quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Princesa Alice

Depois de 2 dias e 2 noites com contracções, a bebé Alice chegou. Teve que ser de cesariana, porque a dilatação parou a meio, mas a nossa princesa viu a luz do dia na 5ª feira, dia 25 de Outubro. Nasceu com 3.840kg, 50cm e cheia de cabelo!


Infelizmente, perdeu mais peso do que era esperado, pelo que tivemos que ficar um dia extra no hospital, para a engorda. Melhorou, mas teve que ser com leite de fórmula como suplemento e a amamentação tem sido um suplício. Fora isso, é uma bebé super dorminhoca, que temos que acordar para comer. "Ah, ela acorda quando tiver fome!" Hum, não. Se a deixarmos, dorme 5 e 6 horas seguidas e, para já, as indicações do pessoal médico são não deixar que ultrapasse, no limite, as 4. Temos que a acordar para comer. Problema: ela não acorda por nada. Até agora, cansamo-nos mais nas tentativas de a despertar do que noutra coisa qualquer. 😂


Passa muito tempo a dormir, mas quando está acordada, é assim, esta overdose de fofura. Fica muito atenta às vozes e não se chateia nada de passar de colo em colo. É uma linda!


Como não adorar esta carinha laroca?! 😍

terça-feira, 23 de outubro de 2018

40 semanas

Chegámos às 40 semanas e a Alice continua cá dentro. Fui hoje ao hospital fazer o toque e um CTG. Nada de dilatação. Mas hoje acordei com contracções. Acontece que ainda são um bocadinho espaçadas e, portanto, não ficava no hospital a fazer nada, sem dilatação, nem bolsa rebentada. Assim, estou em casa, a aguentar as que vão aparecendo e à espera do que aí vem. Só me querem lá se tiver contracções de 5 em 5 minutos. Ficou marcada indução para 2ª feira, dia 29, se ela não vier até lá. Contudo, acredito que, pelo andar da coisa, possa ser antes. A ver vamos...

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Halloween


É verdade que, quando era miúda, não havia nada disto de Halloween. Na escola primária, não festejávamos isto e agora os miúdos vão mascarados para a escola nesta data. Por cá, começámos a "celebrar" o Halloween mais tarde, ainda em idade escolar mas já mais velhos, andando pela rua mascarados (ainda não éramos muitos a fazê-lo) e a fazer festas temáticas em casa. Ou seja, isto já apareceu em Portugal há alguns anos... mas continuamos a ter sérios problemas em aceitar o que é mais uma festividade. 

Ainda que não tenha mais nenhum significado, porque não faz parte da nossa cultura, dá para o pessoal se divertir. Quem quiser sair à noite ou ir a uma qualquer festa de Halloween, aproveita a data para se mascarar, fazer algo diferente. E quem tem filhos deixa-os aproveitar uma coisa que é divertida para eles. Sei que isto não é uma tradição portuguesa, mas porque é que temos que nos indignar com tudo? Eu cá acho muito giro a forma como vivem o Halloween nos EUA, é engraçado. Aqui não tem o mesmo peso.

Comentários sobre como estarmos a deixar de festejar o Carnaval, e que este até já passa despercebido, para festejar o Halloween, como já vi, são só ridículos. Ainda não dei conta em ano nenhum que o Carnaval tivesse passado despercebido fosse onde fosse e continua a ter mais peso como festividade a nível nacional do que o dia das bruxas. Por isso, não digam asneiras. Além disso, porque raio não se podem festejar as duas datas? Parem lá de se preocupar com merdas que não importam, sim? Se vos passa ao lado, percebo muito bem... não sou a maior entusiasta nem de um, nem de outro, mas não há motivo para tanta indignação acerca destes festejos.

domingo, 21 de outubro de 2018

Séries \\ The Gifted


Sinopse: Produzida em parceria com a Marvel Television, e tendo como cenário o universo X-Men, a série The Gifted conta a história comovente de um casal suburbano, os Struckers, cujas vidas comuns são abaladas pela descoberta de que os seus filhos adolescentes possuem poderes mutantes. Forçada a fugir de um governo hostil, a família procura ajuda numa rede clandestina de mutantes e tem de lutar para sobreviver.






