domingo, 31 de julho de 2016

O Meu Conto de Fadas

Ao fim de 4 anos e meio, resolvi começar a registar aqui partes desta relação tão importante na minha vida. Pode não ser o mais interessante, porque a história de cada um é sempre de maior interesse dos próprios do que dos outros. Mas partilho para quem gostar de ler e também porque me interessa deixar registado, para mais tarde recordar, quem sabe, o caminho que percorremos juntos. Já passámos por várias fases e tivemos muito para ultrapassar. E espero que continuemos, lado a lado, a vencer tudo o que se atravessar no nosso caminho. Vou deixar nesta rubrica pequenos pedaços de nós, de forma aleatória, à medida que me vou lembrando. Vamos a isto!


sábado, 30 de julho de 2016

Central Intelligence


Sinopse: A história acompanha o regresso a casa para uma reunião com ex-colegas do secundário, de um geek que se tornou num letal agente da CIA. Alegadamente a investigar um caso secreto, ele recruta o “maior tipo do liceu”, agora um contabilista que perdeu os seus dias de glória. Mas antes que o sereno triturador de números se aperceba no que se está a meter, já é tarde demais para fugir, e o seu novo amigo, cada vez mais imprevisível, arrasta-o por um mundo de tiroteios, traições e espionagem que os podem matar de mais formas do que ele pode contar.







Opinião: Fui ver este filme ao cinema, cuja existência desconhecia até ver este post da Rititi. A crítica dela foi boa e uma comédia cai sempre bem. Não me arrependi. É extremamente engraçado, com interpretações fantásticas de Kevin Hart e The Rock. Uma dupla espectacular, que põe a sala inteira a rir com as suas aventuras. Vejam, a sério. Vale a pena!

52 semanas: Semana 24 #Casais preferidos


Jesse & Celine, Before Sunrise

Já aqui falei da saga destes dois. Vi os 3 filmes e gostei de todos, mas o primeiro foi, para mim, o melhor. A ligação que se criou entre eles, o romantismo da forma como se encontraram e como passaram a noite em que se conheceram, os cenários da aventura nocturna e o momento da despedida. Tudo de bom!

Kurt & Blaine, Glee

Estes dois cativaram-me desde que se juntaram na série. Passaram por muitos altos e baixos, mas acabaram juntos. Cativaram-me não só pela relação deles, mas cada um individualmente, com a sua forma de vestir, de agir, de cantar, os gestos... a sua personalidade carismática. É um casal super fofinho, daqueles que só dá vontade de apertar as bochechas!


Marshall & Lily, How I Met Your Mother

O casal-sensação da série HIMYM. Juntos desde sempre, uma história de amor bonita e duradoura, que mostra o crescimento deles juntos, enquanto casal e enquanto pessoas, o amadurecimento, o passar por todas as fases da vida ao lado um do outro. Uma cumplicidade incrível, capaz de cativar qualquer um e um amor que passa para o lado de cá do ecrã (muitos parabéns aos actores pelas interpretações, by the way!).


Mitchell & Cam, Modern Family

Estes são simplesmente adoráveis! Engraçados, complementam-se de uma maneira fantástica. O Cam é de partir o côco a rir e as tentativas do Mitchell (quase sempre infrutíferas) de, às vezes, controlar o companheiro são hilariantes. Um casal amoroso, que são o equilíbrio perfeito.


Noah & Allie, The Notebook

Deve ter sido o primeiro casal por quem me apaixonei. O Diário da Nossa Paixão, em português, é um filme lindo, romântico e relata uma história de amor espectacular, que ultrapassou tudo e cujos protagonistas acabam por ficar juntos, viver uma vida preenchida ao lado um do outro, depois de ultrapassarem tantas adversidades e nunca deixarem morrer o amor. E, claro, acaba de uma maneira tão comovente!

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Os mais fortes também quebram


Como é que chegas ao ponto de desistir de tudo? De desistir da vida? Das pessoas que te rodeiam? Porque é que, numa altura em que precisas mais de ajuda não a pedes a ninguém e, pelo contrário, desapareces? Como? Sei que a depressão não é uma coisa que se explique, não é uma decisão, mas sim uma condição, uma doença, um problema de saúde. E grave. Mas eu não sou uma pessoa naturalmente negativa, nem depressiva e, por isso, custa-me a entender como é que alguém se aproxima tanto da beira do precipício. Mas tu também não o eras. Sempre uma pessoa tão segura de si, cheia de planos, tão no controlo de tudo, tão independente, tão forte! Porque é que tentaste carregar o peso do mundo nas costas quando já não o conseguias fazer? Felizmente, nada de mais grave aconteceu, mas que isto sirva de exemplo para que, daqui em diante, não tentes ser mais forte do que aquilo que consegues ser.

