segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Cá estou eu!


Estou viva! Tenho andado desaparecida, eu sei. Há dois meses comecei uma nova fase da minha vida. Tem sido bom, não me arrependo e é tal como esperava. Sabe bem ter o meu espaço, partilhar a minha vida com o homem que me faz feliz, ter um quartinho para o meu filho, tomar decisões a dois com tudo o que isso implica. Há muito que não passo por cá, não só pela falta de tempo, mas, principalmente porque não tenho net em casa. Espero que a blogosfera se tenha mantido tão interessante como era antes de eu me desligar dela ! ;)

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Campismo

Não sou muito de acampar, Natureza, bichezas, dormir no chão, acordar cheia de calor, enfim. Não há muito que me atraia nisso. Mas o mais-que-tudo gosta. E eu tomei a iniciativa de organizar um fim de semana de acampamento para nós. Apesar de não ser adepta disto, gostei do fim de semana, porque não há nada como passar tempo a dois e ser feliz! 

















quarta-feira, 26 de junho de 2013

Total wipeout

Este programa é de partir o côco a rir. Passa no canal FX, são vários percursos com algumas diferenças, conforme o sítio onde são feitos, mas todos com o mesmo objectivo. Os vários concorrentes têm que passar uma série de obstáculos em várias fases, para lutar pelo prémio. E é absolutamente cómico, um bom entretenimento familiar. Melhor do que os programas que se dizem de entretenimento que fazem cá em Portugal. O meu filho, com quatro anos, diz que gosta de ver o programa dos senhores a cair. Deixo-vos com algumas fotos, para que percebam. E recomendo!











segunda-feira, 24 de junho de 2013

Bolo de iogurte e chocolate


Ingredientes:
5 ovos
1 iogurte de aroma 
1 copo de cheio de óleo (é utilizado o copo que continha o iogurte para quase todos os ingredientes)
3 copos cheios de açúcar
3 copos cheios de farinha
1 copo cheio de chocolate em pó
1 colher de chá de fermento em pó (cheia mas não a transbordar)
Margarina q.b para untar a forma
Farinha q.b para colocar na forma

Preparação:
Juntar os ingredientes e bater bem a massa. Despejar na forma já untada e polvilhada e levar ao forno cerca de 40 minutos. Não vos posso dizer a quantos graus, porque o meu forno é a gás, de maneira que não tenho forma de controlar a temperatura, é um pouco de intuito! Vão vendo e façam o teste do palito para ver se já está pronto. Simples, mas fica muito bom! Só de olhar, já me dá apetites.

sábado, 22 de junho de 2013

Ainda estou viva

A minha vida tem sido uma correria! Não tenho conseguido vir cá. Hoje tirei um tempinho e vim actualizar-me nos blogs, consegui comentá-los, mas apenas o último post, não tenho o tempo que gostaria para ler os que deixei para trás. Nem tenho conseguido vir postar cá nada. 

Estive duas semanas em casa, quando me mandaram embora da fábrica, e depois voltaram a chamar. Já sabia que ali seria assim, posso ficar uma semana, um mês ou dois, ir para casa uma semana, duas, três e voltar e isto acontece frequentemente. Fiquei em baixo quando vim para casa, mas desde que voltei, voltei com outra força. Conto que posso ficar em casa duas ou três semana, mas que voltarei. 

A minha vida está a levar uma reviravolta. E para melhor. De hoje a uma semana, recebo a chave da minha casa nova. Vou, finalmente, viver com a pessoa que amo. Estamos a fazer de tudo para poupar o que podemos, contando que eu posso ficar uma semana aqui e ali sem receber. Se temos a estabilidade que gostaríamos? Não, claro que não. Mas a minha vida não tem sido nada do que eu gostaria, já há demasiado tempo. E, vendo como as coisas têm andado e olhando às perspectivas de futuro por cá, considero que chega de esperar. Se continuar à espera, nunca mais, porque não fazemos ideia de quando isto poderá melhorar.

Vou começar a viver a minha vida.


Já agora, a internet vai ficar em casa dos papás, o que significa que vou continuar meio ausente por cá.

sábado, 8 de junho de 2013

Rodrigo

O Rodrigo morreu. O meu coração e pensamento estão com a Vanessa, a mãe dele. Lamento muito! Parte-me o coração e não consigo imaginar o que sente uma mãe nestas circunstâncias. Gostava que nenhuma mãe soubesse o que isso é, porque deve ser uma dor capaz de enlouquecer. Vanessa, um grande beijinho para ti, muita, muita força!

sábado, 25 de maio de 2013

Os gays e a adopção

Tenho que opinar sobre isto! Esta coisa da adopção por casais homossexuais dá que falar em todo o lado, portanto irei dizer também de minha justiça. Há coisas que, honestamente, não compreendo. Há quem diga que o ideal é ter um pai e uma mãe. Para mim, o ideal para a criança é ter quem a ame, eduque e dê o que ela precisa. Ponto. Mas que caralho importa o sexo dos pais, sinceramente? Quem é que, realmente, quer saber disso? Epá, é como dizerem que um casal é melhor que uma mãe solteira. Minha querida gente que fala de realidades que não conhece, atentem nisto: se um casal hetero pode ser melhor que um homo? Pode, sim senhor. Se pode ser IGUALMENTE bom? Também. Se um homo pode ser melhor? Indubitavelmente. Meus caros, um casal de gays quando quer uma criança, quer MESMO, nunca são pais por acaso, por acidente, planeiam tudo e o filho é SEMPRE desejado. Correcto? Isto faz deles, no geral, pais mais atentos e preocupados. 