Opinião: Estou a gostar desta série. A primeira que vi baseada assim no universo X-Men foi Legion e não conseguiu cativar-me. The Gifted relata, no fundo, uma luta contra o preconceito. O ser humano nunca soube lidar com o que é diferente. Como qualquer característica que pareça estranha à humanidade, o gene que existe nos mutantes é razão suficiente para os renegarem, criando-se uma guerra entre mutantes e humanos, sem ter em conta que são seres que também sentem, também amam, também se magoam e também querem ser respeitados. Ao mesmo tempo, a família dos Struckers, que vê os poderes surgirem nos filhos, tem que encontrar uma forma para lidar com as mudanças no seio familiar que esta nova dinâmica acarreta.

sábado, 20 de outubro de 2018

Dormir é um desperdício


Eu sempre disse que dormir era um desperdício de tempo útil. Tanta coisa que existe para fazer e todos nós sabemos que, muitas vezes, as 24h do dia parecem não chegar. Andamos sempre em correria e nem sempre conseguimos fazer tudo o que gostaríamos. Mesmo quando a maioria das pessoas dorme menos horas do que devia. Porém, a realidade é que todos nós temos que o fazer. Todos temos que dormir, por questões de saúde e porque é fisicamente impossível funcionar sem isso.

Antes de ter o meu filho, era dessas pessoas que dormem pouco. Conseguia dormir entre 2h a 5h e ficar bem as restantes. E aproveitava cada uma delas para estar ocupada fosse com o que fosse. Depois de o Leo nascer, tudo mudou. Toda eu fui consumida pelo sono durante a gravidez e, infelizmente, isso não me passou. Tornei-me numa pessoa incapaz de fazer directas, mas perfeitamente capaz de adormecer no sofá de uma discoteca ou em pé no posto de trabalho! Adormeço a qualquer hora do dia, em qualquer lugar, sem dificuldade alguma. E se, por um lado, é bom não ter insónias, por outro, é bastante chato não ser capaz de me manter acordada quando quero.

Ora, ontem fiquei a saber que o meu rico filho deve sair mesmo à mãezinha dele. Aliás, eu já sabia que ele era duro de dormir... Nunca foi um bebé que me desse péssimas noites, porque, caindo no sono, dormia lindamente. Mas até adormecer, era um castigo. Não chorava, nem esperneava, mas ficava ali simplesmente acordado. Sempre lutou contra o sono. À medida que foi ficando maiorzinho, ganhou o hábito de falar com os bonecos durante imenso tempo e, mais tarde, sozinho, na cama, até adormecer. Actualmente, já com 9 anos, o que acontece é que se lembra de mil coisas para dizer/fazer quando já está deitado, como sejam: contar-me coisas sobre o dia dele, fazer-me perguntas, ir beber água, ir à casa de banho, queixar-se da barriga ou da cabeça, tem frio, tem calor... e tudo o que se possam lembrar.

Ou seja, sempre soube que ele não era adepto desta coisa de perder tempo a dormir. Mas ontem confirmou-se. Quando se estava a despachar para ir para a cama (e já mais tarde do que o habitual, por ser 6ª feira), disse-me que a parte do dia que menos gostava era quando tinha que ir dormir. Pois então ele acha que não devia ser necessário dormir para termos energia, mas antes se pudéssemos ficar 1 ou 2 horas a carregar ligadinhos à tomada, era o ideal.😂

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

O Meu Conto de Fadas #18

Momentos românticos


Foi assim que iniciámos uma noite romântica nos inícios de 2013, ainda antes de vivermos juntos. Fui eu que preparei o quarto com muito amor e carinho.😂 Na foto não tem um ambiente tão giro como estava na realidade, porque tirei a foto com flash e estragou o efeito da iluminação das velas, que dá sempre aquele ar mais intimista. Uma dica, que eu sou amiga... quando quiserem preparar uma surpresa do género, façam como eu: usem pétalas falsas. Não começam a ficar com um ar murcho e podem reutilizar!



