quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Prendas no sapatinho


Por aqui, houve uma grande troca de prendas, porque, apesar de só comprarmos a quem nos é próximo, ainda são uma série deles, entre filho, pais, irmãos... Não vos vou maçar com todos os detalhes deste Natal, deixo-vos antes a lista de coisas que trouxe para casa comigo:

* Chocolates - cunhada (caem sempre bem, ainda por cima são de côco, adoro!);
* Mp4 - B. (e, sim, percebo o quão desactualizado isto pode parecer, mas era mesmo o que eu queria, porque ouvir música o dia todo no telemóvel dá-me cabo da bateria);
* Vestido - pais (com um estilo super girly, mesmo a minha cara);
* Lenço/echárpe - melhor amiga (roxo, a minha cor favorita);
* Pijama - tia;
* Perfume - sogros;
* Livro "O labirinto dos espíritos", Carlos Ruiz Zafon - pais;
* Livro "Pede-me o que quiseres", Megan Maxwell - pais;
* Livro "Engano", Philip Roth - mana.

Prendas que me mostram que as minhas pessoas me conhecem bem. E vocês, o que receberam por aí? Contem-me tudo!

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Parabéns, boo!


Curiosamente, o primeiro aniversário teu que passámos juntos, quando ainda não namorávamos, não sabia a tua idade verdadeira. Sim, nunca te vou deixar esquecer isso. 😋 Mas o que quero mesmo é dar-te os parabéns pelos teus 25 anos. Dar-te os parabéns por sempre teres lutado para sobreviver e por nunca teres tido medo de "pôr as mãos na massa" sempre que necessário. Dar-te os parabéns por seres uma pessoa forte, lutadora e trabalhadora. Tens um feitio especial... difícil! Sabes disso. Não é fácil lidar com o teu temperamento, mas eu também conheço o teu outro lado. A tua faceta carinhosa, a tua preocupação com a tua família. Sei como consegues ser querido e dar a camisola a quem te é próximo e precisa. Espero que sejas muito feliz e que eu possa estar sempre presente para te ajudar nesse caminho para a felicidade. Amo-te muito, muitos parabéns! 😊😍

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O Meu Conto de Fadas #11


Amo-te (parte II)

Depois de o B. me ter dito a palavra que me assustava tanto e eu não ter dito de volta, aquilo ficou ali a pairar como uma assombração na nossa relação. Namorávamos há pouco tempo, ainda estávamos a conhecer melhor a personalidade um do outro e nenhum de nós falou sobre o que se tinha passado. 

Mas fiquei a matutar naquilo durante algum tempo e a pensar no que havia de fazer, porque, na verdade, eu sabia que o sentimento era recíproco, apenas nunca tinha assumido, nem pensado nisso, até ele o dizer. E também sabia que, uma vez que assumisse, não havia volta a dar e isso representava que tinha que baixar a guarda.

Estive um ano inteiro com o meu ex-namorado e nunca lhe disse que o amava. Porque não o sentia. Com o B. tudo era diferente, mais intenso e isso causava-me alguma ansiedade. Já estava emocionalmente afastada dos homens há muito tempo, habituada apenas a ser eu e o meu filho, a não sentir nada forte por ninguém e sentia isso a mudar.

Após pensar muito sobre o assunto, tomei uma decisão, que sei, hoje, 5 anos depois, que foi a correcta. Como era habitual, combinámos uma saída de grupo, ele veio sair comigo e com as minhas amigas para o bar do costume. Nessa noite, disse a uma delas o que se passava e ela perguntou-me se eu sentia o mesmo. Quando lhe respondi que sim, ela aconselhou-me a dizer-lhe isso a ele. E foi mesmo isso que fiz.

Nessa noite, no bar, enquanto dançávamos, disse-lhe o primeiro de muitos "amo-te". Passaram 5 anos, mas penso que, daqui a 10, ainda me irei lembrar onde estávamos quando ele me disse que me amava pela primeira vez e onde estávamos quando eu lhe disse o mesmo.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