Outro argumento que me perturba a alma é dizer que não devem porque sujeitam a criança ao preconceito alheio. Foda-se o preconceito dos outros. Os paizinhos que eduquem os putos a ter tolerância às realidades diferentes das suas e a aceitar os outros como são. Ou os gays é que têm que reprimir o seu direito de serem pais, de amarem uma criança, só porque os outros não gostam? Really?! As crianças a quem os pais biológicos largam por qualquer motivo, têm direito de viver num lar cheio de amor e carinho, que lhes dê o que precisa, não? E se forem gays, qual o problema? É como dizerem que estes vão depravar os filhos, seduzi-los, enfim. Oh, por amor à santa! A maioria dos casos de abusos a menores são cometidos por familiares de sangue, até. E têm o descaramento de usar isto como argumento. 

Se os putos em lares de gays/lésbicas também podem vir a sê-lo? Podem, mas que mal faz isso? Se forem felizes, que sejam homossexuais à vontade. Isso não é argumento em terra nenhuma, até porque o que não falta aí são bichas loucas criadas por um pai e uma mãe. Aliás, os que conheço foram todos criados em famílias estáveis e compostas por um homem e uma mulher. E explicação para isto? Poupem-me!

A questão de dizerem que um casal faz melhor que um pai solteiro ou uma mãe solteira só prova que nunca conheceram essas situações de perto. Uma mãe solteira desdobra-se para fazer os dois papéis, protege a dobrar, ama a dobrar, acaba por dar mais para colmatar a falta do outro membro parental.

Caramba, se há mães solteiras que nunca deviam ter tido filhos? Claro. Mas a capacidade de amar e educar não deve nunca ser avaliada pelo estado civil da pessoa, nem pela sua orientação sexual. Deve ser avaliada pela sua personalidade, pelos seus valores e princípios, pelos meios financeiros que podem proporcionar à criança a concretização de todas as suas necessidades. ISSO são critérios. Orientação sexual e estado civil são coisas irrelevantes. Essas capacidades vão de pessoa para pessoa, não de categoria para categoria, não podemos presumir que todos os homossexuais vão criar gays depravados, que todos os heterossexuais vão educar crianças perfeitas, nem que todas as mães solteiras vão criar falhados.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

A minha biblioteca \\ Esc@ndalo


Sinopse: O controlador pai de Amelia Wilkes não permite que ela namore, mas isso não impede a talentosa finalista do liceu de manter um romance com o colega Anthony Winter. Desesperadamente apaixonados, os dois sonham com uma vida em conjunto e planeiam contar aos pais de Amelia apenas quando ela fizer dezoito anos e se tornar, legalmente, adulta. A mãe de Anthony, Kim, que lecciona na escola que ambos frequentam, sabe - e guarda - o segredo que os une. Mas a paixão deles é exposta mais cedo do que planeavam. O pai de Amelia, Harlan, fica chocado e furioso ao encontrar fotografias de Anthony, nu, no computador da filha. Meras horas depois Anthony é preso. Quando os acontecimentos começam a espiralar fora de controlo e o caso toma uma dimensão nacional, Amelia e Anthony arriscam tudo numa ousada e perigosa tentativa de limpar os seus nomes e terminar com a loucura em que tudo aquilo se tornou.

Opinião: Gostei muito! É uma lição de vida. Quando adquiri o livro, tive dúvidas, pensei que devia ser uma história previsível, recheadinha de clichés, algo vazia. Mas, ainda assim, arrisquei, porque foi a custo zero. E não me arrependo. Aborda um tema muito actual, aliando-o à clássica história de amor impossível e retrata bem a força que é preciso ter para ir contra uma maioria esmagadora, para defender uma opinião e manter princípios, algo que sempre fiz, sempre me custou compreender as pessoas que cedem perante a pressão de várias opiniões contra a sua, ainda que esteja certa dela. Gostei imenso de todo o desenrolar da história, do final, da forma como foi construída, a força das emoções, enfim. Recomendo!

Stolen


Sinopse: Após um assalto que corre mal, Will Montgomery é preso e passa muitos anos na prisão. Quando sai, tenta reconciliar-se com a sua filha, mas um dos elementos que fazia parte da sua equipa de assaltantes culpa-o de o assalto ter corrido mal e resolve raptar a filha de Will, para o obrigar a pagar 10 milhões de dólares. Will vai fazer de tudo para recuperar a sua filha, mesmo que para isso tenha de voltar a fazer assaltos ou até mesmo matar.

Opinião: Não posso dizer que não tenha gostado do filme, vê-se bem. No entanto, é um pouco previsível, cheio de clichés, e podia expandir-se mais. O Nicolas Cage é um actor de quem gosto, o que ajudou. Honestamente, não sei qual saiu primeiro, mas este filme tem uma história similar à do Taken, se bem que esse é melhor, na minha opinião.

sábado, 18 de maio de 2013

Foi bom enquanto durou

Dizia eu que estava numa maré de azar. Parece que continua. Fiquei sem trabalho! Ontem a coordenadora foi ter connosco para assinarmos as folhas de ponto. Mandaram os temporários todos embora da fábrica, devido a uma grande baixa de produção. Isto acontece muito ali, mandam embora e chamam quando precisam novamente. No entanto, houve gente a entrar há pouco tempo e o pessoal do armazém tem pedidos para novo material, daí que não perceba. Andaram lá fornecedores esta semana e clientes da fábrica a fazer auditorias. Ouvi conversas por lá de que falta material por falta de pagamento aos fornecedores, também se diz que houve algum cliente que desistiu da fábrica, enfim. A própria coordenadora não sabe o porquê disto e diz que o chefe não tem previsão para quanto tempo vai durar assim. Se no primeiro dia de trabalho só me apetecia chorar, no último dia, chorei mesmo. Estou de volta a casa.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Percalços

Não tenho tido mesmo tempo para passar por cá e, das poucas vezes que o faço, é tipo visita de médico! E depois só acontecem coisas fantásticas. Há alturas lixadas!