Nunca tinha lidado de perto com a depressão. Agora fui obrigada a fazê-lo. Mas tenho muita dificuldade em compreender porque é que alguém escolhe suportar todos os problemas sozinho em vez de pedir ajuda. Eu também não gosto de o fazer, mas faço-o, se tiver de ser. Um pouco contrariada, mas nós não fomos feitos para estar sozinhos no mundo. Eu até sou uma pessoa solitária, mas tenho sempre aquelas poucas pessoas a quem sei que posso recorrer quando preciso. Pessoas que me levantam quando caio. Precisamos de pilares na nossa vida. Apoios, pessoas que nos digam que vamos ficar bem, que nos dêem a mão e caminhem connosco quando estamos fracos. Porque nem toda a força suporta toda a merda que a vida nos atira à cara. 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

52 semanas: Semana 23 #Coisas que me incomodam no mundo contemporâneo

Crianças demasiado agarradas às tecnologias

Não é que ache mal introduzir a tecnologia na vida das crianças, dar-lhes a conhecer. Acho até importante e, de certa forma, cada vez mais difícil de adiar isso para uma idade mais tardia. No entanto, acho um exagero que para tudo se use um computador, um tablet ou um telemóvel. Serve para entreter e calar uma criança quando é conveniente para os adultos. Devia ser apenas mais uma forma de entretenimento e não a única.

Lixo no chão

Incomoda-me, desde sempre, ver alguém a mandar lixo para o chão. Faz-me mesmo impressão. Devia haver mais caixotes do lixo pela rua, mas não é só isso que faz a diferença. Por vezes, mesmo com caixotes perto, as pessoas optam por mandar para o chão. Eu, geralmente, opto por deixar na mala até chegar a um caixote do lixo mais próximo.

Maus patrões

Irrita-me imenso que os patrões usem a posição de autoridade para abusarem do poder sobre os empregados. São umas bestas e valem-se do facto de as pessoas precisarem de trabalho e dinheiro para fazerem delas o que querem. Esquecem-se que estão a lidar com seres humanos e não com números. Não sabem colocar-se no lugar do empregado, quando, na maior parte das vezes, muitos deles já estiveram nessa mesma posição.

Preconceito

Sempre detestei todo e qualquer tipo de preconceito. Não vamos ser hipócritas e dizer que não somos todos um pouco preconceituosos. A questão aqui é se escolhemos guardar certas opiniões para nós e olhar para além delas, dando oportunidade às pessoas de mostrarem mais do que um único aspecto da sua personalidade ou da sua vida... ou se escolhemos ser preconceituosos e excluir, gozar e maltratar pessoas só porque têm uma religião, uma forma de vestir, uma orientação sexual, uma cor de pele ou seja o que for diferente de nós. É triste.

Trabalho temporário

O trabalho temporário foi a pior merda que inventaram. Aposto que as empresas adoram. Isto para os patrões é o céu, podem pôr e dispor das pessoas como bem lhes apetece sem ter que dar justificações, pré-avisos ou indemnizações. É verdade que o trabalho temporário dá emprego a muita gente, mas porquê? Porque é só o que há... Se não houvesse disto, as empresas precisavam na mesma de pessoas e teriam que as contratar através da própria empresa, sem contratos temporários. Assim... a malta lixa-se, trabalha com ordenados miseráveis, em condições pouco dignas e sempre com a instabilidade à porta.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Uma intrusa adorável

Hoje, enquanto andava atarefada entre o banho da prole e o jantar, tocaram-me à campainha. Era uma menina da UNICEF. Não, esta não era a intrusa adorável. Apesar de ser irritantemente simpática, gente que me toca à campainha a horas impróprias e, sobretudo, para me levar dinheiro, nunca é adorável. Enquanto falava com ela, apercebi-me que o meu vizinho de baixo também estava de porta aberta a falar com alguém. Nisto, vem escadas acima a filha dele, uma pequenice de 2 ou 3 anos e passa pelo meio das nossas pernas, infiltrando-se pela minha casa adentro. Nem o pai dela se apercebeu logo, com a conversa, nem eu pude ir logo levá-la, com a pequena ali à minha porta. Pedi ao meu homenzinho de 7 anos para tomar conta dela um bocadinho, já que a fofinha se meteu logo pelo quarto dele, encantada com o monte de carrinhos que ele tinha espalhado no chão. Depois de uns bons 5 minutos, lá o homem veio a chamá-la. Fui ao quarto pegá-la ao colo e ela, ao ver o pai, diz: vou p'ra casa! Ahahah, coisa mais fofa. Uma lata como só as crianças têm.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Esparguete com molho de pimento, cogumelos e atum


