quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Dica de amiga

A minha filha anda com os sonos trocados. Dorme durante o dia, apesar dos muitos esforços que nós façamos para acordá-la. Passa de colo em colo, está na alcofa, apertamos-lhe as bochechas e as mãos, fazemos-lhe cócegas nos pés, aspiro a casa, passa o tempo a levar com luz e nada. Depois, passa as noites de olho aberto. Ela e eu. Contudo, adoptei uma técnica que esta noite me ajudou. Não faz milagres e não funciona sempre, mas ajuda! Hoje dormi da 00h às 3h e depois das 6h às 8h, o que é um milagre, tendo em conta que tenho passado a noite inteirinha acordada já há dias.


E o que é isto?, perguntam vocês. É um massajador. Pode ligar-se a um carregador de telemóvel (como eu tenho) ou ao computador, para funcionar. Ora isto vibra. A Alice dorme na alcofa, embrulhadinha numa manta, e por baixo tem um edredão dobrado para ficar fofinho por baixo dela. Eu ligo este artefacto maravilhoso e ponho debaixo do edredão, para que toda a alcofa vibre, simulando a sensação do ovinho dentro de um automóvel em andamento (que é onde ela dorme sempre lindamente). Tomem nota!

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

A minha biblioteca \\ Um, Dó, Li, Tá


Sinopse: Uma jovem rapariga surge dos bosques após sobreviver a um rapto aterrador. Cada mórbido pormenor da sua história é verdadeiro, apesar de incrível. Dias mais tarde é descoberta outra vítima que sobreviveu a um rapto semelhante. 
As investigações conduzem a um padrão: há alguém a raptar pares de pessoas que depois são encarcerados e confrontados com uma escolha terrível: matar para sobreviver, ou ser morto. 
À medida que mais situações vão surgindo, a detective encarregada deste caso, Helen Grace, percebe que a chave para capturar este monstro imparável está nos sobreviventes. Mas a não ser que descubra rapidamente o assassino, mais inocentes irão morrer…
Um jogo perigoso e mortal num romance de estreia arrebatador e de arrasar os nervos, que lembra filmes como Saw — Enigma Mortal e A Conspiração da Aranha.

Opinião: Acho interessante que nesta história o assassino não o seja, de facto. A pessoa que perseguem ao longo de todo o livro "obriga" pessoas comuns a fazer uma escolha mortal (sim, muito ao estilo do Saw), tornando-as a elas no assassino. Muito melhor do que qualquer filme, pois as descrições explícitas e pormenorizadas das cenas de cativeiro, bem como de tudo o que vai passando pela cabeça dos prisioneiros mexe com o psicológico de qualquer um. A negação, a degradação a que chegam e a aceitação de que o final só poderá ser um é algo perturbador, mas fascinante ao mesmo tempo. A identidade do vilão, revelada no final, não é previsível em momento algum e, tal como à protagonista, a detective que investiga o caso, intriga-nos o motivo e a escolha aparentemente aleatória das vítimas. Gostei muito!

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Separadas à nascença #25


À esquerda - Maya Booth
À direita - Yvonne Strahovski

A Maya é uma cara conhecida da televisão portuguesa já há muito tempo. A novela mais recente onde a vi foi A Herdeira, onde interpretava a advogada Marta, mas já entrou noutras, tais como Jardins Proibidos (onde iniciou a sua carreira, aos 15 anos), Filha do Mar, Dei-te quase tudo e A Impostora.