Devia ter recebido o primeiro ordenado através de transferência bancária, forneci o NIB à empresa de trabalho temporário, mas pagaram em cheque, ignorando por completo o que eu tinha pedido. Aquilo nem fica onde eu moro, tive que ir à cidade onde está a empresa, esperar para receber, dar novamente o NIB, enfim. Mas parece que aquilo é recorrente, que tenho colegas a queixar-se do mesmo. 

O meu filho adoeceu (para variar), mas já está a melhorar. Muita tosse e expectoração, diarreia e dores de barriga. Pobrezinho, deve sair à mãe, volta e meia está doente. E que tempo é este a ajudar, que num dia está um calor do caraças, depois à noite chove e no dia seguinte é um vendaval que não se pode?

O carro do meu namorado está nas últimas. Ontem, à saída para o trabalho, não queria pegar e ele pediu-me ajuda para o empurrar, para ver se ia lá com o balanço. Qual quê? Empurrei, com a imensa força que (não) tenho, ainda escorreguei e fui de rabo ao chão e o meu namorado ainda se magoou nas costas com a força que teve que fazer sozinho a segurar o carro, para ele não deslizar para cima de mim quando eu caí.

Tenho ou não tenho uma sorte do caraças?

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Bacoradas

Tenho uma colega que é um espectáculo para mandar bacoradas. A tal que stressa com tudo e não ouve os conselhos que lhe dão. Como ontem, que estava na linha, de cabelo preso, sozinha, perfeitamente visível, de telemóvel no ouvido. Ao menos, ia para qualquer lado onde não se visse tão bem, soltava o cabelo, punha o raio de um auricular. Sinceramente... 


Anyway... Toda a gente lá às 18h e às 23h vai ao break. Ela não. Ela vai ao "brék". E, por muito que nos oiça dizer break, ela insiste. Ah e, aparentemente, tem um telemóvel com "touch scream". Corrigi-a nesta última. Assim que a ouvi... "tens o quê??" e ela lá repetiu aquilo. Causou-me tanta impressão, que tive que lhe dizer que era touch screen. Óbvio que, depois disso, já a ouvi dizer mal outra vez. Porque ela, como a maior parte das pessoas quando corrigidas, entra-lhes a 100 e sai a 200.

Um outro colega perguntou-me ontem se tirei algum curso de português. Estou lá há um mês e tal e já conhecem esta faceta (irritante) minha, apesar de eu até me controlar muito, porque ouve-se ali com cada pontapé na língua portuguesa... de bradar aos céus!

Oblivion


Sinopse:
Jack (Tom Cruise) é o mecânico de drones do sector 49, um dos que ficou para trás num planeta Terra destruído por uma avassaladora guerra com uma força alienígena sessenta anos antes. A cerca de duas semanas de se juntar ao resto do seu povo no satélite Titã, Jack executa uma arriscada missão que coloca em risco todo o seu trabalho e até tudo aquilo em que acredita.

Opinião: 
Ia com expectativas altas e, talvez por isso, tenha ficado um pouco aquém. Junta uma série de clichés, mas até gostei do filme. A primeira parte é mais aborrecida, mais descritiva, parada. Mas ajuda a compreender a história. Gostei do desempenho dos actores, as imagens são brutais, os pontos de referência da cidade que foram destruídos no decorrer da guerra ainda se vêem, a imensidão do planeta vazio, gigante, destruído. Tem um bom impacto visual, na minha opinião. E tem um enredo bem estruturado, que se torna interessante à medida que vai desenvolvendo. Esperava mais acção, mas, de resto, vê-se bastante bem.

Arroz com atum, milho e cogumelos


Ingredientes:
Arroz
1 cebola
2 dentes de alho
Milho
Cogumelos
Sal

Preparação:
Refogar a cebola e o alho no azeite, juntar o arroz, sal e água e deixar cozinhar. Quando estiver quase cozinhado, juntar milho e cogumelos. Mais simples impossível!



quarta-feira, 1 de maio de 2013

Excesso de visão

Qualquer dia, mandam-me embora por excesso de visão, como as minhas colegas dizem. Os módulos de ar condicionado, depois de passarem pelo testador, têm que ser inspeccionados por nós, ver se tem riscos, brilhantes, marcas, falta de tinta, etc. Ora... eu vejo toda a porcaria, até os pequeninos e que passam, que não fazem mal. Mas, como é o meu nome que vai para o cliente, rejeito tudo o que me causa dúvidas, para os técnicos verem. Eu e outra colega, que também vê e rejeita tudo, pelo mesmo motivo que eu. 

É preferível, penso eu, reter os módulos para confirmar que não há problema, do que mandar logo para o cliente e depois voltar para trás, certo? É trabalho a dobrar para nós, porque depois muitos voltam para a nossa linha para serem empacotados, mas aqui a pequena Cy tem medo de fazer asneira, ora essa. Eu e essa colega já fomos chamadas pelo técnico para lhe mostrarmos as falhas que encontrámos, que ele não via a maior parte. Mostrámos-lhas todas. E muitas podiam passar. Como é que uma pessoa sabe??

Pois que ontem, estava a Cy na linha quando vê o técnico a aproximar-se. A Cy diz à colega "já nos vem dizer que estamos a rejeitar coisas a mais". O técnico entra: "andam a rejeitar coisas a mais". Deverei jogar no Euromilhões?


