sexta-feira, 30 de março de 2018

Locais a conhecer #4 \\ Pavilhão do Conhecimento e da Ciência Viva


Acho que este dispensa apresentações, já toda a gente deve ter ouvido falar do Pavilhão do Conhecimento, ainda que não o tenham visitado, localizado no Parque das Nações. É, basicamente, um museu interactivo, que ensina ciência e tecnologia através da experimentação. Frequentemente tem exposições, neste momento está a decorrer a dos Angry Birds, até setembro, à qual já fomos e que é bem gira.

Foi o Pavilhão do Conhecimento dos Mares na altura da Expo 98 e dava-nos a conhecer a relação do Homem com os oceanos ao longo da história. Na época, podíamos ver mini hologramas e numerosos modelos de barcos e submarinos. Lembro-me de ter visitado este pavilhão naquela altura e de ter gostado bastante. Depois da remodelação, relançou-se como Pavilhão do Conhecimento e da Ciência Viva. Aconselho a visita, principalmente com crianças, é uma óptima maneira de eles aprenderem.











Adoptar o apelido

Porque é que é tão aceitável que uma mulher adopte o apelido do marido no casamento e tão olhado de lado que seja o marido a adoptar o apelido da mulher? Mas que raio? E porque é que tantas mulheres assumem que é tão espectacular perder o último nome que sempre tiveram para usar o do homem com quem casaram, mas nem sequer colocam a hipótese de eles usarem o delas? Os meus pais adoptaram ambos o nome do cônjuge e lembro-me, na escola, que era a única nessa condição. Igualdade, gente. E se o objectivo é terem os dois o mesmo nome, porque é que o eleito é sempre o do homem? Por aqui, mantemos cada um o seu e pronto. Simples assim.

quinta-feira, 29 de março de 2018

Do luto que não acaba

Deve haver pouca coisa mais difícil do que superar a perda de um ente querido. Sempre foi um dos meus maiores medos: perder quem me é mais próximo. Contemplar sem vida uma pessoa que sempre vimos a sorrir e com nada mais do que uma boa-disposição contagiante. É muito doloroso ver alguém partir das nossas vidas demasiado cedo (não é sempre demasiado cedo?), acredito que nunca estejamos preparados para lidar com tamanha dor. Escrevo-vos neste momento deitada na cama, porque tenho um nó que se estende do estômago à garganta que não me tem permitido dormir muito bem nos últimos dias. Tenho a meu lado o meu filho a dormir um sono inquieto e que custou a pegar, porque as lágrimas o venceram quando a noite chegou. Disse-me que gostava quando o tio brincava com ele e que desejava que ele não tivesse ficado doente. Ou que os médicos o tivessem conseguido salvar. E quando oiço estas coisas do meu filho a soluçar de tristeza, a barragem rebenta. A minha família está incompleta. E eu estou cansada. A morte é uma cabra que nos arranca um pedacinho de nós quando nos leva assim alguém.

quarta-feira, 28 de março de 2018

As pessoas...


Ontem, no velório do meu tio, tive mais uma confirmação do quanto as pessoas são idiotas e como conseguem ser extremamente inconvenientes. Por mais do que uma vez, quando eu e a minha irmã estávamos à porta da capela, pessoas aproximavam-se para ver a fotografia e o nome da pessoa que tinha falecido. Até aqui, tudo bem. Com tanta gente que às vezes conhecemos, seria compreensível que alguém o pudesse conhecer e não soubesse o que tinha acontecido. A maioria das pessoas que se aproximava, via quem era e seguia caminho. Contudo, outras não se limitavam a fazer apenas isso, mas antes preferiam ficar ali a fazer perguntas, como o que tinha acontecido, se estava doente, porque era novo e blá blá blá. Eu não dei trela a ninguém, nem me adiantei em conversas; francamente, quem são estas pessoas para querer saber pormenores de uma morte que não lhes interessa? Não pensam que a família e os amigos estão ali para fazer o luto e não para responder à merda das vossas perguntas? Gente, por favor. Menos. Mas muito menos, porque essa curiosidade mórbida, um dia, vai fazer com que alguém vos dê um queque bem assente nos queixos.