A Yvonne é uma actriz australiana, que vi pela primeira vez como Sarah Walker na série Chuck e, mais recentemente, como Serena Joy na série Handmaid's Tale. Fez parte também no elenco fixo da série Dexter e participou em filmes como I Frankenstein, Killer Elite e Gone.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Locais a conhecer #10 \\ Jardim do Passeio Alegre, Porto

A primeira vez que visitei este sítio foi já há alguns anos e gostei muito. Todo o Porto exerce um certo fascínio sobre mim e voltei lá este ano durante a lua-de-mel. Foi um passeio um pouco mais restrito devido à gravidez e à gripalhona que apanhei naqueles dias, que me deixaram mais cansada para passear, mas voltei aqui, ao jardim do Passeio Alegre, na Foz do Douro. É um local bonito, ora vejam.













domingo, 25 de novembro de 2018

1 mês de Alice

No dia em que nasceu

Agora

É espantoso como a minha bebé cresceu e já mudou tanto ao fim de um mês. E como já sinto saudades daqueles primeiros dias ainda no hospital. A partir do momento em que os nossos bebés nascem, o tempo voa. Voa mesmo. Há 9 anos que sinto isto com o Leo, ter uma criança a crescer em casa faz-nos sentir muito mais a passagem do tempo.

Ao fim de um mês, já experimentámos 3 leites diferentes, porque a pequena tinha muita dificuldade em fazer cocós e vomitava. Com este (Nutribén AR Pro Alfa), estava a correr melhor, ou parecia que sim. Começou a fazer mais regularmente e sem ajuda de clister. E deixou de vomitar. Até agora. Voltou ao mesmo, pelo que o próximo passo é marcar uma ecografia para ver o que se passa com a pequerrucha.

Nos primeiros dias, nem pegava na chucha. Agora, vai pegando, mas ainda não é de muito boa vontade. Acho que ela prefere resmungar até se fartar e decidir que sempre é melhor agarrar na chucha para se acalmar. 

Nos primeiros dias, chorava imenso durante o banho, mas passou-lhe depressa, agora é uma delícia. Só chora quando a tiramos para vestir e, aí sim, fica mesmo zangada. Passa-lhe apenas e só quando lhe pomos o biberão na boca.

Se inicialmente dormia imenso e lindamente, agora continua a dormir imenso mas de dia. E não adianta muito tentar acordá-la, porque só funciona quando a despimos. Dormir à noite não é para ela, temos menina de noitadas. Só dorme profundamente a partir das 4 da manhã. Uma maravilha!

Tem muito mau feitio, detesta que lhe lave os braços e lhe vista a parte de cima, porque fica super danada quando lhe prendo as mãos. Grita que se desunha quando tem fome e ataca o biberão como se lhe fôssemos roubar a comida. Mas já se ri muito quando está bem disposta e reage com muitos sorrisinhos quando lhe fazemos festinhas (é uma maricas!).

Tem sido uma adaptação. Com um filho à porta dos 10 anos, já muito independente em todas as tarefas básicas, já não estava habituada e mal me lembrava como era a vida com um recém-nascido. Tem sido cansativo e consome-me imenso tempo. Estava habituada a ter o tempo mais ou menos controlado, as tarefas domésticas em dia e agora tudo isso foi ao ar. Mas a bebé Alice é a luz dos meus olhos. 

Ter filhos é nunca mais viver sem preocupações, é ter sempre um coração a bater fora do peito. Mas é também um amor que não cabe em nós, que nos preenche e nos deixa a flutuar. Não trocava a maternidade por nada. Ter filhos é tudo de bom.💜

sábado, 24 de novembro de 2018

Amor de irmão

O meu filho é um mano babado. Adora ver a irmã tomar banho, vem sempre a correr dar-lhe um beijinho quando chega da escola, fica todo contente quando o deixamos pegá-la ao colo e farta-se de falar com ela, dar-lhe miminhos e até cantar para ela. Os meus meninos são o meu orgulho.😍



 


sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Decorações de WC

Adoro decorar a minha casa, deixar tudo ao meu gosto, personalizar o meu espaço e confesso que sou muito "maricas" nesse aspecto, enfeito a casa toda. Durante a gravidez, adicionei vários pormenores à decoração, incluindo nas casas de banho, e é isso que vos venho mostrar hoje.









quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Amor a transbordar


Estou completamente apaixonada pela minha filha.

