quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Estudos do outro mundo

Ter mau feitio aumenta a esperança média de vida, dizem eles neste estudo feito na Alemanha.

"(...) quando alguém contém sentimentos e emoções fortes, acelera a pulsação arterial, duplicando riscos de hipertensão e de doenças cardiovasculares", dizem eles.

Eu sou sempre um bocado céptica nestes estudos e acabei de levar uma amiga aos arames (já devia estar habituada às coisas que digo, mas enerva-se sempre, ahahahah!) porque, quando ela publicou isto no facebook, o meu comentário foi: "Olha que bom saber, LOL. Assim, se um autocarro nos levar à frente, ou coisa do género, tamos safas!". Sim, sou um bocado bruta e exagerada, mas é só para provar que isso, para mim, é tudo treta. Não é só isso que conta certamente!

Uma pessoa com doenças crónicas, mas que tenha muito mau feitio, não deve, certamente, ter uma esperança média de vida maior do que uma pessoa extremamente saudável só porque esta é mais contida.

Uma pessoa obesa, sedentária e com maus hábitos alimentares com mau feitio também não terá uma esperança média de vida maior do que uma pessoa que se alimenta bem, que não fuma, que faz exercício regularmente e que bebe muita água, mas que não diz palavrões.

Ok, estas coisas até podem ter um fundo de verdade; o que me chateia é as pessoas, muitas vezes, serem retardadas e usarem esse tipo de coisas como se acreditassem que é esse factor apenas que as vai condicionar. E isto aplica-se a vários outros estudos e coisas do género como "beber um copo de vinho todos os dias ajuda a emagrecer" (não vás ao ginásio e enfarda que nem uma mula, que é o vinho que te vai fazer perder peso) ou que "as pessoas baixinhas têm maior esperança de vida" (seriously?) ou que "dormir nu emagrece e reduz o risco de diabetes" (mais uma vez, ginásio para quê?! Dorme como vieste ao mundo e serás saudável!).

PESSOAS! Acordem, sim? Deixem-se de merdas.


P.S. - E, sim, tenho mau feitio. Como já devem ter podido comprovar.

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