(Queridas pessoas, não tenho tido tempo para nada, peço imensa desculpa pelas ausências nos vossos blogs e pela falta de actualizações mais frequentes aqui)

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Movie review \\ Vários


Sinopse: O enredo de “The Cabin in the Woods” centra-se em cinco amigos universitários, que decidem passar o fim de semana numa remota cabana no meio de uma floresta. No local, estes descobrem que não terão apenas momentos de lazer e que a estadia na cabana não vai ser tão idílica como pensavam. Juntos vão procurar descobrir a verdade que se esconde por detrás daquela cabana na floresta.

A minha opinião: É um filme, supostamente, de terror, apesar de este ser cortado pela subtrama que se desenvolve ao longo do filme, um mistério paralelo ao que decorre na floresta e que só é explicado no final do filme. Não é dos que mais gostei até hoje, é uma história algo estranha.




Sinopse: Um casal, Annabel e Lucas tem que criar duas sobrinhas que foram encontradas depois de viverem sozinhas durante cinco anos numa floresta, depois dos seus pais terem morrido. Bastante novas, as crianças tornaram-se quase que animais por estarem tanto tempo sozinhas e isoladas da população, mas será que estiveram mesmo sozinhas esse tempo todo?

A minha opinião: É para ser um filme de terror, mas não é muito assustador. Ok, a "Mama" é creepy e a parte inicial das miúdas na casa também. Mas, ao longo do filme, vêm emoções ao de cima, a relação da Mama e da Annabel com elas. Gostei desde o princípio ao fim e o final pareceu-me totalmente adequado à história.





Sinopse: A trágica perda espontânea do bebé de Kate e John, teve consequências devastadoras no seu casamento e Kate é constantemente atormentada por pesadelos e assombrada por demónios de seu passado. Lutando para recuperar alguma estabilidade nas suas vidas, o casal decide adoptar outra criança. No orfanato local, tanto John como Kate encontram-se estranhamente atraídos por uma jovem rapariga chamada Esther. No entanto, pouco depois de acolherem a criança, começam a acontecer uma série de estranhos eventos, levando Kate a crer que há algo de errado com Esther. Para garantir a segurança de sua família, Kate tenta mostrar a John e ao resto da família a verdadeira Esther. Mas ninguém acredita nela e pode ser demasiado tarde para todos...

A minha opinião: São duas horas de filme, mas que não cansam. Gostei, o fim é surpreendente, todos os mistérios à volta da criança são revelados, as cenas são boas, a maldade explícita e insana é tão boa que prende quem esteja a ver. Não posso contar muito, para quem ainda não viu!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Saudades do bicho!

O meu bichinho vai estar longe durante duas semanas. O pai do meu filho está fora e vem cá agora, vem buscá-lo na quarta-feira. É uma vez por ano, mas são tantos dias! Sei que me vai saber bem o tempo para mim, o descanso, a liberdade... mas que vou ficar ansiosa para que ele volte, para o estrafegar com beijos e abraços. Coisa mai linda da mãe!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Sou a Mafalda!


O meu pequeno terrorista diz que pareço a Mafalda, porque, segundo ele, temos o cabelo igual. Pronto...

Momento quadripolar

O mundo divide-se entre...

... as pessoas que dizem "gengiva" e as que dizem "gengive".
... as pessoas que dizem "compressa" e as que dizem "comprensa".
... as pessoas que dizem "lamber" e as que dizem "lember".
... as pessoas que dizem "despertina" e as que dizem "espertina".
... as pessoas que dizem "a esparguete", "a hamburguer", "as collants" e as que dizem "o esparguete", "o hamburguer", "os collants".
... as pessoas que dizem "maçã" e as que dizem "pêro".
... as pessoas que dizem "atar o cabelo" e as que dizem "amarrar o cabelo".
... as pessoas que dizem "aluguér" e as que dizem "alúguer".




Já agora, gengive, comprensa e lember são coisas para me dar urticária daquela bem forte.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

A minha biblioteca \\ Misery



Sinopse
Paul Sheldon, um escritor famoso de romances cor-de-rosa, acaba de "matar" Misery, a personagem que o celebrizou. Depois de o fazer tem um acidente. Quando acorda, descobre que foi salvo por uma ex-enfermeira, Anne Wilkes, que o leva para sua casa e trata dele. Anne, fanática da heroína de Paul, está furiosa com a morte ficcional de Misery. Sob tortura, obriga Sheldon a escrever um novo livro, um regresso de Misery. Paradoxalmente, este virá a ser o seu melhor livro.

Opinião
Gostei deste livro, agarrou-me até ao fim, mostra a demência que se apodera de um fã de qualquer artista, escritor, celebridade; uma coisa irracional e incompreensível. É a minha sugestão desta vez.

Mulheres

Lá na fábrica, pelo menos na linha, há muita mulher e pouco homem. Aquilo é um histerismo doido ali. Quando entrei, senti-me assoberbada com aquilo. Agora, já me integrei, falo bem com elas e lido bem com o trabalho. E estou bem assim.

Mas ontem duas colegas minhas, que estão nos conta quilómetros (eu estou nos ares condicionados) falavam, nos balneários, que deviam entrar homens para a linha delas ou que deviam rodar por outro sítio onde, pelos vistos, tem homens a trabalhar, para lavar as vistas. Porque, dizem elas, que ver tanta mulher, tanta mulher, a toda a hora, qualquer dia dá-lhes para a fufice. Oh filhas. Se tiverem um homem como deve ser em casa, garanto-vos que não viram fufas.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Vamos ajudar o Rodrigo!