Adoro o cheirinho a bebé. O bafinho de leite. Os olhinhos a seguirem as nossas vozes. A pele macia. As mãos e os pés pequeninos, com aqueles mini dedinhos. As preguinhas nas pernocas. As boquinhas. As caretas. Os sorrisinhos. A forma como se espreguiça. Tudo de bom!

É a coisa mais linda ou não?!

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Separadas à nascença #24


À esquerda - Mark Ruffalo
À direita - Jake Johnson

São ambos actores americanos, com uma diferença de 10 anos entre si. 

O Mark é mais conhecido pelo seu papel de Bruce Banner (Hulk), dos filme Avengers, mas entrou em filmes como Zodiac, Shutter Island, Spotlight, ou 13 going on 30.

O Jake é mais conhecido pelo papel de Nick Miller, na série New Girl (Jess e os rapazes, em Portugal), mas fez aparições pontuais em episódios de algumas séries e entrou em filmes como Let's be cops, Jurassic World e The mummy.

domingo, 18 de novembro de 2018

O Meu Conto de Fadas #19

A nossa primeira casa


Quarto do Leo

WC

Sala

Cozinha

Nosso quarto

Quarto do Leo

Estivemos nesta casa durante 10 meses. Estava mobilada, com 2 quartos, que era exactamente o que nós precisávamos naquele momento. Alguns dos móveis eram bem foleiros para o nosso gosto e o chão que vêem no quarto do Leo também não era o que nos enchia as medidas. Contudo, ficámos muito felizes ao encontrar esta casa com tudo o que precisávamos a um preço acessível. E fizemos os possíveis para a tornar num lar para nós. Comparativamente à casa onde estamos agora, tinha algumas coisas melhores, outras nem tanto. Como referi, gostamos mais do chão desta. Tem despensa e mais um quarto e uma casa de banho do que a outra. Mas a primeira tinha duas varandas, estores na sala (esta não tem) e uma casa de banho maior e, muito importante, com janela. Não era a casa ideal, mas teremos sempre boas recordações dela. Foi a primeira, onde começámos a sentir-nos como uma família e onde começámos a nossa vida em conjunto.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Qualidades e defeitos

Aproveitava um momento de descanso  da Alice para começar o caderno de saúde dela, como tenho para o meu filho, onde aponto tudo o que está relacionado com este tema. Consultas, análises, exames, medicação, alergias, diagnósticos, antecedentes clínicos, recomendações médicas, tudo o que possa considerar relevante. Quando a minha bebé dorme, faz-se um silêncio cá por casa, que me deixa pensar (coisa que não é possível quando ela abre a goela 😂). Ao fazer isto, apercebi-me de que esta é uma das coisas que mais aprecio em mim. E dediquei-me a um exercício que já não fazia há muito: perceber o que é que gosto e não gosto em mim mesma. Decidi partilhar convosco e descobrir se há por aí alguém que se identifique.


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Ser organizada - Gosto de ter tudo bem organizado na minha vida, tenho a certeza que já referi isto aqui. E sinto que isso é uma qualidade, pelo menos para mim, que me ajuda no dia-a-dia. Algumas coisas são só para satisfazer a minha necessidade ligeiramente patológica de organização, como ter metade do armário com roupas do Bruno (por uma ordem - primeiro casacos, depois camisas e depois calças) e a outra metade com as minhas (novamente por uma ordem - casacos, depois vestidos) em vez de ser tudo misturado ou ter o frigorífico arrumado de uma determinada maneira. Outras são coisas que, de facto, me ajudam, como ter pastas e dossiers com micas que me servem para separar tudo (facturas das contas, contratos de trabalho, recibos, notas de liquidação do IRS, coisas relacionadas com finanças e segurança social, exames médicos); ou ter uma lista de livros que quero adquirir para não me esquecer e ir riscando à medida que os compro; ter o frigorífico cheio de post-its com lembretes de coisas que tenho para fazer e de consultas e exames médicos; ter apontado a imensidão de séries que acompanho, para ir riscando que episódios já vi, caso contrário, acabo por me perder; ter estes cadernos e agendas para anotar as questões de saúde dos meus filhos; para apontar datas importantes que não quero esquecer; para relembrar aniversários; para não esquecer informações importantes, como NIB para pagar a renda ou números para aceder virtualmente a sites que me interessam.

