Estive quase 5 meses sem fumar, sem sentir a falta, sem me fazer diferença alguma. Quando perdi o meu bebé, voltei a pegar num cigarro. Precisei. Senti a falta. Não queria saber. Agora, quase dois meses depois, ainda não consegui voltar a deixar. Vou fazê-lo! Mas ainda não. Retomei a minha vida, voltei com toda a energia ao exercício físico, comecei a explorar opções para uma alimentação mais saudável e tenho sido relativamente bem sucedida nesse campo. Quando a minha baixa médica acabou, senti que me fez bem, contrariamente ao que esperava, voltar a ver pessoas, a conviver, a sair de casa. Senti-me com força. Hoje soube que nasceu a filha de um casal meu conhecido. Vi-o anunciado no facebook das pessoas em questão, com uma fotografia da criança. E tive uma crise de choro. Sinto-me sem forças. Como se tivessem voltado a arrancar-me um pedaço de mim. Como se tivesse voltado a perder o chão. Pensei que já tinha ultrapassado isto. Pensei que já era capaz de seguir em frente. Afinal, parece que não. Ainda dói...
quarta-feira, 16 de março de 2016
Recaídas...
Estive quase 5 meses sem fumar, sem sentir a falta, sem me fazer diferença alguma. Quando perdi o meu bebé, voltei a pegar num cigarro. Precisei. Senti a falta. Não queria saber. Agora, quase dois meses depois, ainda não consegui voltar a deixar. Vou fazê-lo! Mas ainda não. Retomei a minha vida, voltei com toda a energia ao exercício físico, comecei a explorar opções para uma alimentação mais saudável e tenho sido relativamente bem sucedida nesse campo. Quando a minha baixa médica acabou, senti que me fez bem, contrariamente ao que esperava, voltar a ver pessoas, a conviver, a sair de casa. Senti-me com força. Hoje soube que nasceu a filha de um casal meu conhecido. Vi-o anunciado no facebook das pessoas em questão, com uma fotografia da criança. E tive uma crise de choro. Sinto-me sem forças. Como se tivessem voltado a arrancar-me um pedaço de mim. Como se tivesse voltado a perder o chão. Pensei que já tinha ultrapassado isto. Pensei que já era capaz de seguir em frente. Afinal, parece que não. Ainda dói...
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Muita força imagino que não deva ser nada mas nada nada fácil.
ResponderEliminarNestas alturas o melhor é recorre mesmo a nós próprios à nossa voz.
<3
ResponderEliminarCy... só posso mesmo deixar os meus sentimentos.
ResponderEliminarPosso estar a fazer uma comparação meio idiota, mas ao fim de quase 11 anos da morte do meu pai e eu ainda não consegui superar... fui aprendendo a lidar com a dor, mas a verdade é que nunca passou e cada vez que o recordo ou sonho com ele acabo sempre por ficar lavado em lágrimas.
Quanto ao tabaco, a mente manda sempre mais que o resto. E sabes disso que já deixaste uma vez.
Força nisso.
Deve ser uma situação muito complicada e difícil de digerir. Muita força, muita coragem é o que te posso desejar.
ResponderEliminarQuando uma parte de nós não está bem, parece que todas as outras vão por aí abaixo. Mas é uma questão de tempo e de força pessoal Tu consegues.
Bjs
Beijinho grande e muita força!
ResponderEliminarBeijinho grande cheio de força.
ResponderEliminarBeatriz, bem-vinda. Nada fácil :/ às vezes, apetece-me sucumbir à tristeza e ficar no meu canto.
ResponderEliminarK, <3 :*
LionMaster, não é uma comparação idiota. As perdas são tão difíceis... e quanto ao tabaco, irei deixar novamente. Foi um refúgio... mas vai acabar!
D. é difícil de gerir, sim. Ainda não lido bem com a proximidade com bebés, grávidas e coisas relacionadas... e eu acredito que vou conseguir superar. Mas até lá é isto :/
Jo, obrigada! Beijinho
Donna Maria obrigada :) beijinhos
Não há prazo para a tristeza e o vazio que se sente após uma perda, cada pessoa leva o seu tempo e além disso acho que estas coisas são como ondas, vão e vêem. Continua a cuidar de ti e a ser paciente contigo mesma. Força!
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