Estas duas foram tiradas em 2015, por ocasião do São Valentim, e a surpresa, desta vez, partiu dele. Não é uma data que comemoremos frequentemente, aliás, é até raro o ano em que nos lembramos disso e ainda mais raro sairmos para fazer qualquer coisa, até mesmo porque é um dia terrível para andar na rua! Neste ano, comemorámos em casa. Julgo que o jantar e o serão foi por cá, mas tive direito a flores (raro, raro!), a chocolates e a pétalas na cama (as mesmas que usei em 2013, lá está... reciclagem!).

Não precisamos de muito para fazer a nossa cara-metade sorrir, minha gente. O amor é uma coisa muito bonita e revela-se, sobretudo, em pequenos gestos.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Destilar ódio...

Toda esta polémica sobre o professor universitário tem trazido ao de cima, mais uma vez, toda a capacidade humana de ser estúpido e cegar completamente. Às vezes, acho que parecemos burros, com as palas nos olhos, incapazes de ver um bocadinho mais além. Já aprendi que não vale a pena responder com a minha opinião e os meus argumentos a tudo o que vejo, porque vai dar merda no final e só me vou enervar. Escolho as minhas batalhas nesse campo e opto por dar opinião quando sinto que, mesmo não concordando, não me irão atacar, como eu não ataco os outros pelas opiniões deles. 

Já me sinto um bocado cansada de ler tanto ódio nas redes sociais dirigido ao homem. Principalmente, porque me apercebo que a maioria das pessoas nem atingiu o que ele quis dizer... E porque continuam a bater na tecla de que as crianças não podem fazer o que lhes apetece e que deixá-las não beijar os avós é igual a deixá-las faltar à escola, comer gelado e batatas fritas ao jantar ou jogar no tablet 24h por dia. E por pensarem que é tudo a mesma coisa é que tem que haver mais sensibilização no sentido de fazer as pessoas entenderem que nenhuma dessas coisas interfere com o espaço pessoal nem com o corpo da criança... Dar-lhes liberdade para cumprimentar sem beijos não é igual a deixá-las fazer tudo o que querem. Será que é mesmo assim tão difícil de perceber isto? Serão as pessoas assim tão ignorantes ou só não querem entender?

Outro argumento que me deixa os nervos em franja é o facto de que aos avós se devem dar beijos e ponto final. Sem abertura para mais nada! Avós são avós. E os netos devem cumprimentá-los com beijinhos. Estas pessoas serão, certamente, as mesmas que pensam que não há avós no mundo capazes de molestar os netos. E, obviamente, nunca no seio da sua própria família! Não se foquem na parte de serem avós ou não, gente... são adultos como qualquer outro. Se a criança se sente fisicamente desconfortável, acham bonito forçá-la? Eu cá só acho um abuso. E, definitivamente, não é a mesma coisa que obrigá-la a ir à escola ou a lavar os dentes depois das refeições. Tanto quanto sei, isso não a obriga a ter intimidade nem contacto físico com ninguém, nem aqui, nem na China.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Obrigar as crianças