Ser maternal - Mesmo antes de ter filhos, sempre adorei lidar com crianças. Sempre me senti à vontade com elas e nunca foi um frete tomar conta da minha irmã ou dos meus primos. Sempre foi algo que fiz com gosto e, penso eu, jeito para a coisa. Acho que nunca senti medo de pegar em bebés. Quando o meu filho nasceu, vieram imensos receios com a maternidade, obviamente, mas sempre senti que aquilo me fazia bem, que gostava realmente de ser mãe. Poder agarrar no meu bebé, acompanhar todas as etapas do seu crescimento, poder ter a oportunidade de educar e amar um ser humano desde o seu nascimento, ajudá-lo e protegê-lo, ensiná-lo, responder às suas infinitas perguntas e encher-me de orgulho com todas as conquistas, derreter-me com todos os sorrisos e transbordar de amor com cada abraço e cada beijinho. Com a Alice, quase 10 anos depois, o sentimento é o mesmo. Gosto de lhe dar mimo, de lhe acalmar o choro, de a segurar encostadinha a mim, de lhe sentir o cheirinho a bebé, de poder desfrutar de cada boquinha, cada careta e cada movimento que ela faz. Gosto de sentir que estou à vontade nisto de cuidar de uma criança, mesmo quando elas nos deixam os cabelos em pé.😂

Saber ouvir - Desde os tempos de escola, que isto sempre foi uma característica que todos reconheciam em mim. Prefiro mesmo escutar do que falar. Até houve uma altura durante a minha vida escolar em que meti na cabeça que gostaria de ser psicóloga. E, na verdade, apesar de a minha paixão ser trabalhar com crianças, acho, ainda hoje, que seria interessante trabalhar em psicologia. Quando vêm falar comigo, oiço com atenção. Por vezes, ao conversar ou desabafar com alguém, ficamos com a sensação de que a pessoa está em modo off, completamente desligada do que lhe estamos a dizer. Comigo, acho que isso não acontece, porque presto atenção ao que me dizem. Quando procuram conselhos, tento dá-los como me parece melhor, mas quando não, limito-me a ouvir, porque, por vezes, é só disso que precisamos.

Não guardar rancor - Sei que existe alguma dificuldade, para algumas pessoas, em deixar de lado certas coisas, esquecer, perdoar, seguir em frente. Às vezes, até coisas pequenas. Eu fervo muito, mas nunca guardo, falo sempre, não fico a remoer em nada, porque, simplesmente, não consigo, caso contrário, sinto que vou explodir, fico super inquieta. Se sentir necessidade de falar sobre isso, tenho que o fazer. E, por muito chateada que esteja com alguém ou alguma coisa, não guardo rancores. Facilmente me acalmo e deixo de estar aborrecida. Não esqueço, mas tenho tendência a querer que tudo fique bem e, como tal, naturalmente deixo de me sentir enraivecida com o que me estava a incomodar.

Saber adaptar-me - Ao longo dos meus 30 anos de vida, passei por escolas diferentes, empregos diferentes, ambientes diferentes e conheci muita gente. Com personalidades e vivências diferentes também. Consigo dar-me facilmente com pessoas que nada têm a ver umas com as outras e inserir-me em grupos com ambientes muito diferentes entre si. Penso que seja porque consigo adaptar-me àquele momento, àquele grupo, àquelas pessoas. Sei que há comportamentos e conversas que posso bem ter com uns, mas não com outros e vice-versa. Eu sou sempre a mesma, mas em mim existem várias vertentes. Sinto que tenho uma maneira de ser versátil, se assim se pode dizer. Costumava sair à noite com muita frequência, mas, ao mesmo tempo, apreciava da mesma forma um serão calmo por casa, um cinema, um passeio sem grandes multidões. Sempre tive gostos musicais muito abrangentes, pelo que me identificava com vários géneros. Sempre gostei de me embonecar toda, mas, da mesma maneira, andar super confortável e sem grandes enfeites. Sempre adorei ler, mas nunca deixei de me sentir à vontade com pessoas que detestam ler e que não entendem este meu hobbie.