Até sempre...

Hoje foi um dos dias mais difíceis da minha vida. O meu tio, um dos mais próximos, morreu. No domingo de manhã, foi internado, já inconsciente, devido a um AVC hemorrágico. Entrou em coma profundo. Já sabíamos que não ia acordar. Têm sido dias complicados. Hoje veio a notícia pela qual já esperávamos. Mas que não custou menos por isso; passei o velório inteiro com um nó na garganta, chorei e chorei sem saber onde ainda guardava tantas lágrimas. Até hoje, o meu filho não sabia de nada. Quando o meu tio partiu, fui contar-lhe. Chorou imenso e disse-me que queria muito vê-lo uma última vez e pediu se podia ir deixar-lhe uma flor da sua cor favorita. Senhores, como isto me partiu o coração. Sofrer por uma perda destas e ver o meu filho sofrer tanto com ela também. Custou-me, mas acedi. Deixei-o ir à capela, ainda antes de começar a chegar toda a gente, quando ainda só estávamos nós, os meus pais e a minha irmã. Despediu-se e o B. levou-o embora a chorar ao colo dele.


Estive no velório das 17h à 00h, recebi muitos abraços, beijinhos e condolências. Passei o tempo angustiada, mas senti que precisava de estar ali e fazer o luto. Tinha 54 anos, era irmão da minha mãe e o melhor amigo do meu pai, o companheiro dele de todos os dias. Sempre em festa, sempre com um sorriso na cara. Adorava e passava o tempo a cantar Mamonas Assassinas. Hoje, juntou-se a eles. Tio, estarás sempre no meu coração. Até sempre.

terça-feira, 27 de março de 2018

O Meu Conto de Fadas #13

As nossas alianças



Em Março de 2012, comprámos as nossas alianças de namoro. Confesso que foi um bocadinho precoce, namorávamos há dois meses e toda a gente nos disse que era cedo para assumir esse compromisso. Mas nós ignorámos porque tínhamos a certeza do que estávamos a fazer e que queríamos ficar juntos e hoje, 6 anos depois, cá estamos nós, de pedra e cal, a um mês de colocar uma nova aliança no dedo.

domingo, 25 de março de 2018

Publicidade nas novelas


De há uns tempos para cá, parece que as novelas portuguesas decidiram apostar na publicidade a certas marcas. Sim, porque dantes não se via nada disso e, inclusivé, faziam questão de contornar essa questão, não mencionando marcas nenhumas. Agora, é em todas as novelas (pelo menos da TVI). E, na maioria das vezes, os produtos que estão a publicitar são inseridos nas conversas casualmente, dentro do contexto do que está a ser falado (como os produtos para o cabelo). Ou aparece alguém em background a analisar o dito produto com a marca virada para a câmara, de forma nada subtil. Eu sei que todos nós, no dia a dia, fazemos referências a marcas nas nossas conversas, sobre produtos ou serviços que utilizamos, que aconselhamos a amigos ou colegas. Mas... é só de mim ou aquilo nas novelas parece absolutamente deslocado e nada natural?

sexta-feira, 23 de março de 2018

Collateral Beauty


Sinopse: Howard (Will Smith), um homem que perdeu a filha de seis anos, vive bloqueado numa espiral de luto, que ameaça a empresa que fundou com o seu sócio e amigo Whit (Edward Norton). Este, juntamente com os seus dois colegas Claire e Simon (Kate Winslet e Michael Peña), decide então fazer algo para afastar o amigo da empresa, alegando insanidade deste. Primeiro, contratam uma investigadora particular para seguir os seus passos; ao violar a correspondência de Howard, os colegas descobrem que ele anda a escrever a três entidades: a Morte, o Amor e o Tempo, sobre a morte da filha. Contratam um trio de actores (interpretdos por Helen Mirren, Keira Knightley e Jacob Latimore) para desempenhar estes papéis e abordar Howard para lhe responder às cartas, fazendo com que Howard sinta que só ele os consegue ver.