Ainda não tinha visto as declarações tão polémicas deste senhor, mas, ao ver tanta crítica dura ao homem, decidi ir ver o vídeo. E caiam-me lá em cima, se entenderem, mas eu concordo com ele. Os argumentos de quem discorda, dentro e fora do programa, são que os beijinhos aos avós não são violência nenhuma e que é uma questão de respeito e educação, bem como de normas na sociedade. Mas desde quando? Porque raio é que temos que ensinar aos nossos filhos que é OBRIGATÓRIO cumprimentar seja quem for, até familiares, com beijos? Pá, não. O respeito e a educação passam por cumprimentar as pessoas, dizer olá, sorrir, acenar. Se ela quiser dar um beijinho, óptimo, se não, porque é que isso é uma falta de educação? Se um adulto não quiser cumprimentar com um beijo, ninguém o obriga. E está tudo bem com isso. Porque é que querem obrigar os miúdos? E quem está mal são aqueles que dizem que as normas da sociedade ditam que deve ser assim. Mas que raio? Ditam que se seja educado e se cumprimente! Isso não inclui um beijo. Forçar a criança com certeza que a faz pensar que, se um adulto exige que ela tenha essa intimidade, ela é obrigada a dizer que sim. E, sendo criança, que não tem maturidade para distinguir as coisas tão bem como um adulto, se um dia acontecer de a quererem forçar a coisas piores, ao ver que é um adulto e, principalmente, se for familiar, ela também vai sentir que tem a obrigação de dizer que sim! É disso que se trata. O corpo da criança é delas, não é dos pais. Ensinem-lhes respeito, a cumprimentar as pessoas que estão à sua volta, a responder quando as cumprimentam a elas. Ensinem que uma forma de cumprimento é o beijinho na bochecha, mas, por favor, não as obriguem a beijar ninguém. Ensinem-nas antes que, se algum contacto físico as faz sentir desconfortáveis, têm todo o direito de dizer que não. É mais importante para vocês que o adulto não se sinta ofendido com esse comportamento ou que a vossa criança saiba que tem a liberdade de dizer que não a qualquer intimidade que a incomode? É uma questão de prioridades. Para mim, o meu filho está acima de tudo, incluindo a opinião dos outros sobre a educação que lhe dou.

Compromissos...

Ser mãe de uma criança em idade escolar é basicamente ter noção de que ela tem uma agenda social sempre mais preenchida do que a nossa. Durante o verão, em período de férias, tudo fica um bocadinho em pausa. Ou, pelo menos, sentimos que pode tudo ser feito com mais tempo. Agora, com o início do ano lectivo, volta tudo assim em força. No fim de semana passado, o Leo recomeçou os ensaios do grupo de percussão, o que significa que todos os sábados à tarde, lá vai ele. Felizmente para nós, decidiu que queria desistir da natação. Este domingo tem uma festa de anos. E no dia 27, já tem outra. Hoje fizeram pizza na escola, com ingredientes saudáveis, por isso, foi dia de mandar uma coisinha para contribuir. O Halloween aproxima-se a passos largos e, apesar de no meu tempo de escola primária, isso nem existir, agora já se integra nas comemorações escolares. O que significa que amanhã lá vamos à procura de um fato de Halloween para o pequeno. E é isto. 

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Separadas à nascença #23


À esquerda - Cameron Diaz
À direita - Ellen Barkin

A Cameron Diaz tem 46 anos e a Ellen Barkin 64, o que ainda é uma diferença substancial. Além disso, sempre achei a Cameron Diaz mais bonita, contudo, são duas actrizes que sempre me fizeram lembrar bastante uma da outra, não consigo muito bem identificar porquê.

39 semanas


E às 39 semanas, temos uma bochechuda a rondar os 3.500kg, que, finalmente, se deixou ver! Vá, gordinha, podes vir... estamos à tua espera! 😍

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Sacrificar a própria felicidade


Acho tão triste pessoas que passam uma vida inteira a negar quem são. Pessoas que sabem desde cedo que são homossexuais ou mesmo aquelas que acabam por chegar a essa conclusão (ou à aceitação desse facto) mais tarde na vida e, ainda assim, escolhem a via mais confortável e ficam como estão. Muitas delas casadas uma vida inteira com alguém do sexo oposto. 20, 30, 40 anos de negação, de vida em comum com alguém que não amam. Constroem uma vida, uma família, têm filhos e netos. Eventualmente, algumas decidem pôr um ponto final nessa situação e assumir a orientação sexual, outras, nem por isso. Sacrificam a felicidade pessoal para não perturbar a estrutura familiar, não destruir a ideia que o companheiro tem deles, para prevenir reacções menos boas por parte dos filhos ou dos netos. Viver uma vida plena com alguém que se ama é das melhores coisas da vida, poder partilhar as nossas vitórias, a nossa felicidade, todos os nossos momentos com alguém que amamos. Como é óbvio, podemos fazer tudo isto com alguém por quem não nutrimos esse sentimento, essa pessoa também estará lá para nós e irá apoiar-nos, mas... certamente que nos sentimos incompletos. Uma relação com alguém que não amamos não nos preenche. Esta publicação não é uma condenação a quem escolhe viver assim, é apenas a minha opinião e o desejo de que toda a gente fosse capaz de ser feliz. E acho que é só triste quando há pessoas que escolhem esse caminho para elas. 

