Mostrar mensagens com a etiqueta mudanças. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta mudanças. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Uma nova etapa


Hoje é, oficialmente, o primeiro dia de escola. Na 6ª foi a apresentação à directora de turma e a visita à escola, a reunião geral de pais e a entrega dos cartões de aluno. O meu filho vai sair de casa às 8h40 e, enquanto vos escrevo (8h15), ele está praticamente despachado. O que é assim qualquer coisa de inédito porque ele é uma criança que não conhece o significado de "rápido". Só tem uma velocidade e é devagar-devagarinho-parado. Com ele tem que ser tudo feito com antecedência. Passou 4 anos da primária a chegar em cima da hora ou 5/10 minutos depois, sempre um stress de manhã connosco em cima dele para se despachar.

Contudo, ele está tão nervoso que adormeceu tarde, apesar de se ter deitado cedinho, não dormiu nada de jeito e acordou cedo. Despachou-se bem depressa e está pronto para sair. Ele não está muito entusiasmado com a mudança. Não queria sair da primária e está um bocado renitente com a ida para a preparatória. Mas nós temos feito tudo para tentar animá-lo e fazê-lo ver que vai ser giro e que vai correr bem. 

Mudei a arrumação da escrivaninha dele, para poder ter os livros, os cadernos e o restante material escolar organizado (na primária, ficava tudo na escola). Fiz-lhe um horário que colei no interior da porta da escrivaninha e outro para andar na carteira, ambos com legendas de todas as siglas, para ele não ter dúvidas. Andar com carteira também é uma novidade, mas precisa para transportar o horário e o cartão da escola, pelo menos. Confirmámos se ele percebia tudo o que está no horário. Arrumou a mochila pela primeira vez, verificando as disciplinas que ia ter.

É uma mudança grande, com tudo o que implica passar de uma primária para uma escola de 2º e 3º ciclos. Mas acredito (e espero) que vai correr tudo bem e que ele até vai gostar. Em breve, vai receber um telemóvel. E começar a ir sozinho para a escola, que até é perto, mas ainda assim me deixa um pouco inquieta. 

Confesso que também estou um bocadinho nervosa, porque quero muito que ele se adapte. Que não se esqueça da mochila numa sala qualquer ou na rua, porque agora vai ter que mudar de sala entre aulas. Que não perca o aparelho dos dentes, porque vai ter que o tirar para comer. Que não chegue atrasado às aulas por se ir aventurar para a fila do bar. Que não sofra de bullying por parte de colegas que são novos para ele. Que aprenda a lidar melhor com as frustrações.

Estou orgulhosa do percurso dele até aqui e com o coração de mãe a transbordar de amor por vê-lo a crescer. Desejo-lhe toda a sorte e vou ficar aqui a pedir ao universo que tudo corra bem com o meu bebé grande.

sábado, 16 de dezembro de 2017

Trabalhar à noite


A fábrica onde trabalho anda em mudanças e uma delas são os horários. Há uma semana, comecei a fazer o turno da noite. Eu sou uma pessoa muito sonolenta, mas isso, neste caso, abona a meu favor, porque consigo dormir bem de dia. Basta encostar-me, que adormeço em qualquer lado, seja a que horas for. Muitos colegas meus queixam-se que não conseguem, porque há sempre barulhinhos que não se ouvem durante a noite, ou porque os filhos vão almoçar a casa, ou porque não têm sono quando saem e não se deitam logo, ou porque se deitam e só conseguem descansar 3 ou 4 horas... seja qual for o motivo, a maioria das pessoas não se sente capaz de descansar convenientemente quando trabalha a noite toda. Eu, para dizer a verdade, não me importo. E acho que posso até dizer que, dos três turnos, é o que me custa menos. Em primeiro lugar, é menos uma hora de trabalho; em segundo lugar, não preciso acordar de madrugada, no auge do frio. O turno que mais me custa é o da manhã; não gosto de acordar forçada pelo despertador e ter que sair pouco depois para ir trabalhar. Prefiro assim, adormeço pela manhã, depois do banhinho tomado, acordo, lancho, passo tempo com o meu filhote, faço o que há para fazer, janto... descanso um bocadinho e, depois sim, vou trabalhar. A minha experiência, até agora, tinha sido com manhãs e tardes/noites, no máximo, até à 1h da manhã. Não sabia como era passar a noite a trabalhar, mas confesso que não é mesmo nada mau!

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Mudanças! Sempre difíceis...