A polémica da Autoeuropa


Quem me lê regularmente e há algum tempo, possivelmente, já percebeu que o meu novo emprego é na Autoeuropa. E tenho-me mantido calada sobre o que se está a passar, mas vou ter que dar a minha opinião, porque estou cansada de ler barbaridades de gente que fala sem conhecimento de causa. Vamos lá a saber uma coisa... os trabalhadores da AE não ganham 1800€ como todo este mundo pensa! Eu estou lá há quase 3 meses e trago cerca de 600€ e tal euros. Mas tenho lá um familiar há 23 anos, que, vos garanto, não traz esse valor para casa. Dizem que os funcionários da AE são uns queixinhas de merda, porque toda a gente, hoje em dia, trabalha aos sábados, portanto, aguenta e não chora. Mas não é porque todos baixam as calças ao patrão que estes devem fazer o mesmo e abdicar do que têm sem lutar. Não é porque há muitos empregados na merda que estes, por solidariedade, devem aceitar trabalhar nas mesmas condições. E não é por haver muito desemprego e nós termos a sorte de ter trabalho (que reconheço isso, hoje em dia, não é fácil!) que temos que aceitar tudo o que nos querem impingir, seja em que empresa for. Eu, como todos os que entraram este ano, entrei já a contar com isto, sabia ao que ia. Contudo, quem lá trabalha há anos e lutou para ter determinados direitos, não gosta, nem aceita esta situação. Bem como também não estão muito contentes com o facto de não sentirem que têm alguém que os defenda perante a administração e a comunicação social, sendo que esta última só se interessa por mandar mais lenha para a fogueira e ajudar ao apedrejamento dos trabalhadores da AE em praça pública. Não vou entrar em pormenores sobre o que se está a discutir lá dentro, pois não tenho que o fazer, nem devo, já que isso só a quem lá trabalha diz respeito. Porém, gostava que as pessoas tivessem dois dedos de testa e não fizessem comentários de merda sem saberem o que, realmente, se está a passar. Não façam julgamentos sobre o que não sabem e não acreditem em tudo o que ouvem...

domingo, 24 de dezembro de 2017

Separadas à nascença #16


À esquerda - Mila Kunis
À direita - Sarah Hyland

Estas meninas são ambas actrizes e, embor anão se possam confundir, pois dá para ver qual é qual, diria que são bastante parecidas e que podiam ser irmãs!

sábado, 23 de dezembro de 2017

E já é Natal outra vez!

Pois é... À medida que o tempo passa, parece que os anos ficam mais curtos, tudo passa a correr e num instante estamos a celebrar o Natal novamente. Mas acho que todos sentimos isso quando ficamos mais velhos, não é? Já faz 3 meses no início de Janeiro que entrei para o novo emprego, quem diria? 

Amanhã já é véspera de Natal, dia de jantar com os pais, a mana, o B. e o filhote. E esta é uma altura do ano atribulada. Andei o mês inteiro a recolher doações. Na 6ª feira, trabalhámos (eu, o B. e a madrinha do meu filho) a noite toda, saímos às 7h, fomos tomar o pequeno-almoço e seguimos para o Montijo, para fazer uma entrega solidária no âmbito do nosso projecto social.


Consegui dormir 4 horinhas, porque precisava mesmo, não aguentava a dor de cabeça e o sono que se apoderava de mim. Acordei e fui buscar umas roupas para doar. E segui para um lanche no café com uma colega do meu antigo trabalho, para pôr a conversa em dia. Antes de jantar, ainda fizemos mais uma entrega, à família do Lavradio.


Os meninos com as prendas das madrinhas de Natal 

Hoje, foi acordar e ir enfiar-me no Continente, já podem imaginar o pesadelo... enquanto o B. e o pequeno ficaram a cortar o cabelo, eu andei pelo inferno dos corredores cheios de gente a fazer umas compras para estes próximos dias. Depois de sair de lá e vir arrumar as compras, fomos almoçar fora com a madrinha do L. e ainda fizemos mais uma viagem ao Montijo para entregar uma prenda que nos vieram deixar à última hora.


Sim, tem o cabelinho loiro, mas foi só por um dia! 😋

Já em casa, estivemos a fazer um cheesecake para levar para o jantar de Natal amanhã. Mais tarde, fui fazer gelinho nas unhas, que já andavam limpas há imenso tempo, com esta coisa do trabalho novo... Amanhã há que aspirar a casa e fazer uma baba de camelo para levar para o almoço com os sogros dia 25. Depois, toda a semana (que estou de férias, yay!) vai ser a correr. Entre lanche com as antigas colegas, aniversário do B., levar o L. à festa da prima pequena e organizar tudo para o aniversário do L., já no início de Janeiro... ainda ando a preparar um fim de semana surpresa para o B., para o nosso aniversário na passagem de ano.