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Movie review \\ Bad moms


Sinopse: Neste filme, uma mulher (Mila Kunis) com uma vida aparentemente perfeita - bonita, um bom casamento, filhos estudiosos, uma linda casa e uma carreira de sucesso no trabalho, sente-se exausta ao ponto de estar prestes a explodir. Farta, une forças com outras duas mães (Kristen Bell, Kathryn Hahn) nas mesmas condições e decide livrar-se de todas as responsabilidades, iniciando um período de liberdade e diversão - uma atitude que choca a presidente da associação de pais, Bee Gwendolyn, e a sua camarilha de mães perfeitas e dedicadas.






Opinião: São três mães bastante diferentes entre si e cada uma delas um pouco exagerada nas características, mas acho que faz parte de uma comédia deste género e resulta numa interacção bem divertida. Os destinos delas são um bocadinho previsíveis, mas neste tipo de filme, acho que não é muito relevante. Preferi focar-me no facto de elas tentarem quebrar o que a sociedade impõe às mulheres, sem deixarem de ser boas mães por isso. E, claro, são boas actrizes, que tornam a relação entre as personagens muito engraçada. Um filme que, no fundo, é bom para entreter!

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Voltar sozinho da escola

Neste tema, vejo que as opiniões se dividem muito. Eu faço parte do grupo que não é capaz de deixar o miúdo andar sozinho na rua. Já ficou em casa durante 10 ou 15 minutos sozinho, assim já crescidinho, quando já podia ligar para nós ou bater à porta de um vizinho, se precisasse de alguma coisa. Já o deixo ir à mercearia comprar pão diariamente, mas a loja é no prédio ao lado do meu, portanto, literalmente, a dois passos de casa. E, na loucura, deixei-o ir uma ou duas vezes a um take away ali do outro lado da estrada, sempre com mil avisos e a vigiá-lo da janela.

Quanto à escola, eu sei que ele sabe perfeitamente o caminho. É a poucos minutos de casa e há miúdos aqui na zona circundante que vão e/ou voltam sozinhos. Mas preocupa-me muito que ele se esqueça de olhar para os lados ao atravessar a estrada. Ou que olhe, mas, ainda assim, por descuido de algum condutor, aconteça uma desgraça qualquer. Ou, ainda, que alguém o leve. Isso assusta-me imenso. Sinto-me doente e com dores de estômago só de pensar numa coisa dessas. Acho que seria incapaz de deixá-lo fazer esse percurso sem estar sempre com o coração nas mãos. Sem o ver entrar na escola, saber que ficou lá seguro.

Antigamente, andávamos mais à vontade na rua. Eu sei que sim, tenho essa noção e é nisso que algumas pessoas se baseiam para se permitirem fazer o mesmo com os filhos. Ganham alguma responsabilidade, sentem-se mais crescidos e ficam mais autónomos. Isso é tudo muito verdade, mas nada disso me vai descansar o coração se algo lhe acontecer nesses minutos. E tenho sempre a sensação de que agora há mais perigos à espreita do que há 20 ou 30 anos. Penso que também influencia esta decisão o sítio onde se vive. Eu não vivo numa cidade grande, mas também não moro numa aldeia onde toda a gente se conhece. É uma vila com movimento suficiente para me causar estes medos.

E por aí qual é a opinião?

