sábado, 30 de março de 2019

5 meses de Alice


Aos 5 meses a minha gorda pesa 6,990 kg. 

Descobri que ela gosta que lhe cante a Cinderela, do Carlos Paião, acalma-a (e é bem melhor que o Baby Shark!). 

Também teve a sua primeira otite. Depois de uma noite complicada, redução de apetite, tosse e um narizinho muito congestionado, fomos ao pediatra e saímos de lá com esse diagnóstico. Está a ben-u-ron e antibiótico. Nota-se logo melhorias no humor e no sono da pequena. 

É uma pena terem estas porcarias tão pequeninos, mas agora só importa que melhore depressa. 

sexta-feira, 22 de março de 2019

Conan Osiris


Vá, vamos lá falar do Conan. Não entendo este destilar de ódio, esta ridicularização do jovem e da música. O que há de tão absurdo nela? Quanto ao resto do repertório dele, não sei, mas desta tenho que confessar que gosto! É por ser diferente? Por ter um aspecto excêntrico? Acho até que é o ideal para um festival, em vez da vergonha de música que foi O Jardim e aquela coisinha sem graça do Salvador Sobral.

Acho que muita gente tem línguas e dedinhos tão nervosos, sempre prontos para dizer mal, que não tomam a atenção que deviam às coisas que aparecem. Pessoalmente, acho que a letra da Telemóveis é até bastante profunda e actual e deviam dedicar-se mais a ouvir em condições e menos a criticar.

Eu interpreto como uma forma de alertar o público para aquilo que todos sabemos, mas em que nunca pensamos realmente: devemos dar importância e valor às pessoas enquanto as temos connosco, porque quando elas partirem, não há tecnologia que permita a comunicação para matar a saudade.

Mas além disso, a sonoridade é gira! É diferente, alternativa. Essa fixação que a malta tem por tudo o que é comercial e standard já enjoa. Deixem-se de carneiradas, aprendam de uma vez que o diferente não tem que ser necessariamente mau. Sempre ouvi dizer... se gostássemos todos de azul, o que seria do amarelo?

quinta-feira, 14 de março de 2019

E a Alice?


E esta foi a primeira reacção à sopa. 😂 
Começou por parecer um gatinho a comer, sempre a dar à língua por cima da colher. Agora, está melhor, mas ainda não compreendeu bem o conceito de comer à colher. Lá chegaremos. Até ao momento, comeu creme de cenoura, maçã e pêra cozidas e banana, sendo a pêra o que ela mais gostou até agora.


Já seguramos no biberão! Ainda um bocado tosquinha, mas já amarfanha aquilo assim que o vê, a espertalhona. E já anda a beber entre 180 e 210 ml de leite, a minha texuguinha. Não há lata de fórmula que dure cá por casa.

Entretanto, descobrimos que a música que a entretém mais é também a mais irritante de sempre e que fica em loop na cabeça de uma pessoa! Se ainda não conhecem, apresento-vos a Baby Shark. Não têm de quê.

terça-feira, 5 de março de 2019

As crianças e o Carnaval


Eu não gosto do Carnaval. Detestava, na altura da escola, passar na rua enquanto andavam putos a brincar com balões de água à minha volta. Não me mascaro e não ligo nenhuma a esta festa. Toda a confusão e as multidões fazem-me alguma comichão. 

Contudo, há 10 anos fui mãe pela primeira vez e, como é natural, as crianças gostam do Carnaval, por isso, engulo a minha aversão a esta época e mascaro o miúdo. Vai mascarado para a escola e vai ver (e participar, desde que entrou para o grupo de percussão) o desfile cá da terra.

Mas há pessoas que, não gostando, tentam impedir que os filhos gostem/participem nas festividades do Carnaval. Como é óbvio, cada um faz o que entende, mas eu sou apologista de deixar os miúdos aproveitar tudo o que os diverte e que faz parte da infância enquanto são crianças!

segunda-feira, 4 de março de 2019

Estado de graça... ou não!


Estou a ficar um bocadinho cheia de ler críticas à Jessica Athayde por exprimir o que sente em relação à própria gravidez. Talvez porque me identifico com a forma como ela a vive. Não gosta propriamente das mudanças que a gravidez traz com ela e está no seu direito. 

Que obsessão é esta de que todas as mulheres têm uma obrigação de passar a gravidez nas nuvens? Como se todas nós tivéssemos que gostar das alterações no nosso corpo. Como se o facto de não gostarmos do processo significasse que somos más mães ou que não podemos amar os nossos filhos.

Já li tantas vezes coisas na linha do "devias era estar agradecida, tantas mulheres que querem engravidar e não conseguem". Vamos lá a ver... se eu tiver um acidente e ficar paraplégica, não posso maldizer a minha sorte porque há quem morra num acidente parecido? Se eu sofrer um aborto espontâneo e conseguir engravidar novamente, não posso fazer o luto do bebé que perdi só porque há mulheres que já não conseguem engravidar uma segunda vez? Se eu for traída pelo meu marido, não me é permitido sofrer só porque há mulheres que ficam viúvas?

Desculpem lá, mas pimenta no cu dos outros, para mim é refresco. Com o mal alheio, todos podemos bem. Acho que todos nós estamos no direito de lidar com as coisas que nos acontecem da forma que achamos melhor e conseguimos e ninguém tem o direito de julgar.