Saber ignorar - Sempre fui muito defensora das minhas ideias e dos meus gostos, nunca deixando de fazer o que queria, nem vestir o que gostava, só porque podiam gozar comigo ou porque me olhavam de lado. E isso acontecia, de facto. Só que nunca me incomodou. E continua a não me incomodar. Opinião alheia vale zero para mim nesse aspecto. Não acho que ninguém tenha o direito de condicionar as minhas escolhas pessoais, nem julgar qualquer característica minha (física ou não). Sei que, em teoria, toda a gente é capaz de pensar isto. Contudo, na prática, nem todos são capazes de o pôr em prática. Eu sou. E ainda bem, porque sinto que sou mais feliz assim.


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Querer tudo na hora - Tenho ideias e objectivos que gostava de ver cumpridos mais rápido do que é possível. Metas que queria alcançar no imediato. Sou um pouco impaciente quanto a ter que esperar para ter algo que quero. Nunca fui habituada a ter tudo logo no momento, no entanto, chateia-me muito, desde sempre, esta coisa da espera. Seja porque não depende só de mim, porque não tenho tempo ou dinheiro ou porque, simplesmente, seja qual for o motivo, não é possível lá chegar antes.

Procrastinar - É um pouco contraditório, mas da mesma forma que quero tudo feito na hora, também tenho o péssimo hábito de procrastinar tarefas que sei que tenho que fazer. E sei que, eventualmente, vou ter mesmo que fazê-las, não irão desaparecer só porque estou a adiá-las, mas acabo por procrastinar na mesma, seja por pura preguiça, ou porque concretizar essa tarefa implica fazer qualquer coisa que não gosto ou apenas porque vou colocando outras coisas à frente.

Ter sempre sono - Há 10 anos, antes de ter o meu filho, necessitava de poucas horas de sono. Aguentava mais tempo acordada fosse em que circunstância fosse. Depois de ter o Leo, tudo isso mudou. Adormeço em qualquer lado, a qualquer hora, não importa quanto tempo tenha dormido. Não posso dizer que não me vou deitar porque não tenho sono, isso não existe para mim. Porque sei que, se me for deitar, vou, sem dúvida, adormecer. Sempre! E se estiver a cair de sono, até em pé adormeço. Verdade. Já aconteceu! E isto é extremamente incómodo para mim. Detesto. Primeiro, acho que dormir é um verdadeiro desperdício de tempo útil. E depois, é chato querer manter-me acordada para qualquer coisa que possa querer fazer naquele momento e não conseguir!

Querer fazer tudo em simultâneo - Acabam por ficar feitas, mas demoram mais tempo. Tenho tendência a começar várias coisas por me cansar da primeira que comecei a fazer. Chego a estar a lavar a loiça, a escrever qualquer coisa aqui no blog, a preparar qualquer coisa para comer, a procurar qualquer coisa na net, a dobrar roupa... tudo ao mesmo tempo. Acabo por terminá-las, mas seria, certamente, mais rápido se começasse e acabasse uma tarefa antes de iniciar a próxima. Um hábito que já vem de há algum tempo e ainda não consegui mudar.