Ingredientes:
Esparguete
Cogumelos
Pimento vermelho
Atum
Azeite
Cebola
Alho

Preparação:
Cozer o esparguente. Picar o pimento juntamente com a cebola e o alho e aquecer na frigideira um pouco. Saltear os cogumelos em azeite. Despejar o molho de pimento na massa e envolver. Juntar o atum e os cogumelos.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Séries \\ Glee


Sinopse: O professor de espanhol Will Schuester resolve comandar o coro da escola, Glee Club. Tentando dar nova vida ao grupo, ele procura diferentes alunos, populares e nerds, como Rachel Berry, Kurt Hummel, Finn Hudson, Quinn Fabray e Brittany Pierce. Schuester tenta equilibrar a sua vida pessoal, enquanto ensaia com os seus novos alunos, mas logo começa a enfrentar as armadilhas da treinadora Sue Sylvester.

Sebastian e os Warblers a "granizar" os New Directions

Actuação do Clube Glee

Kurt e Blaine

Tina, Kurt, Artie, Mercedes e Rachel no início da série

Santana, Kurt e Rachel

New Directions prontos a actuar no The Rocky Horror Show

Opinião: Esta descrição é apenas o início das muitas peripécias que acontecem ao longo das seis temporadas de Glee. Conhecemos muitas personagens, mas, para mim, as melhores são as primeiras, na fase inicial da série. Retrata as dificuldades da vida dos adolescentes na escola (e não só), ao mesmo tempo que nos vai mostrando que personalidades muito diferentes podem encontrar-se para formar amizades improváveis. O coro reúne um rapaz de cadeira de rodas, um casal de asiáticos, uma latina, uma negra, cheerleaders, jogadores de futebol, uma aluna exemplar, gays, lésbicas... e ao longo das seis temporadas, é isto que vamos vendo sempre. Fala-nos também do preconceito contra a homossexualidade, a gravidez na adolescência, o transtorno obssessivo-compulsivo, a síndrome de down. É, no seu todo, uma lição valiosa para todos, não só adolescentes, mas também adultos, que demonstra que não há barreiras no amor e na amizade, ensina a ultrapassar os preconceitos e as ideias pré-concebidas. Também tem momentos bastante divertidos (muitos proporcionados pela treinadora Sue Sylvester) e traz-nos todo o tipo de músicas, dando-nos a conhecer muitas vozes talentosas.

domingo, 17 de julho de 2016

Mais uma vez campeões


Portugal sagrou-se campeão de hóquei em patins, num jogo onde venceu a Itália por 6-2. Mas ouviram alguém a buzinar na rua? Ouviram vuvuzelas, gritos, alguma algazarra pelas ruas? Não. Ninguém quis saber. Ninguém se manifestou. O futebol é mesmo uma doença! Tem adeptos loucos por todo o lado, que sabem os nomes de todos os jogadores, que papam todos os jogos, que fazem vídeos e homenagens à equipa pelas redes sociais fora. PARABÉNS a estes, que ninguém vê e a quem ninguém dá valor. Por quem ninguém torce e de quem ninguém sabe os nomes. E que, mesmo assim, venceram. PARABÉNS!

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Dentes do siso... para que servem?!


Hoje fui arrancar um filho da mãe de um dente do siso que estava partido e que andava a chatear-me há uma porrada de tempo. Odeio dentistas, odeio que me mexam na boca, fico em pânico. Há pessoas que levam na boa. Eu não sou uma dessas pessoas. Fico com os nervinhos todos em franja. Mas!... só estive 15 minutos no consultório, foi um instantinho. Só me chateia não poder comer normalmente, mas... acabou, aquele já não me dói mais!