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Pão de alho


Uma versão caseira do saborzinho do pão de alho. Usei o pão que tinha, mas podem, obviamente, escolher o que mais vos agradar. Torrei ligeiramente o pão e barrei com um bocadinho de manteiga. Polvilhei com um bocadinho de alho em pó e orégãos, depois queijo ralado e mais uma pitadinha de orégãos. E levei ao forno para gratinar o queijo. É uma coisa bastante rápida e podem adicionar o que bem vos apetecer: azeitonas, pepperoni, chouriço, bacon, enfim, é ao gosto de cada um. E olhem que fica bem bom! Também podem barrar o pão com aquelas manteigas de alho ou de ervas (o Aldi tem umas deliciosas).

terça-feira, 9 de outubro de 2018

38 semanas

O coração da gordinha continua a ouvir-se bem e tem o que julgo ser soluços várias vezes. É engraçado e é a única altura em que alguém, para além de mim, consegue sentir movimentos dela, porque os soluços não consegue controlar.😂 A piquena ainda está um bocadinho subida, apesar de estar de cabeça para baixo. O que significa que, se eu entrar em trabalho de parto e fizer dilatação com ela cá em cima, os fórceps ou ventosas terão que entrar em acção. Não é um pensamento simpático, mas ultimamente tudo o que me passa pela cabeça são imagens pouco bonitas de partos e pipis rasgados.😂


Malas prontas para o grande dia. Mala do bebé (com as coisas recomendadas para os dias de internamento), mala da mãe (também com o necessário para os mesmos dias), uma pequena para o bloco de partos (com a primeira roupinha, uma manta, uma fralda descartável e uma de pano; os exames feitos ao longo da gravidez, o boletim de grávida, uns chinelos para o duche, um elástico para o cabelo e um batom do cieiro) e mala do pai (com uma t-shirt para trocar, que aquilo no bloco de partos é quente para xuxu, uma máquina fotográfica, umas barritas energéticas e uma água). 

Caixote para a roupa suja

A roupa mais fofa que ofereceram à Alice! (prenda da cunhada)


Um dos conjuntinhos que escolhi para a Alice usar no hospital. Num saquinho de congelação com fecho zip. Foi das melhores ideias que li para organizar a roupa da bebé na mala da maternidade. Escuso de andar a vasculhar a mala quando for para trocar a bebé, porque, por muito que arrume, fica sempre um bocadinho bagunçado. Assim, cada saquinho leva um conjunto: roupa exterior, roupa interior e meias, tudo previamente escolhido. É só agarrar num. Adorei a ideia!

domingo, 7 de outubro de 2018

Do Ronaldo...

Também me sinto no direito de dar opinião sobre isto, já que não se tem falado de outra coisa nos últimos tempos. Mas, contrariamente à maioria, não posso dizer que tenho opinião formada sobre o que aconteceu. Aliás, como poderia ter? Nada está esclarecido e/ou provado e eu também não estava lá para ver.

O que me surpreende em tudo isto é o facto de a maioria dos portugueses partir para o insulto à mulher e defender com unhas e dentes o jogador. Como se tivessem todas as certezas deste mundo. Muito bem, é inocente até prova em contrário, mas descobriram agora que é assim que funciona? É que, geralmente, quando existe uma acusação, o julgamento do povo é logo a atacar, nunca presumem que o acusado está inocente, antes pelo contrário. Somos sempre muito rápidos a apedrejar em praça pública. Aposto que se o foco estivesse sobre outra pessoa, não estaríamos a pôr em causa as palavras da americana, mas sim a acusar sem qualquer tipo de provas a pessoa que estivesse no lugar do Ronaldo.

Um bocadinho incoerentes, não somos? Já agora, pessoas que atacam a mulher em questão, dizer coisas como "foi com ele para o quarto, estava à espera de quê?" é o mesmo que afirmar "vestia um decote/uma mini-saia, estava mesmo a pedi-las". Como já li algures, até podia andar pela rua com um cartaz a dizer "ADORO PILAS", que, ainda assim, até ao último momento, pode dizer que NÃO, com todo o direito. E passa a ser sexo sem consentimento. Violação.

