade de se mexer, o único momento em que, realmente, tenho pressa e elas vão ali como se fossem a passear na avenida. Num espaço de passagem, decidem ir lado a lado em vez de em fila, para dar espaço a quem quiser passar. Parece eu que vou na procissão atrás das madames. E isto acontece também muito nos supermercados. Eu também faço compras, pelo que compreendo a necessidade de ter que abrandar para ver os produtos e os preços. Mas se vejo que estou no caminho de alguém, desvio-me. Tento colocar-me, bem como ao carrinho das compras, sempre de forma a deixar espaço de passagem. E sobe-me a mostarda ao nariz com pessoas que andam ali como se fossem os únicos a circular. Que nervos!

Da irresponsabilidade...

Faz-me uma certa confusão a facilidade que as pessoas têm em passar um dia inteiro com crianças na praia. Fazer praia com uma criança de manhã até ao fim da tarde é, na minha opinião, de uma irresponsabilidade tremenda. Mesmo besuntando-os com protector várias vezes. Mesmo se conseguirem (missão impossível) mantê-los debaixo do chapéu de sol. Mesmo se usarem uma t-shirt e um chapéu na cabeça. Mesmo assim, estão a obrigá-los a passar pelas horas de maior calor. E não é recomendado a ninguém, mas os adultos que se cuidem, que já são crescidinhos. Agora os miúdos precisam que tomem essas decisões por eles. Seria de pensar que é apenas uma questão de bom-senso e que qualquer pessoa com dois dedos de testa evita expor os próprios filhos a uma situação que traz riscos para a saúde. No entanto, as pessoas fazem precisamente o contrário com a maior das descontracções. Juro que é daquelas coisas que me ultrapassam...

domingo, 4 de junho de 2017

Apelo solidário

Como já referi aqui várias vezes, tenho um projecto de solidariedade, que podem conhecer aqui. Chama-se Luta Por Um Sorriso. E luta é a palavra chave aqui. Temos 3 famílias fixas que tentamos ajudar. A família da Margarida, que são 3 pessoas: os pais e o filho, que já completou os 18 anos. O miúdo tem leucemia e uma série de outros problemas de saúde. O pai tem Alzheimer e também outros problemas de saúde. A própria Margarida, a mesma coisa: hipertensão, diabetes... é toda uma lista. A família da Catarina, também 3 pessoas: o filho adolescente, portanto ainda em idade escolar, o pai, o único sustento da família e a Catarina, que tem andado também com a saúde em baixo, constantemente em exames e consultas. E a família da Liliana, 4 pessoas: uma mãe solteira e 3 filhos, uma pequenina e dois adolescentes. A única família que não tinha problemas de saúde e cuja situação mudou quando a Liliana sofreu um acidente grave antes do natal e que a manteve internada até há poucos dias. Quando foi internada, perdeu o direito ao subsídio que recebia. Pequeno, mas necessário para pagar contas. Uma injustiça tremenda, mas é o que temos. Por causa disso, teve que voltar mais cedo para casa, para poder recuperar o direito a esse subsídio. Vai continuar a difícil recuperação em casa. Por tudo isso, gostava de apelar a quem me lê que nos ajude. Que faça uma doação, seja monetária ou alimentar (podem enviar via CTT ou entregar nos pontos de recolha se residirem na nossa área de actuação). 


sexta-feira, 2 de junho de 2017

Dia da Criança

O dia da criança é feriado aqui na zona, pelo que pude passar o dia com o meu fofinho. Não lhe ofereci nada, nem sempre lhe damos prenda nesta data, vamos sempre passear a qualquer lado, mas teve presentes dos avós e da tia. A minha irmã ofereceu-lhe um spinner, coisa que ele já andava a chatear-nos para ter há semanas. Agora só não dorme com aquilo porque não o deixamos. E ainda recebeu uns miminhos na farmácia, por ser dia da criança, quando lá fomos aviar uma receita. Claro que ficou todo contente. Fomos ao cinema ver o filme Capitão Cuecas. Uma graça, gostámos muito! E acabámos a jantar num restaurante. Infelizmente, o B. foi trabalhar, pelo que não pôde passar o dia connosco e foi a minha mãe que nos acompanhou. 















Da maternidade

Se me perguntarem como é a maternidade... posso responder que é das coisas que mais me preenche, que é a forma mais pura de amor. Mas isso é...