A obsessão de Howard pelo dominó, em memória da filha

Howard e o Amor

Howard e Madeline

Howard e a Morte

Howard e o Tempo

Opinião: Bom, apesar de já ter saído há algum tempo e de o querer ver desde essa altura, só agora surgiu oportunidade. E foi um filme que gerou opiniões muito acesas, discordantes e que foi massacrado pela crítica. Eu ia com expectativas altas e, apesar de não ser um filme perfeito, não posso dizer que me desiludiu. O elenco é bastante bom e acho que a produção falhou ali um pouco em explorá-lo, nisso concordo com a opinião geral. Tive sentimentos contraditórios em relação a este filme ao longo de todo ele e só consegui reflectir depois de este acabar. Não esperava o final, a revelação sobre Madeline, a mulher que dirige o grupo de apoio, passou-me mesmo ao lado. Para olhos mais perspicazes, talvez não tenha passado. Também tem sido grande ponto de discórdia a veracidade da existência do Amor, do Tempo e da Morte ou se eram, de facto, apenas actores contratados. A minha leitura, depois de ver o filme do princípio ao fim, foi que não eram apenas actores. Uma coisa que tenho visto ser muito criticada é o facto de haver histórias secundárias além da depressão de Howard para superar a morte da filha. E com isso não concordo. Achei brilhante que cada um dos amigos de Howard tenha ficado encarregue de orientar a "entidade" que mais podia ajudar cada um deles com os seus problemas pessoais (relacionados com o amor, o tempo e a morte, respectivamente). Acho que é um filme que mexe muito com as nossas emoções e, definitivamente, eu recomendo!

quinta-feira, 22 de março de 2018

Recordações da gravidez

Não fiquei fã desta fase, não gostei muito de estar grávida, nem das mudanças que isso impõe ao corpo da mulher. Mesmo não tendo tido uma gravidez muito turbulenta. Contudo, ainda que não tenha apreciado muito esses meses e estivesse ansiosa para que o meu pequeno saísse cá para fora, onde podia, finalmente, abraçá-lo... gosto muito de ser mãe. Ao contrário de muitas mulheres, não sinto saudades da barriga de grávida, mas confesso que a maternidade é mesmo a melhor coisa do mundo. Assim, deixo algumas das fotografias dessa altura, há 10 anos. E, sim, fiz um barrigão que mais pareciam dois!








segunda-feira, 19 de março de 2018

Balneários


Já aqui falei, acho que mais do que uma vez, da nudez nos balneários. Seja no trabalho, no ginásio, na piscina... o que não falta são mulheres que se sentem à vontade com a nudez perto de desconhecidas e que andam na maior das descontracções com as miudezas todas ao fresco. Nunca perguntei a nenhuma sobre isso, obviamente, cada uma saberá o que a deixa ou não desconfortável e eu nada tenho a ver com isso, mas já ouvi mais do que uma dizer que não se importam, porque, afinal, são todas mulheres. Portanto, se forem homens já se sentem incomodadas. Aquilo que me intriga é: cada vez há mais lésbicas assumidas; são mulheres... mas apreciam as outras mulheres exactamente da mesma forma que um homem, sexualmente. Se o que incomoda é sentirem-se observadas dessa maneira, porque é que em frente a uma lésbica não há problema? Como assim? E se for em frente a um homem que seja gay e que vocês sabem que não se interessa minimamente pelas vossas curvas femininas, também não faz mal? Onde é que se desenha a linha desse limite?