Ser preguiçosa - A preguiça é uma característica minha desde que me lembro de ser gente. E se, por vezes, sinto vontade, no meu íntimo, de ter alguma coisa feita, por outro lado, a preguiça não me deixa tirar o rabo do sofá e penso sempre que fica para depois, porque não me apetece. É como cozinhar... acabo muitas vezes a encomendar (quando posso, que a malta também não é rica) ou a comer umas tostas, fruta ou bolachas, porque não me apetece fazer. Chego a fazer qualquer coisa em pequena quantidade só para o meu filho, porque a ele tento sempre dar de comer em condições. Outro exemplo é a roupa que se vai acumulando cá por casa. Vou lavando porque temos que a vestir, mas dobrar e passar a ferro e algo que vai ficando sempre para segundo plano. Às vezes, algo tão simples como vestir e calçar para ir ao café ou à mercearia me dá preguiça! Shame on me.

Ser gulosa - Sempre tive dificuldade em controlar este lado, sou mesmo gulosa e se me derem qualquer coisa de que goste verdadeiramente é um vê-se-te-avias para não comer demais! Dêem-me mousse de chocolate, tiramisú ou serradura e eu, praticamente, não como. São coisas a que não ligo. Mas se me trouxerem pudim, pastéis de nata ou bolachas de limão, oh-meu-deus! Todos sabemos que não devemos abusar nos doces, mas a gulosice é lixada, digo-vos eu.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

As inimigas


Praticamente todos os dias vejo posts deste género no facebook e, geralmente, feitos pelas mesmas pessoas. Gente a mandar indirectas, a gritar aos sete ventos que são maravilhosas e que as outras são mal-amadas, que se estão a cagar para quem fala mal delas. Dizem que estão acima dessas coisas, mas chegam a dar esclarecimentos no facebook para quem quiser ler, muito indignadas porque se estão a meter na vida delas. E que tal ignorar? E se essas "inimigas" estão pelo facebook, porque não eliminá-las? E têm assim tanta gente importada com a sua existência a falar mal delas? E lavar roupa suja nos comentários? Muito menos... É algo que me faz confusão e me cheira sempre a dramas adolescentes...

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Da estupidez alheia

Não sei se já referi aqui no blog, mas sou um bocado comichosa com a sujidade em casa. Detesto que me andem calçados em casa com sapatos da rua. Inclusivamente, já comprei chinelos para as visitas. Contudo, encontro sempre resistência em algumas pessoas e é uma guerra da qual me estou a cansar. Por isso e porque não estou disposta a desistir de uma coisa que eu quero mesmo manter, por questões de higiene e porque não me apetece, nem tenho tempo para andar sempre a limpar, decidi aceitar uma sugestão da minha mãe: aquelas coisas descartáveis que cobrem os sapatos, usadas nos hospitais. Assim, quem se sente desconfortável a descalçar-se, pode servir-se daquilo e acho que é um bom meio-termo, que agrada a ambas as partes, pois podem manter os sapatos nos pés e eu a casa limpa. 

Porém, não sabia onde encontrar isto e coloquei a questão num grupo do facebook. Cometi foi o erro crasso de explicar demais, disse porque queria encontrar o artigo. E todo o post, que era só uma pergunta simples, virou um banzé todo o tamanho. Até desisti de responder aos comentários que não eram direccionados para o que eu tinha perguntado. Mas surgiram algumas muito indignadas com a MINHA opção de como receber as pessoas na MINHA casa, o que acho extraordinário. Por saber que algumas pessoas não gostam muito desta prática é que estou a tentar encontrar uma forma de todos se sentirem confortáveis: eu e as visitas! Mas várias a dizer que nunca entrariam numa casa onde lhes pedissem para deixar os sapatos à porta, que é falta de ética (na minha terra, ética é um conjunto de regras de conduta, pelo que devem ter um dicionário diferente do meu...), que não se sentiriam bem-vindas e toda uma série de coisas, até me disseram para ir ao médico, vejam bem. 😂

Já aprendi a rir-me destes comentários ridículos e a ignorar opiniões não solicitadas, porque não estou para me chatear, ainda por cima com pessoas que não conheço de parte alguma. Em muitos países, isto é uma prática habitual e todos o fazem, mas como não faz parte da nossa cultura, já é um bicho de 7 cabeças se alguém o quer fazer. E não é porque gostamos de ter a casa limpa ou livre de bactérias, ou para evitar que crianças andem em cima de toda a porcaria que vem da rua, não! É porque queremos ser diferentes e não passa de uma paneleirice.

