terça-feira, 19 de abril de 2016

Pós-aborto

Hoje fui, finalmente, fazer a ecografia para ver se ficou tudo limpo, se não havia anomalias e se estava tudo bem aqui nos interiores. E está. Mas foi um aperto no coração ir fazer uma ecografia e ver apenas vazio... será que esta sensação algum dia vai desaparecer?

9 comentários:

  1. Não imagino, sequer, qual será a sensação... muita força!

    Beijinhos

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  2. Força!

    Beijinhos
    food&emotions
    http://fefoodemotions.blogspot.pt

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  3. Não sabia que as coisas tinham corrido mal :( Lamento imenso :( Também passei pela mesma experiência (numa fase muito precoce da gravidez) e foi realmente complicado de gerir, embora no meu caso tenha sido diferente porque não sabia ainda que estava grávida. Fico mesmo triste por teres passado por isso :(

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  4. Obrigada a todas :*

    Joana, pois... eu sabia, foi pensado, planeado e muito desejado. No entanto, o facto de não saberes que estavas grávida não retira o impacto que isso tem numa mulher. Acho que ninguém devia passar por isso, é uma violência enorme a todos os níveis :( mas agora que estás tão grávida, hás-de dizer-me como é que conseguiste ultrapassar de modo a conseguires engravidar novamente. É que eu não me sinto preparada nem para pensar nisso...

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  5. Eu acho que retirou algum impacto porque fiquei meia 'anestesiada' e porque ainda não estava vinculada a nível emocional ao bebé que nem sabia que existia (ainda nem estávamos oficialmente 'a tentar engravidar' sequer). Depois senti isso durante todo o primeiro trimestre desta gravidez: a dificuldade em ligar-me, porque pensava constantemente que algo poderia correr mal.

    O que te vou dizer não te vai ajudar, mas é a verdade: a mim ajudou-me muito ser médica e ver as coisas de um ponto de vista biológico. Mas o meu caso foi diferente: naquela fase da gravidez (estaria de 4 semanas) o meu bebé era ainda um conjunto de células. Foi complicado, mas consegui distanciar-me de uma forma razoável. Fiquei triste, mas continuámos a tentar e engravidei logo no mês seguinte. Eu sei que isto não é de todo o que queres ouvir, mas no meu caso sinto que a frieza e o distanciamento que a profissão me
    trouxe me ajudaram.

    E sabes qual é a diferença? Ainda não era mãe. É que agora sim sei que sofreria muito mais. Na altura este paleio todo do conjunto de células deixou-me mais 'em paz' com o que aconteceu, mas agora que efectivamente tenho um bebé (na barriga, mas já é o meu bebé) e me sinto mãe até o aborto me começou a fazer confusão (o que, confesso, não acontecia antes).

    Toma o teu tempo, a sério. É uma fase complicada e terás de te adaptar. Eventualmente a vontade chegará outra vez :) Até lá é perfeitamente aceitável e até saudável que lambas as feridas, que sofras, que te entristeças, que te revoltes e que faças o teu processo de luto.

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  6. claro que vai desaparecer. beijinhos ;)

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  7. Joana,

    pois, compreendo essa parte. A minha visão da gravidez não foi a mesma nesta como foi na 1ª (que não foi planeada e onde ainda não era mãe, mas na qual, felizmente, correu tudo bem). Mas acho que numa próxima gravidez, há sempre aquele receio depois de um incidente destes.

    Eu não sou médica, mas também sei que o meu bebé ainda não estava formado e, racionalmente, sei que era um "conjunto de células". Mas era o meu bebé em desenvolvimento, sabes... E não consegui distanciar-me tanto da parte emocional como gostaria!

    Obrigada pelas palavras :)


    Anita, obrigada. Beijinho! :)

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