Desejo a todos os que passam por aqui um feliz natal! 😊

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Throwback 2006


Estas fotos têm 11 anos. Foram tiradas no verão de 2006. Há muitos anos, quando andava na escola, comecei uma tradição de festas na garagem/quintal dos meus pais. Uma tradição que se mantém até hoje. Desde que tive o meu filho que deixei de organizar tantas festas, claro, mas, ocasionalmente, os meus aniversários, ou os do B. acabam por ser lá. São é mais sossegados. Com o tempo, começámos a ter um grupo de amigos mais restrito, a aguentar menos as bebedeiras e as noites acordados ao frio. A minha irmã, com 22 anos, tem dado continuidade às festas de arromba e, eventualmente, daqui a uns anos, será o meu filho a fazer o mesmo.

As festas começaram por ser parecidas com o que se vê nestas imagens, eram aquilo a que nós chamávamos "festas da mangueira". Sim, vejo o duplo sentido desta expressão, mas nós éramos miúdos inocentes e só começámos a perceber isso mais tarde. Começaram por ser festas diurnas, assim, na brincadeira, com sumos e batatas fritas, quando acabávamos o ano lectivo, para celebrar o início das férias de verão. Depois, passámos às festas perto da hora de jantar, as de Halloween, onde nos mascarávamos, ainda com sumos e batatas fritas, ouvíamos música e fazíamos umas palhaçadas. Eventualmente, passámos às festas do pijama, onde já passávamos a noite na garagem, a tentar ficar acordados, a praxar com espuma da barba quem adormecia primeiro... e foi no decorrer destas festas, ano após ano, que escalámos para as bebidas alcoólicas. Estas fotos são de uma dessas últimas festas, já no after-party, depois da noite de bebedeira, quando só restavam meia dúzia de sobreviventes.

E desse lado, o que têm a relembrar da vossa adolescência?

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Suicide squad


Sinopse: Os mais perigosos e encarcerados supervilões são contratados por uma agência secreta do governo, liderada por Amanda Waller, para combater uma poderosa entidade. No entanto, quando eles percebem que não foram escolhidos apenas para ter sucesso, mas também por sua óbvia culpa quando inevitavelmente falharem, terão que decidir se vale a pena ou não continuar a correr risco de morte.

Esquadrão

El Diablo

Enchantress

Crocodile

Amanda Waller

Joker

Opinião: Acho que este filme foi mal desenvolvido. É suposto ser sobre uma equipa, mas essa parte foi pouco explorada. O Deadshot e a Harley Quinn são os personagens sobre os quais mais ouvimos falar e que têm mais destaque, sendo a restante equipa um desperdício, porque não têm grande importância na história. O que penso que também falha aqui é que estes vilões são-nos apresentados como os mais perigosos do mundo e, ao longo do filme, não é essa a sensação que passa para o espectador. A Quinn é a minha favorita neste filme: divertida, gira, doida varrida e completamente perturbada. Percebemos, quando a sua história pessoal é explorada, como é que ela ficou assim. E aqui entra o Joker. Basicamente, entra neste filme para nos dar contexto sobre a personagem Harley Quinn e pouco mais. Acho que nada se perdia se ele não aparecesse, porque surge como uma personagem desinteressante e com pouco para dar. Este tipo de filme só agrada a quem gosta do género, mas é necessário que seja bem construído e este, definitivamente, não o foi.

domingo, 17 de dezembro de 2017

17 again


Sinopse: Mike era uma estrela do basket, um miúdo popular no secundário, que tinha um futuro promissor; porém, desistiu desse caminho para casar-se com a namorada grávida. Quase vinte anos depois, com um casamento arruinado e com um trabalho que não o leva a lado nenhum, os seus filhos vêem-no como um fracassado. Contudo, ele tem a oportunidade de corrigir os erros que cometeu e mudar a sua vida, quando, milagrosamente, volta a ser um adolescente.