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Parabéns Selecção


Eu não vejo futebol. Geralmente, nem sequer acompanho a selecção. Não vibro com as vitórias, nem fico desiludida com as derrotas. É só uma cambada de marmanjos a correr atrás de uma bola e a ganhar rios de dinheiro por isso. É entretenimento, não estão a salvar vidas, não são heróis. É sempre assim que olho para o futebol. Não são ídolos para mim. Nem me costuma incomodar minimamente se perdem. Nem vi nenhum jogo deste europeu, excepto o de ontem. E, mesmo assim, vi apenas a partir do meio da 2ª parte, mais coisa, menos coisa. Não tenho espírito para estar em frente à televisão a ver um jogo inteiro e ouvir o relato na rádio é coisa para me enervar até ao tutano. De modos que sou meio anti-futebol. No entanto, nem a mim passou ao lado o tanto de mal que os franceses falaram de Portugal, a forma como nos mandaram abaixo, os insultos. E acabei por ver o golo, a vitória e até sofrer um bocadinho para que aquilo acabasse bem para a nossa selecção, coisa que nunca faço. E se é verdade que já estou enjoada de ver o facebook completamente inundado de publicações acerca disto, também é verdade que esta vitória tem um gostinho especial para Portugal, porque é uma chapada sem mão, é uma vitória contra a arrogância daquela gente. Foi tão, mas tão bem ganho, sem um golo sofrido sequer. Iam cheios deles mesmos, com um autocarro já preparado a chamar-lhes campeões e tudo. E nem bom perder foram capazes de ter, ao acender a Torre Eiffel com as cores francesas em vez das portuguesas. Perderam em casa e Portugal foi campeão europeu. E isso é um sapo terrivelmente difícil de engolir para quem tão mal falou da nossa selecção. Ora toma!

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Mãos bem lavadinhas!


Pessoas que frequentam as casas de banho públicas: lavar as mãos só com água não é lavar as mãos, é simplesmente molhá-las. Não ficam lavadas! Se não há sabonete, obviamente, que não têm outra solução, até porque não andamos de sabonete no bolso para alguma eventualidade. Mas quando há, por favor, usem-no. Faz-me alguma confusão pessoas que molham as mãos e, muitas vezes, com meia dúzia de gotinhas, e está feito. 

"Lavar as mãos é uma das medidas mais importantes para impedir a propagação de doenças. A higienização adequada das mãos pode impedir que você fique doente e também é capaz de interromper a transmissão de infecções virais, bacterianas e parasitárias para outras pessoas.

Grande parte das infecções comuns, tais como resfriados, gripes, intoxicação alimentar, hepatite A, parasitoses intestinais e muitas outras, são transmitidos habitualmente por mãos contaminadas. Mesmo as infecções respiratórias, que podem ser transmitidas através da tosse ou do espirro, são, na verdade, transmitidas com mais frequência pelas mãos do que pelo ar."

Podem ler o resto aqui e depois, talvez tenham muito mais vontade de lavar as mãos com alguma frequência!

sexta-feira, 1 de julho de 2016

52 semanas: Semana 21 #Os meus piores defeitos

Directa

É uma faca de dois gumes, esta aqui. Por um lado, pode ser visto como uma boa característica. No entanto, nem sempre o é. E, frequentemente, vira-se contra mim. Some things are better left unsaid.

Fria

Encaro esta característica como uma defesa. Uma forma de me proteger de certas e determinadas coisas. Das pessoas. Do mal que nos possam causar. Não me apego, nem me dou a ninguém. As pessoas que amo são a minha fraqueza. E são poucas. No entanto, torna-se num defeito quando me isola do mudo.

Preguiçosa

Um defeito que tento contrariar desde que me lembro de ser gente. Houve melhorias... Mas não há muito a fazer. Sou preguiçosa mesmo!

Procrastinadora

Outra característica que tenho desde sempre. É problemático! "Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje"? Nope! Precisamente o contrário. Shame on me.

Reservada


Não confio facilmente. E isso faz com que, na maioria das vezes, tenha que enfrentar os problemas sozinha.

Mulherengos e rameiras

Aconselho a lerem este artigo do Capazes. Sobre um assunto que já foi debatido e debatido, pisado e repisado, mas que ainda não deixou de ser actual e que, tão depressa, não deixará, infelizmente. É uma questão que me revolta, desde cedo. Aí está escrito tudo aquilo que penso e subscrevo na íntegra. Penso que já aqui falei deste assunto, pelo que não vou alongar-me neste post, queria apenas partilhar convosco.

"Mulher não bebe muito. Não se mostra muito. Não pina muito. E enquanto não destacarmos estes rótulos, ficaremos empedernidos no tempo, no vácuo a moral e dos costumes. Somos diferentes. Mas somos iguais nas escolhas. O meu corpo. O meu direito. O meu gosto. O meu prazer. O meu desejo. As minhas escolhas... e, sobre essas, que ninguém opine. Escolherei, sempre, ser uma meretriz oferecida e bêbada mas livre."

Da maternidade

Se me perguntarem como é a maternidade... posso responder que é das coisas que mais me preenche, que é a forma mais pura de amor. Mas isso é...