Como referi no meu último post, decidi fazer uma mudança na minha vida profissional. Saí da fábrica onde trabalhei 5 anos. Dia 2 vou começar formação noutra empresa. Hoje foi o meu último dia. Sou, geralmente, uma pessoa um pouco fria e desligada, mas, na verdade, habituei-me às pessoas, ao sítio, às rotinas. Não vou sentir a falta do trabalho, porque não me satisfazia. Mas, certamente, vou sentir muito a falta das pessoas. Levei bolinhos para a despedida e andei a distribuir beijinhos e abraços (raríssimo em mim, não sou nada dada a essas mariquices!). Este dia traz-me uma mistura de sentimentos. Deixar aquele trabalho para trás dá-me uma sensação de liberdade, de leveza, mesmo sabendo que vou iniciar outro dentro de uma semana. É saber que vou mudar de chefia, de colegas, de local de trabalho, de horários. Vou trabalhar por turnos rotativos em vez de apenas um fixo. Vou, em determinada altura, ter uma folga rotativa e outra ao domingo, em vez de ter o fim-de-semana fixo. Vou deixar de ser uma trabalhadora temporária, ao fim de anos a trabalhar nesse regime. Vou mudar de ares e iniciar uma nova etapa. É uma sensação boa. Por outro lado, deixa-me com uma nostalgia imensa, um peso no peito. Desde o momento em que cheguei à paragem de autocarro esta manhã, até sair para voltar para casa, senti tudo com mais intensidade do que em qualquer outro dia. Estar na paragem às 7h30, abrir o cacifo no balneário para me preparar para mais um dia, percorrer aquele caminho da nave fabril até ao armazém, o almoço naquele refeitório, todas as conversas, convívio e brincadeiras com os colegas, as piadas privadas. No fim do dia, quando retirei todas as minhas coisas do cacifo, senti um aperto no peito e despedi-me daquele local de vez. Passei o dia a despedir-me das pessoas, a falar sobre o assunto e aguentei firme todas as palavras de apoio, de força e de carinho, todos os abraços apertados, todos os elogios e beijinhos repenicados. Assim que me sentei no autocarro para voltar para casa, desabei. Silenciosa, sentada no meu banco, encostada à janela, chorei. Foi uma escolha minha, fi-lo por opção e aceitei as consequências desta mudança que quis fazer. Mas, naquele momento, senti que estava a deixar a minha segunda casa.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Novidades...

Despedi-me. Há 5 anos, entrei numa fábrica, onde acabei por travar conhecimento com muita gente e trabalhar com pessoas muito porreiras. Esta é a minha última semana lá. Vou sair por opção. Dali levo a minha primeira experiência em ambiente fabril, a aprendizagem do trabalho em linha de montagem e armazém; a primeira vez que tive que usar farda e o primeiro contacto com o ramo automóvel. Em 2012, pus o pé naquela fábrica com receio de não me habituar àquele tipo de trabalho, perdi-me meia dúzia de vezes nos primeiros dias e, agora, conheço de uma ponta à outra aquele espaço que já me é tão familiar. Surgiu uma nova oportunidade também em fábrica, mas com bastante melhores condições e regalias. Há cerca de um mês que comecei o processo de recrutamento, sempre sem saber se chegaria ao fim. Na semana passada, passei a última fase. Já entreguei toda a documentação e experimentei o fardamento. O passo seguinte foi contactar a empresa de trabalho temporário que me emprega actualmente e assinar a carta de rescisão. Hoje falei com o meu chefe. E já comecei a dizer aos meus colegas que o meu percurso ali está a chegar ao fim. Confesso que estava confortável ali e tenho algum (muito!) receio que as coisas não corram bem, não vou mentir. Mas não quero acabar num trabalho que não é o que desejo, com condições muito abaixo daquilo que quero para a minha vida. Achei que devia arriscar. Agora, vamos ver!

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Laura Prepon

Quando comecei a ver a série Orange is the New Black, reconheci a actriz Laura Prepon, a personagem Alex Vause. Sabia que a conhecia de algum lado, que já a tinha visto noutra série ou filme, mas não conseguia, nem por nada, lembrar-me onde.

Alex

Alex

Há uns dias, ao assistir a um episódio repetido da série How I Met Your Mother, um que já vi mais do que uma vez, percebi de onde a reconhecia. Interpretou o papel de Karen, uma ex-namorada de faculdade de Ted, a personagem principal. Tão diferente de um papel para o outro, que me levou meses a perceber quem era! Na foto acima, está Laura como Alex, em OITNB. Na de baixo, como Karen, em HIMYM.

Karen

Karen

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Before and after


Hoje deixo-vos com mais um pedacinho de mim: um before/after. Na primeira foto, tinha 16 anos. Na segunda, já tinha os 28 que tenho agora. Reparo, sinceramente, que não estou muito diferente! Mesmo a maneira de vestir, confesso que seria perfeitamente capaz de usar o que tenho na primeira foto, menos as meias até ao joelho que, na altura da escola, eram a minha imagem de marca. E vocês? Notam uma grande diferença na vossa imagem de há 12 anos para cá?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Mudança ou revelação?

Conhecemos as pessoas durante anos. Ou pensamos que as conhecemos. Sabemos-lhes as manias, os hábitos, a maneira de pensar, a forma como tomam decisões e os caminhos que escolhem percorrer. E durante esse tempo as atitudes da pessoa vão de encontro àquilo que pensamos saber sobre ela. Mas a partir de uma certa altura da vida, as atitudes começam a ser surpreendentes, as decisões que a pessoa toma são exactamente aquelas que nós pensámos que nunca iria tomar e percebemos que já nada do que pensávamos saber sobre ela é verdade. Assim, uma pessoa que, em tempos, pudemos dizer que conhecíamos como a palma da nossa mão, torna-se um perfeito desconhecido. Suscita em nós desprezo, raiva, desdém, para não dizer coisas piores, onde em tempos existiu cumplicidade, amizade, compreensão, bom senso. Quando algo assim acontece, penso: será que a pessoa sempre foi assim, todos estes anos? E eu, burra, não percebi?! Ou será possível que alguém possa mudar tanto que se torne numa pessoa completamente diferente? Como é que algo assim acontece e não se dá conta?

domingo, 4 de dezembro de 2016

Serei só eu?