Contudo, não estou a defender um nem outro, porque não conheço o carácter de nenhum deles (e não me venham com merdas, só quem priva com as pessoas as pode conhecer minimamente), nem estava lá a fazer de colchão, não assisti a nada. As únicas pessoas que sabem o que se passou naquele quarto de hotel são os dois envolvidos. Não vou defendê-la só porque é mulher, tal como não o vou defender a ele só porque é português e, principalmente, porque é o menino de ouro de Portugal e apenas e só por isso é que o país inteiro está do lado dele. Mesmo sem o conhecerem de lado nenhum.

Acima de tudo, que se escrutine tudo, que se investigue a fundo e se tente descobrir o que aconteceu, para que seja feita justiça. Se não a violou, melhor para toda a gente e ela é que está a ter a atitude condenável ao acusar alguém de uma coisa tão séria e que toca a tantas mulheres, infelizmente; se, de facto, a acusação é legítima, que seja punido de acordo. E, gente, não se deixem influenciar só por ele ser quem é...

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

A minha biblioteca \\ O Homem de Giz


Sinopse: Toda a gente tem segredos...

Tudo aconteceu há trinta anos, e Eddie convenceu-se de que o passado tinha ficado para trás. Até ao dia em que recebeu uma carta que continha apenas duas coisas: um pedaço de giz e o desenho de uma figura em traços rígidos. À medida que a história se vai repetindo, Eddie vai percebendo que o jogo nunca terminou.

Um mistério em torno de um jogo de infância que enveredou por um caminho perigoso.

Um livro diferente dentro do género thriller, uma vez que combina o psicológico com um toque de Stephen King e umas pinceladas de Irvine Welsh.


Opinião: Histórias com crianças têm sempre tendência a prender a minha atenção. Aqui principalmente porque, regra geral, associamos a infância à inocência e este livro relembra-nos que nem sempre é assim. E acho essa ideia sempre um bocado perturbadora. 

A autora está de parabéns, tendo em conta que é um romance de estreia. O livro é bom, a escrita fluida, é fácil de acompanhar a história e consegue deixar-nos em suspenso até ao final, o que é óptimo para agarrar o leitor até à última página e para nos querer fazer devorar o livro de um fôlego só. 

Mais do que uma revelação me surpreendeu, o que demonstra que a autora teve a capacidade de nos levar a pensar que já tínhamos descoberto tudo o que se estava a passar e, afinal, estávamos enganados acerca de tudo! 

A narrativa um bocado sombria dos acontecimentos de 1986 também me cativou, pontos por isso. Super recomendo, foi dos melhores que li este ano.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

30!


Pois é! Parece que, finalmente, saí da casa dos 20. Até custa a acreditar. Não me sinto uma adulta na verdadeira acepção da palavra, na maior parte das vezes. Talvez nunca venha a sentir. É assim com toda a gente? Tanta coisa mudou na minha vida nestes últimos anos, que nem me sinto a mesma pessoa. Há 10 anos, estava grávida do meu primeiro filho, ainda agora estive a ver fotos dessa altura. Super fresca e fofa, apesar de muito grávida, mesmo com o ar de quem ainda tem 20 anos no lombo. Passei por diferentes empregos até aqui. Tive o meu filho. Tirei um curso profissional de auxiliar de educação infantil. Conheci muitas mães. Aprendi muitas coisas sobre a maternidade. Comecei a dedicar-me à cozinha. Conheci aquele que seria o meu marido. Saí de casa dos meus pais. Mudei de casa. Conheci pessoas novas. Fiz noitadas em Setúbal; no Montijo; em Lisboa. Inscrevi-me numa academia de dança. Engravidei. Abortei. Levei o meu filho ao Zoo, ao Oceanário e ao Pavilhão do Conhecimento duas vezes. Fomos ao circo. Passámos férias no Algarve. Casei. Fui de lua-de-mel. Engravidei novamente.

