quinta-feira, 21 de julho de 2016

Uma intrusa adorável

Hoje, enquanto andava atarefada entre o banho da prole e o jantar, tocaram-me à campainha. Era uma menina da UNICEF. Não, esta não era a intrusa adorável. Apesar de ser irritantemente simpática, gente que me toca à campainha a horas impróprias e, sobretudo, para me levar dinheiro, nunca é adorável. Enquanto falava com ela, apercebi-me que o meu vizinho de baixo também estava de porta aberta a falar com alguém. Nisto, vem escadas acima a filha dele, uma pequenice de 2 ou 3 anos e passa pelo meio das nossas pernas, infiltrando-se pela minha casa adentro. Nem o pai dela se apercebeu logo, com a conversa, nem eu pude ir logo levá-la, com a pequena ali à minha porta. Pedi ao meu homenzinho de 7 anos para tomar conta dela um bocadinho, já que a fofinha se meteu logo pelo quarto dele, encantada com o monte de carrinhos que ele tinha espalhado no chão. Depois de uns bons 5 minutos, lá o homem veio a chamá-la. Fui ao quarto pegá-la ao colo e ela, ao ver o pai, diz: vou p'ra casa! Ahahah, coisa mais fofa. Uma lata como só as crianças têm.

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