Acho que nunca uma publicação minha teve tantos comentários, foi assim uma coisa do outro mundo. Só porque as pessoas não sabem respeitar o que é diferente da sua realidade. Quem lesse alguns dos comentários, pensaria até que eu estava a convidar a malta do grupo para vir cá a casa! 😂

Amor


Provavelmente, o melhor momento do meu domingo. Há lá coisa melhor? Tanto amor! 💕

sábado, 10 de novembro de 2018

TAG O que eu mais gosto


Fui nomeada pela Teresa, do Ontem é só memória, para responder a esta TAG. Assim, aproveitando uns minutinhos em que a pulguinha está a dormir, deixo-vos as minhas respostas.

1- Carnaval ou ficar em casa?
Preferia ficar em casa, mas como tenho um filho com 9 anos, geralmente, ando com ele na rua. Eu faço um frete enorme, mas ele adora :)

2- Beber refrigerante ou beber água?
Água.

3- Jogar playstation ou no telemóvel?
Tempos houve em que jogava muita PS, agora não. Fico-me pelo telemóvel, mas pouco, que também já não sou muito dada a jogos.

4- Apanhar sol ou fugir dele?
Fugir sempre que posso!

5- Calça jeans ou bermudas?
Leggings ou jeggings. Não uso jeans, nem bermudas.

6- Som alto ou fones?
Depende da música e do estado de espírito no momento.

7- Lavar o cabelo todos os dias ou de vez em quando?
Quando fica um dia por lavar, é ocasional. Geralmente, faz-me confusão não o lavar todos os dias.

8- Pintar o cabelo ou deixar natural?
Passo muito tempo sem o pintar, mas se não tivesse que dispender tanto tempo e dinheiro nisso, fazia-o regularmente, gosto muito.

9- Acampar ou ir a concerto?
Pouco fui a concertos, mas vou optar por essa. Odeio acampar.

10- Comer à mesa ou no sofá?
Quase sempre no sofá. Eu sei, maus hábitos, ahah!

11- Computador fixo ou portátil?
Portátil.

12- Falar muito, ou escutar muito?
Mais escutar do que falar.

13- Óculos de sol ou boné?
Óculos de sol.

14- Comer em casa ou na rua?
Sou muito preguiçosa para sair, mas também o sou para cozinhar (não que não o saiba fazer, mas é com cada preguiça!), portanto, se puder ser comida comprada na rua para comer em casa, é o ideal para mim, eheh!

15- Ver um filme em casa ou no cinema?
Quase sempre em casa, não é muito frequente ir ao cinema. Também o preço dos bilhetes está pela hora da morte...


Quem não figurar nos nomeados e quiser levar a TAG na mesma, estão à vontade, depois passo nos vossos cantinhos para espreitar as respostas! 

Nomeados
Cláudia, do Marés
J*, do Jus à Ju
Susana, do Ao Virar da Esquina
Ana Rita, do Margherita
Titica Deia, d'A Titica

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

2 semanas depois


Duas semanas de bebé Alice. 52 cm e 4 kg.

A amamentação não tem corrido muito bem, a pequena na maminha fica com fome, mesmo depois de se ter habituado a pegar. De maneiras que, como estava a ser um stress para as duas, optámos por dar leite adaptado e pronto. Sempre disse que iria tentar (e tenho, realmente, pena por ela não ficar satisfeita), mas que não iria massacrar até à exaustão, se visse que não resultava. Está neste momento a 120 ml.

Já apanhou a manha do colinho (se eles não aprendem depressa o que é bom!) e é difícil de ficar sossegada na alcofa ou na cama se ainda estiver acordada. Adormece no colo, o que é uma chatice. Durante a noite não contrariamos isto para que não acorde o prédio inteiro, mas durante o dia, de vez em quando, vai ficando na alcofa a chorar até perceber que não a vamos pegar. Passei por isto com o meu filho e até bem tarde me adormeceu no colo, sendo que nem sentada podia estar, tinha que ser de um lado para o outro e a embalá-lo. Não queria passar por isso com esta também.