Tenho tido muito pouco tempo livre e paro pouco no computador, pelo que não tenho estado muito presente na blogosfera e só me dei conta deste pedido de ajuda urgente ontem. Este menino lindo é o Rodrigo e tem leucemia.


É um apelo com prioridade acima de todos os outros, porque é uma corrida contra o tempo e é uma vida que está em causa. Tirei esta foto do blog MãeGyver da Pólo Norte. A rapariga da foto é a Vanessa, mãe do pequeno Rodrigo, viúva, que tem assistido à doença a evoluir, a quem foi dito que, ao fim de tratamentos violentíssimos, o corpo do Rodrigo não estava a reagir e que tinha 90% das células infectadas. Ele precisa de um transplante de medula urgentemente! Não consigo escrever este post do início ao fim sem chorar, como não consigo olhar para esta foto, nem ler o post da Pólo sobre isto, sem que me venham as lágrimas aos olhos. Puta de doença!

Deixo aqui um excerto desse mesmo post que podem ver aqui:

"Todos por um" é o tema do evento que terá lugar no próximo sábado, dia 20 de Abril, entre as 10h e as 18h, na Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa.

Esta iniciativa foi criada no sentido de ajudar a encontrar uma solução para o Rodrigo, que tem leucemia e que precisa urgentemente de um dador de medula compatível.

Uma vez que o IPO já deu alta ao Rodrigo e a solução poderá estar fora do país, esta iniciativa conta com uma venda solidária de artigos que serão doados por várias marcas, bem como por mães, amigas e bloggers. O valor TOTAL das vendas reverte a favor do Rodrigo para que a mãe possa encontrar uma solução além-fronteiras.

O evento, para além de uma venda solidária terá também unidades de recolha de sangue/medula (estamos só à espera da confirmação do CEDACE que se viu a braços com a nossa pressão de tempo. Não é capricho, o tempo é que não é amigo do Rodrigo...), actividades para crianças, fotografia e bloggers fixolas para vos receberem e darem três dedos de conversa (ou uma mão cheia).

Gostaríamos de vos convidar a todos para aparecerem, trazerem amigos, namorados, vizinhos, ex-namorados, família por afinidade, colegas de trabalho. Sem desculpas! Uma picadinha aqui (não dói nada, já sabem!), uma compra gira ali, os miúdos brincam ali e temos um sábado bem passado em prol do Rodrigo!

Quem quiser colaborar com a doação de peças novas para venda e consequentes receitas para o Rodrigo faça o favor de entregar em mãos ou enviar as mesmas (com indicação do preço de venda ao público) e com recepção garantida, no máximo até à próxima sexta-feira, para:

Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa
A/C Professora Sandra Alves
Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa. Av. De Ceuta, edifício urbiceuta.
1350-125 Lisboa

Esperamos por todos vós! O Rodrigo precisa de todos nós!


quinta-feira, 11 de abril de 2013

Coisas que me irritam


Dizer a ele.
Magoar-lhe.
A gente somos.
Levamos-o.
Gostas-te.

Epa, é assim... pessoas!! Dizem tantas vezes coisas como estas, erros destes, que já me enervam. A sério, pá. Dizer-lhe, magoá-lo, nós somos ou a gente é, levamo-lo, gostaste... é assim TÃO difícil? 

Mas não é só isto que me irrita. Pessoas que, ao falar comigo, passam o tempo todo, cooooooonstantemente a tocar-me no braço. Caraças, mas falam com as mãos? Detesto que me toquem!

Pessoas que, ao verem outra ao telemóvel, vão pôr-se ao pé ou a falar com a pessoa. Então, mas... e a educação?! Ficou em casa? Quando vejo alguém ao telefone, afasto-me e, certamente, não me vou pôr de conversa.

Pessoas que não admitem os erros. Lá no trabalho, entrou uma rapariga esta semana que só faz o que não deve, porque tem a mania que é esperta. A que entrou com ela pergunta quando não sabe e pede ajuda. Foi, exactamente, o que eu fiz a semana passada, quando entrei e é o que faço se precisar de alguma coisa. Aquela, além de não pedir, insiste em dizer que não fez determinada coisa, connosco a vê-la fazer. Para além de não ligar ao que lhe dizemos, nem ouvir o que lhe ensinam.

Gente que não me responde às mensagens. Mas não é tipo uma ou duas horas até responder. Isso aceito. É mesmo gente que não me responde, de todo, até precisarem de qualquer coisa. E, especialmente, que insistem para que eu responda quando são eles a mandar e eu não vejo logo. Nervos!!!

Pessoas que tentam meter o bedelho na forma como educo ou falo com o meu filho. Ora, vamos lá a ver. Quem é que andou com ele 9 meses na barriga e o pariu? Quem é que o fez e cuida dele? Não mando palpites na educação dos filhos dos outros, também não admito que o façam comigo.

Gente antipática, a quem uma pessoa diz bom dia ou boa tarde e que nem se dignam responder. Dá logo vontade é de perguntar se vão sozinhos ou se querem que os mande.


A melhorar!

Lá ná fábrica, estou a trabalhar na linha. E a célula onde estou tem três máquinas. Ou melhor, seis, porque são duas de cada. Já sei mexer em todas e repor o material. Já atino com os caminhos lá dentro e com o material correspondente a cada modelo de ar condicionado. Esta semana, entraram raparigas novas e já me puseram a ensiná-las a mexer nas montagens e a repor o material. Ontem a produção estava atrasada e elas puseram as novas a repor deixaram-me a mim com as mais experientes nas montagens finais para despachar porque já consigo acompanhá-las melhor. Já me dou bem com elas e, apesar de continuar mais low profile e de não comunicar aos gritos e guinchos, já converso e já se ouve a minha voz lá dentro.