Opinião: Este é um daqueles filmes de domingo à tarde (eu vi-o sábado de madrugada, mas como ando com os horários todos trocados, é mais ou menos a mesma coisa!). Acho que há algum tempo que não via este género de filmes; não vou dizer que é daqueles enredos profundos e arrebatadores, que nos prendem ao ecrã e nos fazem ficar com a ansiedade de querer o final. É, antes, um filme fofinho, cheio de clichés, que nos mostra, mais uma vez, a realidade dos miúdos populares na escola e os rumos que seguem depois disso. É bom para passar o serão, distrai, cumpre o propósito e serve também para nos relembrar que não devemos viver no passado e dar valor ao que temos de bom na nossa vida no presente.

sábado, 16 de dezembro de 2017

Trabalhar à noite


A fábrica onde trabalho anda em mudanças e uma delas são os horários. Há uma semana, comecei a fazer o turno da noite. Eu sou uma pessoa muito sonolenta, mas isso, neste caso, abona a meu favor, porque consigo dormir bem de dia. Basta encostar-me, que adormeço em qualquer lado, seja a que horas for. Muitos colegas meus queixam-se que não conseguem, porque há sempre barulhinhos que não se ouvem durante a noite, ou porque os filhos vão almoçar a casa, ou porque não têm sono quando saem e não se deitam logo, ou porque se deitam e só conseguem descansar 3 ou 4 horas... seja qual for o motivo, a maioria das pessoas não se sente capaz de descansar convenientemente quando trabalha a noite toda. Eu, para dizer a verdade, não me importo. E acho que posso até dizer que, dos três turnos, é o que me custa menos. Em primeiro lugar, é menos uma hora de trabalho; em segundo lugar, não preciso acordar de madrugada, no auge do frio. O turno que mais me custa é o da manhã; não gosto de acordar forçada pelo despertador e ter que sair pouco depois para ir trabalhar. Prefiro assim, adormeço pela manhã, depois do banhinho tomado, acordo, lancho, passo tempo com o meu filhote, faço o que há para fazer, janto... descanso um bocadinho e, depois sim, vou trabalhar. A minha experiência, até agora, tinha sido com manhãs e tardes/noites, no máximo, até à 1h da manhã. Não sabia como era passar a noite a trabalhar, mas confesso que não é mesmo nada mau!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Para as Anas deste mundo


Quando tens um nome tão comum e fácil de combinar com outro, isto é o que acontece.

1 - As pessoas querem saber o teu segundo nome. Quase sempre se referem a ti com os dois nomes (Ana Sofia, Ana Isabel, Ana Raquel, Ana Filipa...). Parece que o primeiro deixa de ter qualquer importância e que o teu nome já não faz sentido sem o acompanhante.

2 - Toda a gente estranha se fores apenas Ana. "Só Ana? Não tens segundo nome?!". Parece que estás a dizer às pessoas que te chamas Umbelina, Silivondela ou Aldegunda. Como se ser apenas Ana fosse tão estranho como teres uma tromba no meio da testa.

3 - Tratam-te pelo segundo nome. Há sempre alguém que quer tratar-te pelo segundo nome, porque já conhece muitas Anas, ou porque existe outra no mesmo espaço. E muitas mulheres cedem e dizem o segundo nome, para não serem a segunda ou a terceira Ana. Parece que o primeiro deixa de existir. Mas que raio? Se foi esse o nome que te deram e se gostas dele, não tens que aceitar que te chamem mais nenhum, só porque é mais fácil para os outros.

4 - Há sempre uma (ou mais!) Ana onde tu estás. Seja na escola, no trabalho, numa festa de aniversário, num jantar ou numa sala de espera, se alguém chamar pela Ana, podes ter a certeza que, pelo menos, mais duas ou três vão responder.

5 - Chamam-te sempre uma variação do teu nome. Isto acontece, principalmente, se não tiveres segundo nome ou se as outras pessoas não o souberem. Não és apenas a Ana, és a Anita, a Aninhas, a Anocas ou até a Ana Banana!

Anas por essa blogosfera fora, revêem-se nisto? Algum ponto a acrescentar?

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Fim-de-semana em família

Este fim-de-semana foi prolongado e soube lindamente. Na sexta, foi dia de tratar de algumas coisas por casa e o resto do fim-de-semana para aproveitar. No sábado, fomos buscar uma prima para fazer companhia ao meu filhote e fomos ao circo. É certo que estive 15 minutos (!!) no raio da fila para o WC, mas, de resto, os miúdos adoraram e foi um serão giro.





































No domingo, foi dia de decorar a casa e a árvore de Natal. Deixei, basicamente, a cargo dos pequenos, que andavam saltitantes de volta das decorações natalícias.



















A pequena passou o fim de semana connosco, tiveram direito a almoçar pizza e batatas fritas na cama, a muita brincadeira, corridas na rua e lanche no café.










E por aí, que tal de fim-de-semana?

Da maternidade

Se me perguntarem como é a maternidade... posso responder que é das coisas que mais me preenche, que é a forma mais pura de amor. Mas isso é...