Separadas à nascença #18


À esquerda - Emily Kinney
À direita - Evanna Lynch

São ambas actrizes e não são fotocópias, apenas têm expressões que me relembram uma da outra.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Ameaça feminina


Imaginem uma mulher que baba para cima de tudo o que seja do sexo masculino, adora que se metam com ela e corresponde; não impõe limites, aceita palmadas no rabo, piscadelas de olho, piropos e brincadeiras a roçar o ordinário; aceita trocar números de telemóvel, mensagens e cafezinhos. Mulher essa que também não tem problemas em sair e passar uma noite com homens casados. Digam-me lá a verdade... ainda que nunca tivessem tido razão de queixa contra a dita, confiavam numa mulher assim perto dos vossos maridos/namorados? É que mesmo que o homem a rejeite, isso não a impediria de tentar molhar o bico. Eu sou da opinião de que quem está numa relação é que tem a obrigação de ser fiel à pessoa com quem está, não é a terceira parte envolvida. Contudo, mulheres que não se sentem minimamente desconfortáveis em dar umas cambalhotas com homens casados fazem-me alguma espécie.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Traição


Já fiz uma publicação sobre este assunto aqui e, recentemente, tive mais um exemplo bem perto que me levanta questões sobre as relações entre as pessoas. Como é possível continuar uma relação depois de uma traição é uma coisa que me transcende e para a qual não tenho resposta. Principalmente quando essa traição é tornada pública e chega aos ouvidos de amigos, família e colegas. Não consigo muito bem entender como é que um homem/mulher consegue ultrapassar uma situação destas, que tanto abala um casamento; mais ainda quando é acompanhada de uma humilhação pública. Sei que há quem tente continuar e não corra bem, acabando mais tarde. Só na situação iria saber o que fazer, mas seria capaz de me deitar ao lado de um homem que me traiu debaixo do meu nariz? Teria capacidade de engolir o facto de ele ter beijado, abraçado, dormido com outra mulher e ter-me mentido sobre isso? Como iria eu namorar e passar tempo de qualidade com a pessoa que sabia ter traído a minha confiança? Isso é sequer possível? Não passaria o tempo a pensar se me teria mentido mais alguma vez? Se me tinha traído mais vezes? Se estava onde dizia que estaria? Se pensava noutra mulher enquanto estava comigo? Acho que não seria capaz de viver nessa angústia constante...

segunda-feira, 12 de março de 2018

Still here!

Sim, eu sei que tenho andado ausente, mas não tenho tido tempo para o blog. Como sempre prometi a mim mesma que nunca iria deixar as coisas importantes para trás em prol da blogosfera, este cantinho ficou um bocadinho em stand-by. Mas não está esquecido. Ainda estou por cá e tentarei passar pelos vossos, para me actualizar nas publicações, já que não tenho visitado ninguém. Não vos prometo publicações diárias, porque tenho a certeza que não vou conseguir cumprir, mas espero que continuem a aparecer para me ler quando tiver oportunidade de passar por cá. 

Para já, posso dizer-vos que a minha vida tem sido um furacão e que tenho muitas novidades. Neste momento, só vos posso contar uma parte: estou à procura de casa para nos mudarmos e vou casar. Não será um casamento grande, nem tradicional. Vou ao registo com a família próxima e os padrinhos/testemunhas e depois farei um jantar de grupo; sem bouquet, sem altar, sem vestido de noiva que custaria os olhos da cara, sem fotógrafo. Apenas um jantar de grupo, com algumas pessoas para celebrar a nossa união e está feito. Afinal, nós já vivemos juntos há bastante tempo e isto é apenas uma oficialização que queremos comemorar com quem nos é próximo. Nada de gastar rios de dinheiro, porque, meus amigos, o casamento não é isso. 

O resto será anunciado mais tarde, se tudo correr como planeado. Beijinhos a todas as coisas fofas que por aqui passarem! 😊

sábado, 3 de março de 2018

Passeio ao zoo

No passado dia 17, fomos aproveitar os bilhetes que nos deram para o zoo pela altura do natal. Ainda não tínhamos ido os 3 e a única vez que tinha levado o meu filho foi quando ele tinha dois aninhos, pelo que não se lembrava de grande coisa. Agora, com 9, já pôde apreciar de outra maneira e adorou a visita. Encantou-se com tudo, adorou o espectáculo dos golfinhos e dos leões-marinhos e achou imensa graça aos macacos.











































Da maternidade

Se me perguntarem como é a maternidade... posso responder que é das coisas que mais me preenche, que é a forma mais pura de amor. Mas isso é...