Não tenho tido tempo livre para nada, o pouco que tenho é aproveitado com o meu filhote, o meu namorado e nas lides domésticas. Ando a dormir cerca de quatro horas por noite e, ainda assim, parece que o tempo não chega.

Liguei de volta para o colégio de onde me ligaram e de onde me disseram que estavam em fase de recrutamento. À primeira, disse que já tinha arranjado trabalho, depois pensei melhor, liguei para lá e expliquei que era trabalho temporário e que não era na minha área. Consegui uma entrevista para amanhã. Vamos lá ver como corre!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Vamos ajudar a Luana!


A querida Turista Acidental tem sido incansável num projecto solidário que iniciou e só tem vindo a crescer (eu própria já fui ajudada pelos Anjos da blogosfera). Muita gente há que precisa de ajuda e o ideal seria prestar auxílio toda a gente, mas uma só pessoa não tem recursos para tal. Daí que venho divulgar este caso e solicitar que, por favor, quem me lê e possa ajudar, o faça. 

Esta princesa é a Luana e tem paralisia cerebral. A mãe dela pediu ajuda no blog dela Sentir Versus Sentidos neste post aqui. Deixo-vos a lista do que a Luana necessita e o contacto da mãe dela, mas sugiro que dêem um olhinho ao post.


"Luana usa fraldas a etapa 5 da marca branca pingo doce.
Toalhitas de marca branca Lidl,continente ou pingo doce.

Farmácia:
-Bebegel ou microlax criança
-Xarope Laevolac
-Cebiolon
-Protovit

Papas:
A Luana come qualquer papa que não tenha pedaços sólidos(tipo Estrelitas) se não engasga-se :
Costumo comprar papa para fazer com leite e outra para fazer com água ambas de marca branca.

Produtos de higiene:
Gel de banho da Aderma porque a pele dela é super sensível.
Creme gordo (uso Dove )
Shampoo Johnson

A nível de roupa :
A Luana veste a partir dos 7 anos e quanto mais confortável melhor , pois ela passa desde as 9 da manhã até ao deitar sentada na cadeira adaptada.
Calçado a partir do 27 dependendo do tipo de formato, e claro quanto mais confortável melhor. O pé direito já tem uma acentuada deformação."


Continua no post para o qual já coloquei o link e o contacto é laura_taborda@hotmail.com.


terça-feira, 9 de abril de 2013

Salada com ovo e hamburguer

Hamburguer de frango com salada e ovo mexido

Ingredientes:
1 hamburguer de frango congelado Iglo
Alface
Tomate
Cebola
Cenoura
Manjericão
Sal
1 ovo

Preparação:
Grelhar o hamburguer e partir em bocadinhos. Juntar com o tomate em pedaços, a alface em juliana, meia cebola cortada em meias-luas e cenoura ralada. Mexer um ovo e juntar, Temperar com um pouco de sal e manjericão.


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Manias

Meias. Não consigo dormir de meias e, sempre que me deito com elas, acabo por tirá-las. E, na maior parte das vezes, ficam no fundo da cama, tiro-as com os pés e lá ficam. Na manhã seguinte, já não me lembro delas e chego a ter uma colecção de meias aos pés da cama à pala disso, até me aperceber que tenho poucas na gaveta ou até dar por mim à procura de um determinado par, sem sucesso.

Organização. Sempre tive a mania de organizar a roupa por cores, os livros por tamanhos, os vernizes por tons; ter uma caixinha com anéis, outra com pulseiras, uma com elásticos, outra com fios; ter o tapete alinhado com os mosaicos do chão, o edredon e o lençol alinhados à mesma altura de ambos os lados da cama e esta feita sem vincos e dobras no lençol de baixo; álbuns de fotografias separados com etiquetas, uns só para família, outros só para o meu filho, ou só para amigos, etc.; fazer listas de coisas a fazer, marcar e separar tudo com post-its e cores diferentes. Se alguém vai ao meu quarto, eu sei sempre, porque há sempre qualquer pormenor que não está como deixei, nem que seja um objecto 10cm fora do sítio onde costuma estar (obsessive much?).

Corrigir. Desde sempre que me dei bem com as aulas de português na escola, não errava nos ditados, ia a campeonatos de ortografia, escrevia textos, histórias e poemas que mostrava às minhas professoras e sobre os quais recebia elogios (em compensação, sempre um zero à esquerda a matemática). E, se há coisa que me faz espécie, são erros. Dá-me logo comichões! Escritos ou falados e há aqueles que toda a gente diz e que eu fico toda roída quando oiço e tento não corrigir. Porque, parecendo que não, é irritante e há pessoas que podem levar a mal. Mas coisas como trocar o "à" com o "há", colocar cedilhas onde não existem e dizer "tenho um amigo meu" quando a forma correcta é "tenho um amigo" (pois se tens, claro que é teu!) são muito comuns e deixam-me com urticária.

Telemóvel. Sou viciada, sempre fui. Pensei que pudesse passar com a idade e, de facto, melhorou, mas não passou. Já ficava horas agarrada a ele antes de aparecerem as mensagens grátis, mas desde que isso apareceu, que tem sido a minha companhia constante e sem o qual não saio para lado nenhum. O primeiro ainda era da Telecel, passei para a Optimus, depois mais um da TMN e um já da Vodafone, chegando a ter três e usava todos! Actualmente, só tenho um, porque uso menos, tenho menos contactos, sou mais selectiva com as pessoas com quem falo e com quem me dou e, também, porque a vida não está para sustentar três carregamentos constantemente.