Quando vivia em casa dos meus pais, eu não era assim. Juro que não! Mas desde que saí de casa deles, gradualmente, tenho vindo a tornar-me muito mais organizada e assim quase a roçar o obssessivo-compulsivo com a arrumação e a limpeza da casa. Não me lembro, em casa dos meus pais, de fazer a cama em circunstância alguma, por exemplo. Toda a roupa usada andava espalhada por cantos do meu quarto, pendurada em cadeiras, nos pés da cama, na maçaneta da porta ou sabe deus onde. Agora, as camas estão sempre impecavelmente feitas. E quando digo impecavelmente é sem vincos, com as almofadas alinhadas, as mantas de igual tamanho de ambos os lados da cama. Não há roupas penduradas em lado nenhum, cada um de nós tem um cantinho no armário para a roupa usada e nas cadeiras da cozinha só é permitido um casaco por pessoa, aquele que é usado diariamente. Se decidimos trocar, o outro volta a correr para o roupeiro. A loiça raramente fica por lavar de um dia para o outro. O chão é aspirado quase diariamente, o pó limpo uma vez durante a semana, as loiças do WC passados a pano também uma vez por semana, por causa da humidade que se vai juntando ao pó e a limpeza geral feita todos os fins de semana. Não suporto gotas de água no chão, se isso acontece na cozinha ou no WC, limpo imediatamente para evitar pisar e ficar manchas pelo chão fora. Descalço-me à porta e obrigo toda a gente a fazer o mesmo. Olho para trás e vejo a pessoa que vivia em casa dos meus pais, volto ao presente e vejo-me ao espelho... e penso "Mas o que raio te aconteceu?!".

domingo, 15 de maio de 2016

Mudanças

Conforme já aqui disse, o treino tem-me dado mais força, flexibilidade e, claro, juntamente com a alimentação saudável, ajudado a eliminar kg a mais. Neste momento, contabilizo 7 kg a menos no espaço de um mês.

Coisas que não conseguia fazer antes e agora consigo

O Cisne

Agarrar ambos os pés

Tocar com o nariz no joelho

Finalmente, apesar de serem apenas 7 kg e de ter ainda muito caminho a percorrer, um antes e um depois


Antes

Depois


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Mudança

Há três anos, saía à noite todas as sextas e sábados; trabalhava e o que ganhava era gasto em saídas, compras e coisas pouco úteis; não tinha ninguém a depender de mim e agia sem pensar; era impulsiva; a minha insegurança influenciava as minhas decisões; tinha uma constante necessidade de ter gente à minha volta; tinha um namorado que adorava e que julgava ser para a vida; ficava acordada a noite toda à conversa com amigos na net; todas as semanas conhecia gente nova; fazer directas era o prato do dia; não sabia medir quantidades na cozinha e isso pouco me preocupava; a minha vida girava à volta do meu namorado e dos meus amigos; não tinha nenhuma amiga com filhos, nem nenhuma que para lá caminhasse.

Hoje, saio à noite de vez em quando e, raramente, os dois dias; terminei o curso que queria e estou a esforçar-me mais do que alguma vez o fiz para arranjar emprego; o dinheiro que vou tendo é gasto moderadamente e não me lembro da última vez que comprei roupa; tenho uma pequena pessoa a depender de mim e, antes de fazer ou combinar seja o que for, tenho que o ter em conta primeiro; não faço nada sem ponderar todos os prós e contras; a insegurança é uma parte mínima daquilo que sou hoje; passo a maior parte do tempo sozinha e a minha lista de amigos reduziu drasticamente; namorado nem vê-lo; à meia noite já tenho sono e ficar acordada a noite toda na net é impensável; contam-se pelos dedos as vezes que conheci gente nova este ano; directas são coisa rara e o depois requer muitas horas de sono; agora, todos os dias tenho que cozinhar e preocupo-me em aprender a fazer coisas novas; a minha vida gira à volta do meu filho, a minha prioridade número um; desde que engravidei, já perdi a conta à quantidade de mulheres grávidas e mamãs que já conheci.

Dizem que as pessoas não mudam. E talvez seja verdade. Não mudam, a base do que são está lá e é sempre a mesma, mas adaptam-se. Ninguém me pode dizer que a pessoa que eu era há três anos é a mesma que sou agora. Tudo isto fez com que tivesse que me ajustar à vida que tenho hoje... e, quando me dizem, que já não me reconhecem, eu apenas sorrio.

Novo emprego, novas aprendizagens

2024 foi um ano de muitas mudanças na minha vida, depois do que aconteceu em setembro de 2023. Mudanças essas que continuam a acontecer no m...