segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Peripécias no shopping


Como disse na última publicação, sobre o passeio a Lisboa, almoçámos no Vasco da Gama. Qualquer pessoa que já tenha feito uma refeição num shopping sabe a selva que aquilo pode ser. As filas na zona da restauração são absolutamente intermináveis entre as 12h e as 14h e, depois, para encontrar uma mesa, é uma odisseia. Na maioria das vezes, parecemos parvos, de tabuleiro na mão, em busca de um lugar vazio. Pior ainda se nem toda a gente quiser o mesmo e cada um tiver que ir a um local diferente buscar comida. É uma aventura. Quando vaga uma mesa, vai tudo a correr para lá, é o salve-se quem puder. Mas a coisa que mais me enerva, assim mesmo até ao âmago, são as pessoas a ocupar mesas sem estarem a comer. Devia haver pessoas a patrulhar isso. A sério, que falta de respeito! Eu não o faço, porque acho ridículo. Por isso, é que depois sou a parva com o tabuleiro na mão à procura de sítio para me sentar a comer. Os outros é que são espertos, na verdade. Sentam-se e esperam que quem está com eles traga a comida, garantindo assim a mesa. No Vasco da Gama estavam duas mulheres a ocupar três mesas! Uma em cada mesa e uma data de casacos e malas na terceira. Perto de nós, estava um homem sozinho e o B. ainda lhe foi perguntar se estava a usufruir da mesa, porque nós já tínhamos a comida e ele não. Claro que não se levantou e ainda ficou indignado. A vontade qual era? Mandá-lo para o c*ralho. Assim, acabámos por ficar naqueles balcões com bancos altos, que servem como mesas também. Eu e o L. sentámo-nos e o B. ficou de pé no meio de nós (não havia cadeira livre), já a espumar de raiva e a dizer que ia comer de pé para não se chatear mais. Ao meu lado, estava um casal a ocupar as duas cadeiras do lado também ainda sem o almoço. Eu aproximei a minha cadeira o máximo possível e sentei-me a comer, até que se devem ter sentido incomodados por eu, praticamente, estar ao colo deles, e levantaram-se. Lá me cheguei para o lado para o B. poder sentar-se também. Toda uma camada de nervos só para fazer a porra de uma refeição! Pelo que tomei uma decisão. A partir de agora, quando for almoçar/jantar a um centro comercial, se já estiver atendida e houver pessoas a ocupar mesas sem as usar, vou sentar-me. E depois quero vê-las a ter a coragem de correr comigo.

8 comentários:

  1. É por estas e por outras que eu evito comer em centros comerciais. É um caos e ninguém se respeita... Experimentaram ir à esplanada de fora? Normalmente lá há lugares. Em dias bons :p

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    1. Ah, sim! Lá fora, havia... Estava era um ventinho cortante, assim geladinho mesmo :P

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  2. Bom, se por um lado te entendo, por outro lado não entendo... as pessoas "reservam" a mesa exactamente para não terem de estar de pé, de plantão, como vocês estiveram. Uma coisa é deixarem casacos a reservar... outra coisa completamente diferente é estar uma pessoa sentada. Na minha família quando íamos ao shopping, íamos 5 ou 6 todos juntos... ora, era impossível sentarmos todos ao mesmo tempo, especialmente indo a sítios diferentes. E é bem mais complicado arranjar mesa para seis. :) Ora, um ficava sentado enquanto os outros cinco iam buscar a comida e, quando o primeiro mais rápido regressasse, o primeiro "reserva" ia buscar a sua. Só assim era viável.

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    1. Pois, mas isso só acontece pq há sempre pessoas a reservar, é um ciclo vicioso. Como há sempre pessoas sem comida nas mesas vazias, os outros têm q esperar. E para evitar isso vão reservar. Ora... Eu não sou capaz de fazer isso, sinto-me mal por estar numa mesa sem a refeição qd há pessoas já a precisar.

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  3. Também evito comer em shoppings por causa disso! Gosto de comer com calma!

    Bjxxx
    Ontem é só Memória | Facebook | Instagram

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  4. É mesmo uma situação chata. Às vezes, nem esses bancos altos se arranja.

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  5. Por aqui e a mm coisa, agora quando sabemos que la queremos ir, vamos com antecedencia

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Sempre fui uma pessoa saudosista. Sempre fui muito de fotografar tudo para ter memórias físicas de todos os momentos. Mas desde que acontece...