Em 2008 com a minha irmã, na última semana de gravidez

Em 2009, nasceu o meu primeiro grande amor

Mas eu continuava a ser uma miúda de 20 sempre em festa

Em 2010, ainda em casa dos meus pais, tinha poucas responsabilidades e muito tempo livre

Em 2011, quando cheguei aos 23, vivia para o meu filho...

... e para os amigos que ainda conservava

Em 2012, comecei a namorar com o Bruno

Em 2013, no dia em que completei 25 anos, ele pediu-me em casamento

Em 2014, as festas da terrinha já tinham começado a deixar de ser para diversão com amigos, para passar a ser território do meu filho

O meu ginasta lindo em 2015

E as saídas à noite já eram um acontecimento muito esporádico

Em 2016, aos 28, a família já era o foco, já não havia grandes festas e o círculo de amigos já se tinha tornado restrito

Em 2017, mais ou menos há um ano, despedi-me do emprego onde estive 5 anos

E, finalmente, em 2018, casámos...

... e aos 30, estou prestes a conhecer o segundo grande amor da minha vida

O que retiro destes 10 anos é que cresci, basicamente. Todas os acontecimentos e mudanças destes últimos 10 anos foram nessa direcção. Amadureci. A minha vida é outra. Era feliz com 20. E sou feliz com 30. Parabéns para mim!

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

O mais querido

Amanhã é o meu aniversário. Os trinta! Mas o meu filho parece não concordar com isto. Hoje, enquanto se despachava para a escola, diz-me que pareço demasiado nova para já ter 30. Que rico filho, coisa mais boa da sua mãe! A ver se me dizes o mesmo daqui a 10 anos, quando estiver à porta dos 40. 😂 

terça-feira, 2 de outubro de 2018

37 semanas

Ontem chegámos às 37 semanas. Segundo as previsões, faltam 3 semanas para a gordinha nascer. A ver vamos. Ontem fizemos o primeiro toque. Odioso. Só mais uma parte de estar grávida que é detestável. Mas o que se verificou é que ela está muito descida, porém não encaixada, segundo as palavras da obstetra, e nada de dilatação. Tensão OK. Líquido amniótico OK; também era o que faltava se assim não fosse, já que me tenho entupido de água! Fizemos também o primeiro CTG (monitorização dos batimentos cardíacos da mãe, do bebé e contracções). Zero contracções, de resto, tudo espectacular. A pequena tem mesmo a cabeça a pressionar-me a bexiga, coisa que eu não precisava de ouvir da médica, porque, ao desconforto que sinto e à quantidade de tempo que passo no WC, já me tinha dado conta disto ao tempo. E está com uns simpáticos 3.124kg.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Locais a conhecer #9 \\ Vila de Óbidos

Óbidos é uma vila portuguesa, do distrito de Leiria, situada na província da Estremadura integrando a Comunidade Intermunicipal do Oeste na região do Centro, com cerca de 2.200 habitantes

Sede de um município com 141,55 km² de área e 11.772 habitantes (2011), subdividido em 7 freguesias. O município é limitado a nordeste e leste pelo município das Caldas da Rainha, a sul pelo Bombarral, a sudoeste pela Lourinhã, a oeste por Peniche e a noroeste tem costa no oceano Atlântico.

Em 2007, o Castelo de Óbidos foi declarado pelo concurso as Sete Maravilhas de Portugal o segundo dos sete monumentos mais relevantes do património arquitetónico português.

A 11 de Dezembro de 2015, a UNESCO considerou Óbidos como cidade literária, como parte do programa Rede de Cidades Criativas.














Não me via, realmente, a viver ali, não faz o meu género, mas que é um sítio giro para visitar e que dá fotos bonitas, isso é! Vale a pena passar por lá.

Da maternidade

Se me perguntarem como é a maternidade... posso responder que é das coisas que mais me preenche, que é a forma mais pura de amor. Mas isso é...