O tique de abanar a perna. Isto chega a ser doentio, dizem os meus pais na brincadeira. Mas a verdade é que eu, estando sentada, não consigo estar sossegada e passo o tempo todo nisto. Ontem dei com o meu namorado sentado ao meu lado a fazer o mesmo, há uns dias era o meu pai que dizia que, se estivesse ao pé de mim, passado um bocado, dava por ele a fazê-lo também. Sempre o tive, mas acentuou-se muito mais quando engravidei. Passei a gravidez toda parada, não trabalhava, era cama sofá, sofá cama e pouco mais, passava muito tempo sentada e comecei a fazer isto. Também quase sempre trabalhei sentada. Uma pessoa fica agitada!


E pronto, acho que podia continuar aqui o resto do dia, porque o que não me falta são manias, mas ficamos por aqui. E vocês, quais são as vossas?

A morte

"Estás morto. Estás morto desde o dia em que nasceste". Esta é uma citação de um filme, numa cena em que um amigo tenta convencer o outro a relaxar, convencendo-o que, se aceitar que a morte é algo certo e inevitável, irá ficar mais tranquilo quanto a isso. Este é um assunto que me assusta, mas que, principalmente, me deixa nauseada. A ideia de partir, deixar de estar viva, é algo que me perturba sobremaneira. Não acredito em vida depois da morte, nem em espíritos. Sei que, depois de morta, acaba-se, já não serei capaz de pensar nisso. Mas entristece-me saber que já cá não vou estar. Será que, com uma certa idade (assumindo que lá chego!), já irei encarar o assunto de forma diferente? Serei capaz de pensar e aceitar que vivi, que tive o meu tempo com as pessoas que amo e que está na hora?

Sim, a minha morte é algo que me inquieta. Mas o que, verdadeiramente, me deixa nauseada de receio, é o simples pensamento de vir a perder pessoas que amo. Isso é o que me assusta realmente. Nunca perdi ninguém verdadeiramente próximo. Uma prima de quem gostava, mas com quem tinha muito pouco contacto e que raramente via (quando tinha 15 anos), o meu avô paterno, de quem sempre me lembro doente, de quem nunca fui próxima e que poucas vezes via (com 8 anos) e o pai do meu padrinho, que tomava conta de mim quando era pequena e a cujo funeral fui, já mais velha. Estas mortes custaram, toda a tristeza que se instalou, o ambiente pesado que fica quando alguém parte; mas não eram pessoas assim tão próximas. 

A ideia de perder os meus pais, a minha irmã, o meu filho, o meu namorado, a minha melhor amiga... isso, sim, provoca-me náuseas, literalmente. É uma sensação de pânico, uma realidade que gostava de nunca conhecer e é coisa para me tirar o sono. Se acreditasse em Deus, rezava por eles. Como não acredito, só posso esperar que nada lhes aconteça e que permaneçam sempre comigo.

sábado, 6 de abril de 2013

A minha biblioteca \\ O Diário da Nossa Paixão



Sinopse
Todas as manhãs ele lê para ela, de um caderno desbotado pelo tempo, uma história de amor que ela não recorda nem compreende. Um ritual que se repete diariamente no lar de idosos onde ambos vivem agora. Pouco a pouco, ela deixa-se envolver pela magia da presença dele, do que lhe lê, pela ternura … E o milagre acontece. A paixão renasce, transpõe o abismo do tempo, as memórias perdidas, e por instantes ela volta para ele…

Opinião
Recomendo totalmente! Óbvio que não é para todos os gostos, mas é dos mais tocantes que li, é lindo, tenho tudo de bom a dizer deste livro. Já o li mais do que uma vez e vi o filme também várias vezes, nunca me canso. A história é muito comovente, é uma lição de vida, de verdadeiro amor e como este supera tantos, mas tantos obstáculos e vence no fim. Não sou especialmente romântica, nem acredito no destino, mas este livro é mágico e toca no coração!

Timing do caraças!

Pois que... uma pessoa está um ano em casa, desempregada, envia currículos todos os dias, fica frustrada, procura, procura, procura. Nada aparece, nem uma única oferta. Começa a trabalhar e nessa mesma semana, ligam de outro sítio! Ora... sinceramente!

Tenho um curso de auxiliar de educação infantil e ligaram-me de um colégio. É para começar só no início do ano lectivo, portanto em Setembro. É a área onde estou à vontade, que gosto, na qual tenho experiência e formação. É o que eu quero desde sempre. Onde estou é uma fábrica com contratos semanais, sem qualquer tipo de garantias. No entanto, ganho mais porque trabalho à noite. E aqui onde estou, se mandam embora pessoas e voltam a chamar, recorrem muitas vezes às que já lá estiveram. Se saio por mim, sem me mandarem embora, e algum dia voltar a precisar, já não entro lá mais.

Então não estou lixada com isto?!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Trocas


Há uns tempos, descobri um site que dá um jeitaço! É o Troca-se e serve para as pessoas se desfazerem de coisas que não querem, não usam, não lhes dão qualquer utilidade e que andam lá por casa a ocupar espaço. É muito mais fácil trocar do que vender, devo dizer, porque consegui trocar coisas aqui que não consegui vender e que estiveram meses online. 

Encontra-se de tudo: bijuteria, malas, sapatos, roupa de homem, mulher ou criança, brinquedos, livros, filmes, cd's, telemóveis, computadores, electrodomésticos, candeeiros, cortinados, enfim. Toda a espécie de artigos. Hoje, em troca de umas coisitas minhas, recebi isto: uma mala XXL, sombra para os olhos com quatro cores, um porta-moedas, dois pares de brincos, um secador e dois livros.