Deixem lá a menina praguejar a gravidez inteira, se é o que lhe apetece. Eu fiz o mesmo! Odeio estar grávida e não é por isso que amo menos os meus filhos. Mais compreensão, gente!

A minha biblioteca \\ Uma verdade simples



Sinopse: A descoberta de um bebé morto num celeiro dos amish abala profundamente a comunidade. Mas a investigação policial conduz a uma descoberta mais chocante: há provas circunstanciais que sugerem que foi Katie Fisher, uma jovem amish solteira de dezoito anos, que se julga ser a mãe do bebé, que lhe tirou a vida. Quando Ellie Hathaway, uma advogada desiludida da grande cidade, chega a Paradise, na Pensilvânia, para defender Katie, dá-se um choque entre as duas culturas e, pela primeira vez na sua carreira fulgurante, Ellie enfrenta um sistema de justiça muito diferente do seu. 

Mergulhando profundamente no mundo daqueles que vivem uma «vida simples», Ellie terá de chegar a Katie. E, ao desvendar uma morte complexa, Ellie é obrigada a olhar também para dentro de si, para confrontar os seus medos e desejos quando um homem do seu passado entra de novo na sua vida.


Opinião: Dos livros que li desta autora até agora, este é capaz de ter sido o que gostei mais. Embrenha-nos profundamente no estilo de vida Amish e envolve-nos de tal modo que nos facilita o entendimento do seu modo de vida. Nunca foi coisa que eu conseguisse entender muito bem, mas nada contra os seus ideais; na verdade, tenho uma certa admiração pelo conceito do desapego e humildade que eles praticam. 

A única coisa que me faz alguma comichão - e que também é visada neste livro - é cortarem relações com quem decide seguir um caminho diferente do resto da comunidade. Excomungar um membro da família só porque fez escolhas diferentes numa comunidade amish é para mim tão difícil de aceitar como rejeitar um familiar que se assume gay ou se casa com uma pessoa de outra raça. 

Gostei da forma como nos são apresentadas as personagens, porque ao longo de todo o livro conseguimos ver pelos olhos de cada um e pormo-nos no seu lugar, simpatizando com eles até, mesmo que as suas atitudes nos parecessem incorrectas ou condenáveis.

Uma das coisas que me fascina num livro é não conseguir prever o desfecho e andar ali sem perceber o que realmente se passou, tecendo teorias e imaginando se estão certas até às últimas páginas. E este livro consegue isso!

domingo, 3 de março de 2019

E o emprego?

A licença de maternidade acaba dia 23 de março. O meu contrato renovava ou caducava a 1 de abril. E eu fiquei desempregada. A empresa decidiu que não me ia renovar o contrato. A mim e a mais meia dúzia de mulheres que estão grávidas ou foram mães. Nada que não estivesse à espera, na verdade, porque é mesmo assim que funciona em Portugal. Já me tinha mentalizado desta ideia há algum tempo, pelo que não foi nenhum choque. O curso de unhas de gel que a minha tia me ofereceu no Natal vai servir para tentar investir nessa área. Já fiz a formação e comprei material. Já comecei a fazer em mim e familiares para treinar. E comecei agora a tomar conta de um menino de 3 anos. Reviver a experiência de ser ama. Fazer pela vida. E é neste ponto que estamos!

sábado, 2 de março de 2019

Séries \\ This is us


Sinopse: A série é uma crónica da relação de um grupo de pessoas que nasceram no mesmo dia. Rebecca e Jack são um casal esperando trigémeos em Pittsburgh. Kevin é um belo ator de televisão que está cansado de fazer papéis superficiais, Kate é uma mulher obesa que vive uma eterna luta para perder peso e Randall reencontra seu pai biológico que o abandonou quando ele era apenas um bebê recém-nascido.






Opinião: Uma série muito ligada às emoções, que revela os vários pontos de vista de várias relações, a diferente forma como todos reagimos aos acontecimentos que a vida nos traz. Uma série que nos força a reflectir sobre as nossas escolhas e sobre a forma como lidamos com as pessoas que nos rodeiam. Faz-nos constantemente sentir indecisos sobre que partido tomar e por qual personagem torcer, pois todos eles têm as suas próprias razões para reagir como reagem. Não é uma série que me traga sobressaltos, que me faça querer devorar para resolver o suspense, mas gosto muito, porque toca-nos mesmo no coração.

sexta-feira, 1 de março de 2019

4 meses de bebé Alice


Aos 4 meses, a princesa pesa 6.600kg e mede 63cm. Está a crescer bem e a desenvolver-se lindamente. Levou mais duas vacinas e, apesar de ter chorado, acalmou-se mais facilmente desta vez. Continua a querer levantar-se, sempre a levantar a cabeça, parece ela que está a fazer abdominais. Já agarra em tudo o que pode, é só estar ao alcance das mãozinhas dela. No dia em que completou os 4 meses, deu a sua primeira gargalhada. Já me tinha esquecido do quão maravilhoso era esse som! Bebe 180ml de leite na maioria das refeições e vamos começar agora com a alimentação complementar, vamos ver como corre!

Refúgio

Sempre fui uma pessoa saudosista. Sempre fui muito de fotografar tudo para ter memórias físicas de todos os momentos. Mas desde que acontece...