Gosta de adormecer na maminha, no colo ou a beber biberão, mas chucha é coisa que não lhe agrada muito. Já vai pegando, uma vez por outra, mas gosta é de sentir o leite quentinho a escorregar-lhe pela goela para se deixar dormir. Ora, a chucha não deita nada, pelo que lhe dura pouco tempo na boca, depressa é cuspida.

Detesta quando lhe lavamos a cabeça no banho, grita desalmadamente (ainda lhe lavamos a cabeça com ela fora da banheira) e fica vermelha, vermelha! Mas quando a deitamos dentro da banheira, com o rabinho de molho, cala-se logo. Só volta a abrir a goela quando o banho acaba e berra o tempo todo enquanto a limpamos e vestimos, até ao momento em que lhe damos o biberão.

Já tirei os agrafos da cesariana e hoje, finalmente, tomei banho em condições e sozinha pela primeira vez desde que tive a bebé. Até aqui, estava sempre condicionada, fosse porque tinha os agrafos, porque não me dobrava, ou não podia molhar o penso, ou porque fiz alergia ao penso impermeável, ou tinha dores, a cicatriz inflamou um bocadinho e levou mais tempo a sarar, ou não me conseguia limpar sozinha, ou tinha que tomar banho de gato, enfim. Hoje foi-me devolvida a minha independência para fazer uma coisa tão simples como tomar um duche completo sozinha.

Não tenho tempo para nada neste momento, ela consome-me o tempo todo e o pouco que tenho livre acabo por usar para ir fazendo coisas cá por casa ou, muitas vezes, dormir! Que bem falta me faz. Mas, como é óbvio, é a menina mais linda, a princesinha da família. Está a ser uma fase de adaptação, mas estou muito contente por tê-la, enfim, cá fora. É uma lindona! 

sábado, 3 de novembro de 2018

Ser pai

Ontem veio jantar cá a casa um casal, pais de uma bebé de dois meses, que me fez perceber a sorte que tenho com o marido que escolhi. O Bruno é um paizão babado mesmo, a Alice é a menina do papá e ele anda sempre de roda dela, a tentar perceber se está tudo bem, se comeu o suficiente, se quer arrotar, se tem a fralda limpa, se tem sono, se tem soluços, se não parou de respirar, se tem o pescocinho limpo ou se escorreu para lá leite, se tem frio... enfim, questiona tudo e está sempre atento. 

É capaz de passar imenso tempo com ela ao colo e faz tudo: dá-lhe banho, muda-lhe as fraldas, veste-a, adormece-a, coloca-a para arrotar, prepara-lhe o leite quando é hora de dar o da lata, dá-lhe o suplemento. Até canta para ela! Também tem colaborado na limpeza da casa, na preparação das refeições e nas tarefas domésticas em geral. E sempre que é preciso alguma coisa do supermercado ou da farmácia lá vai ele. Como passei por uma cesariana e me custa um bocadinho limpar as pernas depois do banho, ele ajuda-me. Se a Alice chora durante a noite, ele levanta-se, tal como eu.

A dinâmica deste casal que cá veio é completamente diferente. O pai não troca uma fralda, nem dá banho à filha, porque lhe faz confusão, por "ser menina". Desculpas, digo eu... Quando a filha chora, se ele lhe pega, é para ir levar à mãe. A rapariga não pode ir à sanita ou tomar banho sem que o marido lhe leve a criança, porque esta estava a chorar. E só ela é que acorda durante a noite para cuidar da bebé. Meu rico marido...

Da maternidade

Se me perguntarem como é a maternidade... posso responder que é das coisas que mais me preenche, que é a forma mais pura de amor. Mas isso é...