Bem-vindos ao maravilhoso mundo das trocas!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Falta de tempo

Agora que comecei a trabalhar e, principalmente, ainda não ter aprendido a gerir bem o tempo com estes horários, deixa-me sem tempo nenhum para cá vir. Chego a casa à 1h30 da manhã, deito-me por volta das 2h. Às 9h/9h30 já tenho que me levantar, para poder passar algum tempo com o meu filho, que vai para a creche às 13h. E durante a manhã tenho ainda que tomar banho, dar-lhe banho, preparar lanche para levar para o trabalho, vestir, tratar de roupa e loiça, fazer o almoço. Depois há sempre mais qualquer coisita a fazer, ou é anotar as encomendas da Avon, ou é receber a encomenda e separar os produtos todos, ou é ter que ir aos correios enviar qualquer coisa. É uma correria. Só vou poder descansar como deve ser nos fins-de-semana, porque os restantes dias serão todos assim.

O segundo dia de trabalho passou-se um pouco melhor. Apesar de que chega ali às 23h30, mais ou menos, já começo a ver tudo trocado, já sinto a vista cansada e a esforçar para acertar com as peças. Mas já me oriento um pouco melhor dentro da fábrica, já consigo voltar ao posto de trabalho sozinha à primeira, ainda que sem ter muito a certeza do caminho. Já consigo encontrar a casa de banho e o refeitório sem problemas. Menos mal!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Primeiro dia de trabalho

A força de vontade é muita, porque preciso muito deste trabalho. Mas no fim do dia, sentia-me deprimida. Cheguei super cansada, o meu filho já dormia, senti a falta dele, porque há muito tempo que estava com ele em casa e custa. Foi o tempo de comer qualquer coisa e ir-me deitar. Doía-me a cabeça como tudo por causa dos óculos que tenho que usar no trabalho, mal consegui falar com o meu namorado durante o dia, já que, enquanto estou em casa, ele trabalha e, enquanto ele está em casa, trabalho eu... e ele já estava a dormir quando cheguei. 

Assim que cheguei à fábrica, dei de caras com uma pessoa que costumava ser minha amiga, um dos meus amigos mais próximos até, e parecíamos estranhos. Foi constrangedor e preferia não ter que voltar a vê-lo, depois de certas coisas que se passaram e que nos afastaram. E tinha logo que começar a trabalhar ali no mesmo dia que eu. Oh sorte!

Nunca tinha trabalhado numa fábrica e não fiquei particularmente apaixonada pelo trabalho. O que vale é que o que me puseram a fazer não é especialmente difícil. Por agora. Estou rodeada de mulheres, histéricas que só elas. Uma delas até me perguntou se eu era sempre assim tão caladinha. Sou. Mas, mesmo que não fosse, ao pé delas, iria sempre parecer que sim. São umas gralhas, gritam e falam que se fartam e eu estou ali que ninguém me ouve. Sinto-me totalmente deslocada ali e um bocado perdida, os balneários são enormes, os cacifos são tantos que tenho dificuldade em encontrar o meu e, se saio do meu posto de trabalho sozinha, nunca consigo encontrar o caminho de volta à primeira. Nunca pensei ter tantas saudades de trabalhar num callcenter!

Mas hoje é outro dia, o pior costuma ser o primeiro, espero sentir-me diferente hoje ao fim do dia e o que me anima ainda é que hoje o namorado vai buscar-me e vem dormir comigo. Tenham um bom dia!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Balanço e novidades

O fim-de-semana de Páscoa foi bom, muito bom! Sábado jantar com os primos, comida da boa, serradura, bavaroise de ananás, chocolates Guylian, um pezinho de dança com o namorado, fotografias, muita conversa. Depois Sesimbra com o namorado, um copo num barzinho com música rock (há tanto, tanto tempo que não sabia o que era espairecer!) com um casal amigo, muita chuva, visita a casa deles (taaaantos sapatos e taaantas malas lindas. Inveja!), boas conversas e convívio agradável. Voltar estafada a casa e deitar já depois das 5 da manhã.

Domingo, acordar tarde, despachar à pressa e sair para casa dos padrinhos. Almoço com muita comida, imeeeeensos ovos de chocolate, bolo de côco, bolo de chocolate, pudim flan, um doce maravilhoso com mascarpone, arroz doce, baba de camelo, licor. Fotografias, conversa e muita, muita chuva!

Novidades: primeira... Estou a aprender a conduzir. O namorado é um bom professor! Quando houver orçamento para isso, vamos ao passo seguinte, a carta. Para já, fico-me pelas aulas particulares.

Segunda... Chamaram-me para começar a trabalhar! Nem cabia na pele de contente quando me ligaram e até me custou acreditar, depois de um ano desempregada, fora o pouco tempo que trabalhei nos últimos 5 anos.

Vantagens:
- um passo mais perto de poder juntar-me com o namorado;
- um ordenado na conta ao fim de um mês de trabalho;
- poder sustentar o meu filho;
- ter dinheiro para coisas básicas;
- ter transporte da empresa;
- receber um pouco mais por trabalhar à noite;

Desvantagens: 
- ter um horário das 16h30 à 1h da manhã;
- o namorado trabalhar das 10h às 19h;
- ver o namorado uma vez por outra;
- não estar com o meu filho à noite e chegar já depois de ele adormecer;
- receber só a dia 10 de Maio, o que torna este mês difícil e ainda apertado de contas;
- ter contrato que renova à semana, pelo que nunca sei se tenho o trabalho na semana seguinte;


E é isto. 

Da maternidade

Se me perguntarem como é a maternidade... posso responder que é das coisas que mais me preenche, que é a forma mais pura de amor. Mas isso é...